segunda-feira, 11 de junho de 2007

Pé no freio!

Bruno Guedes

“Nasce um gênio”. “De outro planeta”. “Futuro campeão da Fórmula 1”. Essas e mais algumas afirmações foram feitas depois do excepcional fim-de-semana do jovem inglês Lewis Hamilton em Montreal, Canadá. Pole position, vitória em tumultuada corrida, enfim, uma exibição maiúscula para um piloto que completou ontem sua sexta prova na categoria. Entretanto, é hora de contermos nossa euforia. A imprensa já rotula Hamilton com a mesma velocidade que o piloto cruza as retas de circuitos mundo a fora.

Lembremos que o jovem corre pela Mclaren. Está dentro de um dos quatro cockpits que podem vencer na F-1. A escuderia inglesa, aliás, tem mostrado um carro mais equilibrado e momentaneamente superior ao da Ferrari. Temos sempre que fazer uma análise diferenciada. Uma coisa é vencer com uma Mclaren, outra é subir ao pódio com uma Honda ou uma Williams.

Hamilton mostrou, nesse seu começo na F-1, muita calma e segurança para responder a pressões, além de regularidade, características que um campeão deve ter. Mas por outro lado, ainda não foram testadas sua capacidade de ser arrojado, de andar no bloco de trás e engolir os adversários, de andar muito mais rápido que o carro; mais quesitos que um ás do volante deve apresentar.

Não quero de forma alguma dizer que Hamilton não será campeão, não será gênio, ou algo assim. Só peço tempo à imprensa e aos fãs da maior competição automobilística do planeta. O rapaz já é fabuloso pelos recordes que está batendo. Mas, pode sucumbir a pressão de ser o próximo de uma lista com nomes como Fangio, Clark, Stewart, Fittipaldi, Lauda, Piquet, Prost, Senna e Schumacher.

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Definitivamente a palavra líder não combina com Vasco da Gama (pelo menos nos últimos sete anos). Mas, o clube da Cruz de Malta está se superando e está em primeiro lugar do Brasileirão, ao lado de Botafogo e Corinthians. Se os adversários até agora foram fracos (dois expressinhos e três recém-promovidos), pelo menos o time já acumulou onze pontos.

Méritos para Celso Roth, que ensinou o time a jogar feio. Como na técnica fica difícil, o Vasco mostra raça e vontade, itens não trabalhados por Renato Gaúcho. Nas próximas cinco rodadas saberemos o clube pode realmente no Brasileirão. Pela frente, Botafogo, São Paulo (fora), Flamengo, Cruzeiro (fora), Santos (casa). Uma prova de fogo para o trabalho do treinador gaúcho.

4 comentários:

Anônimo disse...

Concordo plenamente com suas posições neste post, Bruno. 100%!!

Os Vascaínos de uma maneira geral, se animaram com a sequência de bons resultados, mas se esqueceram que até agora enfrentaram o "filé", e terão de "roer o osso" nas próximas rodadas. O começo não deve ser encarado como algo definitivo, pq o Vasco de Celso Roth passou um mês em treinamentos enqto adversários potenciais na disputa das primeiras posições disputavam jogos decisivos e tinham dois ou três dias na semana para treinarem. Mta gente boa vai subir e evoluir na tabela... Agora, é esperar pra ver!!

Anônimo disse...

realmente temos que ter calma com o jovem piloto mas não e qualquer um que chega na Mclaren e faz o que o hamilton está fazendo!ele tem talento e pose sim ser campeão!
Já o vasco faz seu papel vence os adversários mais fracos e está em primeiro pq fez por onde!

Anônimo disse...

Eu estou animado com o Hamilton...

Vasco: Aí vem balangadas sequênciais...

Renan AIESEC disse...

gostei do post bruno
e gostaria de falar que o Hamilton já mostrou muito arrojo em alguns instantes das corridas....em uma dessas deixou Alonso pra trás e não se intimidou, não tirou o pé e entrou junto na curva...
só de ele ter falado que não quer ser nenhum RUBINHo, já me faz ser seu fã!eheheh
Vasco e corinthians, desacreditados mas estão lá...parabens