Podemos até ver em jovens promessas da seleção brasileira Sub- 17, como Lulinha, Alex Teixeira, Rafael, futuros craques. Mas, se a tendência atual de clubes europeus contratarem jogadores ainda bem jovens, provavelmente eles nunca vestirão profissionalmente as camisas de Corinthians, Vasco e Fluminense, respectivamente. Logo, eles entrarão na longa lista de brasileiros negociados com o futebol internacional. E na Europa, como acontece na maioria dos casos, virarão coadjuvantes.
Esse ano alguns garotos arrumaram as malas e atravessaram o Atlântico. Ontem mesmo, o Cruzeiro negociou o atacante Jonathas, desconhecido de muitos, que partiu para o Groningen da Holanda. País que serviu de destino para Paulo Henrique, atacante que animava os torcedores do Atlético Mineiro, e que não fez mais de dez jogos no time de cima. Já William e Alexandre Pato, jogadores que poderiam por muitos anos lotar o Pacaembu e o Beira-Rio, também partiram.
Sem referências dentro dos gramados, e ídolos para acompanhar, o torcedor brasileiro vai perdendo estímulo para torcer. Cada dia que passa, os clubes do exterior levam nossos jogadores e despertam nossa atenção. E os estádios, estão sempre vazios. Uma pena!