sábado, 29 de setembro de 2007
Ainda sobre o “Poderoso Timão”
sexta-feira, 28 de setembro de 2007
Beleza x Eficiência
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
SHOW!!!
Quem pôde acompanhar a partida viu um show a parte de Marta, que anotou 2 dos 4 gols brazucas. Lindos gols por sinal! Os dois deixando as zagueiras adversárias no chão e sem reação. As mulheres brasileiras entraram concentradas e dispostas a quebrar o tabu de nunca terem vencido a seleção principal feminina norte-americana. No final da partida os presentes no Dragon Stadium, na China, aplaudiram de pé a seleção brasileira e, principalmente, a camisa 10 do Brasil, Marta.
Agora é pensar no próximo jogo, e é claro no título. A torcida fica para que a seleção consiga repetir essa belíssima atuação que teve diante dos EUA, e que traga pela 1ª vez o troféu de Campão do Mundo de futebol feminino. Avante Garotas!
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
Só imagem - Autos
Já que essa promissora universidade resolveu proibir o acesso ao youtube, só imagens hoje (e assim será até resolvermos este problema)
0s0005 - Pro Series Chigago - Logan Gomez e Alex Lloyd - A chegada mais apertada do automobilismo
Ser Baixinho é foda...
Da coluna Milton Neves: "Que fim levou" Eddie Irvine...
Pelas Barbas Do Profeta 6
Ave! leitores do Blog...
E mais uma do goleiro do Leônico: Na ultima rodada da Segundona do Baiano, os "Guerreiros da Ladeira" perderam feio: 10x0! Coincidentemente, o absurdo placar era justamente o que precisava o seu adversário, o Guanambi, para se classificar para a final. Ainda mais agravado pelo fato do Leônico ter sofrido cinco gols nos últimos 12 minutos de jogo. Ontem, nosso mito alternativo do blog, Alexandre Pachanka, o Goleiro do Leônico, deu uma entrevista a uma filial da Rede Globo baiana alegando que os jogadores foram ameaçados de morte no vestiário durante o intervalo, quando o placar ainda era 1x0 para o Guanambi. Ele ainda contou que teve uma arma apontada para sua cabeça. Depois da entrevista, a Federação Baiana de Futebol, que até então estava impassível ante a situação, resolveu cancelar a final. "Choro, formigas e um calibre 38" era o filme do século!
Quarta que vem tem mais...
Até!
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
ACORDA BRASIL!
O Mundial Feminino de Futebol se mostrou convidativo neste domingo.Por ser disputado na China, a tabela acabou por convocar os amantes do futebol a acordar mais cedo. A seleção brasileira, grande destaque da primeira fase, prometia mais um baile sob a regência de Marta.
Quem ainda sentia as agruras da ressaca de sábado e demorou para se levantar, certamente perdeu o primeiro gol do Brasil. Isto porque logo aos 4 minutos Formiga arrematou com violência de fora da área e abriu o palcar. Envolvente, a seleção brasileira mostrava porque marcara 10 gols em três jogos, sem tomar nenhum. Aos 22, Marta converteria uma penalidade, ampliava o marcador a abria caminho para a avalanche.
Mas , nos minutos que se seguiram, as brasileiras diminuíram bruscamante o ritmo e passaram a atuar com a mesma disposição de quem acabara de despertar .O brilho de Marta foi ofuscado pela marcação e Cristiane trocou as pedaladas pelos bocejos.
A zagueira Renata, no mesmo "embalo" das demais, complicou a partida no final do primeiro tempo. A brasileira recuou uma bola tão preguiçosa para a goleira Andréia, que deu tempo para a australiana chegar, driblar e descontar. No segundo tempo o jogo continuou em ritmo sonolento. Faltando pouco mais de 20 minutos para o fim, a nossa arqueira mostrou que também não estava nos seus melhores dias. Ao sair atrasada do gol, permitiu o empate das australianas. O balde de água fria acabou surtindo efeito e as brasileiras finalmente acordaram. Aos 30 minutos a habilidosa atacante Cristiane recebeu de costas para a marcação, girou bonito e engavetou.
A suada classificação serviu para a seleção tirar uma lição: Com preguiça só dá pra ver televisão
domingo, 23 de setembro de 2007
Futebol e Mídia - Parte 1
O texto foi retirado da Cidade do Futebol e é de extrema utilidade para todos nós.
O trabalho do comentarista esportivo
Profissão precisa priorizar informações e não o entretenimento para ganhar credibilidade
Equipe Cidade do Futebol
Mais do que qualquer outra área, o jornalismo esportivo tem uma necessidade enorme de imparcialidade e distanciamento dos fatos. Afinal, ao contrário da maioria das editorias de um veículo, essa mexe com a paixão do público. Não é raro encontrar torcedores que conheçam mais sobre a história e a situação de seus times do que os jornalistas que cuidam do noticiário dessas equipes.
No meio desse compromisso com a imparcialidade, os jornalistas ainda sofrem a pressão do entretenimento. O esporte não é apenas uma sucessão de fatos, mas um meio de as pessoas aliviarem a tensão do dia-a-dia. Portanto, o jornalismo esportivo tem (assim como o de variedades) a meta de atingir o grande público e funcionar como ferramenta.
“A participação ideal é aquela capaz de agradar os aficionados e não chatear os que não são conhecedores do assunto. É uma arte que se desenvolve com muito trabalho, treino e humildade para ouvir as críticas e centrar o foco das participações”, diz o livro Manual de Jornalismo Esportivo, de Heródoto Barbeiro e Patrícia Rangel.
O problema é que, em muitos casos, as pessoas perdem a noção do limiar entre jornalismo e entretenimento. E com isso, o jornalismo sério perde espaço para o circo. O comentarista não é um clown e sim um analista do que acontece em campo. O espetáculo em vez da informação é um desrespeito com o público.
Além de ter cuidado com o espetáculo, o jornalista não deve buscar se destacar a partir de comentários desnecessários e incompreensíveis. O comentário não deve ser discursivo e o “achismo” é um atalho para derrubar a credibilidade de qualquer profissional.
Para isso, é importante que o comentarista dê atenção especial à interpretação dos fatos e deixe opiniões de lado na hora de fazer uma participação em um veículo esportivo. A opinião é bem-vinda, mas desde que seja embasada por fatos. E a opinião contundente também sempre dá mais espaço para o jornalista queimar a língua, é claro.
Bibliografia
BARBEIRO, Heródoto e RANGEL, Patrícia. Manual do Jornalismo Esportivo. Editora Contexto, 2006.
Timão Confusão.
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
Hoje vai ser uma festa!
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
Personagens da semana
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
terça-feira, 18 de setembro de 2007
E começa o desfile de craques
Começou hoje o maior e melhor campeonato interclubes do mundo, a Liga dos Campeões. A edição passada da Liga arrecadou 610 milhões de euros (R$ 1,6 bilhão) com direitos de TV e premiação. Isso sem contar o dinheiro que é ganho indiretamente, como ingressos, venda de camisas e objetos com a marca do clube e ganhos com patrocínios. Craques como Ronaldinho Gaúcho, Kaká, Gerrard, Henry, Lampard, estão na competição.
Hoje estrearam times favoritos ao título. O Liverpool empatou fora de casa com o Porto, Milan venceu em casa o Benfica, Real Madrid também venceu na estréia, e a decepção da rodada foi o empate do Chelsea em casa com o inexpressivo Rosenborg. Amanhã outros times de qualidade entram em campo. Arsenal, Inter de Milão, Manchester e Barcelona.
Teoricamente esses times que citei são os favoritos, mas futebol não é lógica, ainda mais em tempos do feio futebol de resultados. Eu apostaria minhas fichas no Milan (por ter mantido o time do ano passado), Real (se reforçou com qualidade e vem jogando bem no Espanhol) e no Barcelona (pela legião de craques). Mas também há times que podem surpreender. Sevilla (é bi campeão da Copa da Uefa), Lyon (sempre monta um bom time mas amarela nas fases finais) e PSV (atual campeão da Holanda). Tudo isso é suposição, vamos entrar na realidade, começou o desfile de craques.
O melhor time será o campeão!
Depois dos devaneios aqui no blog, no Resumo Esportivo e nas discussões de bar, resolvi escrever (para felicidade de Paulo Lopes). A discussão futebol arte x futebol feio pode ser simplificada numa frase: “O melhor time impõe o seu ritmo de jogo”.
Como clube, o São Paulo é um dos poucos, senão o único, que nos últimos anos tenta levantar a moral do futebol brasileiro, nadando na contramão da maré do baixo-nível técnico. Neste torneio, não há dúvidas que é o melhor. Quando ele quer dar show, joga como nos últimos três em casa: 2 a 1 Santos, 6 a 0 Paraná e 5 a 0 Náutico. Quando quer ser eficiente, jogo como nos que provocaram chiliques nos torcedores adversários: 2 a 0 no Vasco, 0 a 0 com o Atlético-MG e 2 a 0 no Botafogo.
Após 3 anos de domínio tricolor, todo o time que enfrenta o clube no Morumbi (e até em casa) se fecha e com isso o São Paulo não conquistou nada neste ano. Muricy (um treinador fraco), com a corda no pescoço, criou um time eficiente e que hoje achou o tom de também jogar bonito. Só não vê isso quem acompanha o time somente fora de casa.
Qual time que está dando show no momento? Pra mim é o Náutico, com duas goleadas. Antes foi o Cruzeiro, que veio depois do Vasco, que sucedeu Botafogo. A busca de alguns por “um-time-que-joga-bonito-que-não-o-São-Paulo” se torna risível, pois a cada meia dúzia de jogos ele busca um novo time ideal. Não se renda ao pragmatismo, mas não se empolgue com brisa passageira, senão pode quebrar a cara.
Arbitragem? No fim de semana, o pênalti do Cruzeiro foi fora da área, o Flamengo teve dois pênaltis não marcados e o São Paulo também teve um pênalti ignorado pela arbitragem. E isso só nos jogos que eu vi. Os erros acontecem para todos os lados, mas é claro que quem está bem não vai se indispôr por um lance de uma partida que ganhou. Por isso não se vê o líder choramingando por aí.
STJD? Um torcedor invade o campo, um treinador manda bater, outro invade o gramado, coloca o dedo no rosto do juiz, um jogador simula ser atingido por uma pilha e a entidade passa a mão na cabeça. Isso sem contar na decisão estapafúrdia do STJD de absolver Dodô e Botafogo, num caso em que ficou decidido em que ninguém merece punição no campo desportivo, como se ele não tivesse sido afetado com o doping. Mas com a Fifa no caso agora, o jogador pode pagar pelo “jeitinho brasileiro de resolver as coisas” e ficar dois anos sem jogar.
Em suma, todos esses itens merecem uma tese de doutorado. O melhor futebol só pode ser ameaçado quando falamos de mata-mata. Aí sim, times feios como o Porto de 2003, a Grécia-2004, o próprio jogo do São Paulo na final do mundial de 2005 e a Itália da Copa 2006 podem ganhar de times superiores. No entanto, é por isso que no Brasileiro se fez justiça e a disputa é por pontos corridos. Assim, o melhor e o mais bonito ao longo do campeonato ganha. Foi assim em 2003, 2004, 2005 (apesar da levagem de dinheiro), 2006 e será em 2007.
Digno de Oscar!
Domingo o panorama não mudou, e os amantes do futebol foram agraciados com mais dois clássicos eletrizantes. Nas Minas Gerais, Cruzeiro e Atlético repetiram o script do jogo do turno: A Raposa abre 2x0 com dois gols de um mesmo jogador. O Galo empata e tem a chance da virada num pênalti. Dessa vez o que muda é o destino da bola. Marinho aproveita a penalidade e estufa as redes. Mas quando todos esperavam a avalanche alvi-negra, o Cruzeiro resolveu respeitar o roteiro. Tinha que ser igualzinho ao primeiro jogo... e Guilherme assim como naquele, faz o terceiro. O jovem também vira para a Raposa, dá numeros finais à partida, e garante o mesmo "happy-end" para a torcida celeste.
Já no Rio, Flamengo e Vasco disputaram o clássico de maior público da rodada . O jogo truncado e amarrado também teve seus lances plásticos. Quando a artilharia vascaína, comandada por Leandro Amaral e Conca, resolvia testar Bruno, surgiam os momentos mais impressionantes do jogo. A muralha rubro-negra, com incrível elasticidade, realizou inúmeras pontes ao longo da partida e impediu que o Vasco voltasse para o G-4. Há de se destacar a superação do Flamengo. Mesmo desfalacada a equipe da Gávea conseguiu equilibrar a partida e se manter fora da zona de rebaixamento com o empate.
Que as futuras rodadas sejam igualmente especiais, e que os torcedores continuem prestigiando seus times!
sexta-feira, 14 de setembro de 2007
Justiça?!
STJD - Essa é a sigla do medo no futebol brasileiro. Não se pode fazer mais nada, que o Tribunal aparece para punir, ou não punir, as situações mais corriqueiras do futebol brasileiro. Não defendo brigas, simulações no esporte bretão.
Mas o que vem acontecendo não é aceitável. Uma das razões é a falta de critérios, e decisões que sempre são convertidas e os culpados em sua maioria saem ilesos.
Outro problema é que os julgamentos são realizados por alguns auditores que ao mesmo tempo, são conselheiros de clubes. Isso gera uma desconfiança do torcedor, e também do próprio campeonato brasileiro.
Jogo bonito
Entre as grandes favoritas, os Estados Unidos já tropeçou contra a Coréia do Norte, a Alemanha contra a Inglaterra. China e Noruega sofreram para vencer Nigéria e Dinamarca, respectivamente. E em quase todos os jogos o equílibrio prevaleceu e o público tem sido premiado com belíssimos espetáculos.
Fica nítida a evolução física das atletas. Ponto para as federações nacionais que passaram a investir no futebol feminino. Investimento que resultou na contratação de técnicos, preparadores físicos, o que aumentou demais a qualidade das meninas.
Pena que no Brasil as coisas continuam erradas na mesma forma. Falta um grande campeonato, falta até estrutura básica a seleção. E além disso, poucos espaços foram abertos para as meninas começarem a jogar bola. Afinal de contas, você conhece quantos clubes que oferecem escolinhas de futebol feminino?
Mas, voltando a Copa do Mundo, o Brasil vai bem, obrigado. Na estréia goleada sobre a Nova Zelândia com um show de bola. E amanhã, preparem os corações, porque a seleção entra em campo para enfrentar China, às nove horas da manhã. E vale a pena conferir a partida e observar o quanto as meninas melhoraram. Particulamente, gostei de ver a disposição das jogadoras, a raça e a disposição que aliadas a uma evolução tática muita grande. Além é claro, do talento da super craque Marta. Que nem precisou jogar metade do que sabe para arrebentar com as neozelandesas. Cuidem-se chinesas, norte-americanas, alemãs e norueguesas. É Marta nelas!!!
P.S.: Ponto para Nivaldo Prietto, narrador da Band, que incluiu o primeiro nome das atletas nas transmissões da emissora. Ficou muito mais agradável para os ouvidos de quem acompanha os jogos.
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
Que Vexame!
Por problemas técnicos no dia de hoje, esta coluna chega um pouco atrasada!Mas chega.
Que vexame deu o nosso querido treinador Luis Felipe Scolari ontem ein! No final da partida, após seu time apenas empatar com a Sérvia por 1 a 1, o treinador se desentendeu com um jogador sérvio e quase o atingiu com um soco. Portugal se complicou no Grupo A, e agora está na 3ª colocação com 17 pontos, atrás de Polônia e Finlândia.
Dono de uma carreira grandiosa, e 'sonho' da maioria dos dirigentes dos clubes do Brasil, Felipão e o time português dão sinais de que a era do brasileiro à frente da seleção Lusa chega ao fim. Agora é melhor pensar em comandar o Time da Rainha, e vê se por lá aprende alguma coisa sobre boas maneiras. Quem lida com esportes tem que saber ganhar, perder, e até mesmo empatar com a Sérvia em casa!
quarta-feira, 12 de setembro de 2007
Pelas Barbas Do Profeta 4
Ave! leitores do blog!
Recentemente acompanhei uma odisséia na comunidade do Orkut "Futebol Alternativo" que me chamou a atenção. É a história recente e inacreditável de um clube da Segunda Divisão da Bahia: A Associação Desportiva Leônico, de Salvador. O time, conhecido como "Guerreiros da Ladeira" faz juz ao nome. Com orçamento e elenco limitadíssimos, o Leônico acaba protagonizando cenas alternativíssimas.
Por exemplo: o goleiro Alexandre Santos chegou em cima da hora do jogo. O motivo? Estava em um bar bebendo cerveja nas imediações do terreno de jogo. Após tomar um gol, começou a chorar copiosamente ao ponto do árbitro do jogo ter que paralisar a partida. Na rodada seguinte, o time já perdia por goleada quando o bravo goleiro se contundiu. Porém, não havia um goleiro reserva. Irritado por não poder ser substituído, Alexandre Santos se retirou do campo de jogo. O time sem goleiro não teve coragem de continuar a partida e abandonou o campo. Sem falar que na semana passada, o "Ás da Alternatividade" foi atacado por toda a população de um formigueiro que estava em baixo do gol e o jogo mais uma vez teve que ser paralizado até que ele se livrasse dos insetos. Ufa! Quanta história... Mal posso esperar pela próxima rodada da segundona do Baiano.
Eliminatórias da Euro 2008: Olho no Grupo B, onde a Escócia é líder a frente de Fança, Itália e Ucrânia. E também no grupo D, onde a Irlanda do Norte está apenas em terceiro e a apenas 3 pontos da Espanha, que é a segunda.
O Pelas Barbas do Profeta volta na próxima quarta...
Até!
Imagem e Som - Autos
terça-feira, 11 de setembro de 2007
Vamos aprender com quem sabe ensinar
Antes de minha argumentação do porquê, um rápido parente na situação do basquete brasileiro. O Basquete aqui no Brasil já deu mostra que está chegando cada vez mais perto do fundo do poço. Brigas entre dirigentes, divisão das ligas nacionais, jogadores desentendendo com técnicos e clubes afundados em dívidas. Pelo menos restam bons jogadores, mas isso não é suficiente. Vide o fracasso no Pré-Olímpico.
Eu sou totalmente a favor de chamar um técnico estrangeiro (contanto que ele seja bom, claro). Ele não será a solução para os todos os problemas que apresentei, mas pelo menos será uma solução para a seleção brasileira. Confederações de outros esportes já mostraram que tem que aprender com quem sabe ensinar. A ginástica Olímpica brasileira não era nada antes da chegada do técnico ucraniano Oleg Ostapenko e sua delegação. O handebol vem melhorando consideravelmente depois da chegada de técnicos espanhóis. O técnico da Fabiana Murer é brasileiro, mas ela passou um período treinando com Vitaly Petrovo, treinador da recordista mundial do esporte. E Tantos outros esportes.
Não é vergonha pra ninguém chamar técnicos de outros países para a seleção ter melhor rendimento. Presidentes de confederações têm que ter humildade para reconhecer que suas seleções não estão bem e pode melhorar muito com a chegada de um estrangeiro. Afinal, o grande beneficiado será o esporte brasileiro.
Quem irá pará-lo?
A dois dias do tão temido 11 de Setembro, os novaiorquinos testemunharam a queda de marcas históricas do tênis. Além de ultrapassar Rod Laver e Bjorn Borg, em número de Grand Slams conquistados, Roger Federer quebrou um jejum que durava 82 anos. Desde 1925, quando Bill Tilden conquistou o hexacampeonato, nenhum tenista havia conseguido vencer o aberto americano quatro vezes consecutivas.
O irreverente e talentoso Novak Djokovic bem que tentou. Os inúmeros break points desperdiçados pelo sérvio, e as oportunidades perdidas no final do primeiro e segundo sets revelam o equlíbrio da partida. Mas os números refletem também a categoria e frieza do suiço nos pontos decisivos. A grande diferença deste fenômeno do tênis é a capacidade de ser completo e impor o seu jogo nos momentos mais delicados. Djokovic foi mais um que sucumbiu frente ao incrível equilíbrio emocional do número 1 do mundo.
Ainda neste ano outros triunfos provavelmente virão, mesmo porque Nadal já se mostra desgastado e Djokovic ainda dá sinais de imaturidade. A expectativa é que Roger Federer ,muito em breve, pulverize todos os recordes que ainda lhe faltam. O arsenal de golpes e a insuperável força mental são indicativos de que o reinado do suiço ainda se manterá por algum tempo.
segunda-feira, 10 de setembro de 2007
O futebol brasileiro caminha para coroar o futebol burocrático-moderno
Há uma semana atrás, declarei minha devoção pelo futebol ofensivo e rápido do Cruzeiro, mas não demorou dois dias pra eu quebrar a cara. Há alguns meses atrás era o Botafogo que convencia, mas não vencia. Estou cansado de desilusões e palpites furados: agora me rendo ao futebol feio, que funciona e satisfaz.
O São Paulo vencerá o campeonato, isso é fato. Será o retrato da era dos times que marcam, lutam e ganham títulos e que superam times de melhor futebol, mas que na hora H falham. Foi assim com a Grécia de 2004, o Porto de Mourinho, a Itália contra a França no mundial do ano passado. Será assim com o São Paulo, que caminha a passos cada vez mais firmes rumo ao pentacampeonato Brasileiro.
***
O Flamengo deveria mudar o nome pra Clube de Regatas Maracanã. Um time em que a torcida já era maior que ele, parece estar ficando também menor que seu estádio. O problema do Fla, além de contar com pontos que não tem, é pensar que não vai cair. Se não ganhar, não tem jeito...
***
Sei que vão se lembrar do meu time do coração quando lerem isso, mas o pênalti de Leandro Guerreiro em Beto Acosta, e a expulsão de Jorge Henrique na mesma partida, foram erros obscenos. Quem estiver pensando que é clubismo, é só conferir os lances da partida.
***
Já são três paulistas e um mineiro na zona de classificação da Libertadores. Os juízes que chegaram ao ponto de se dizerem “ruins” para não serem taxados de ladrões definiram a vitória do Santos e a derrota do Botafogo, que jogava melhor que o Náutico até o pênalti mal marcado por um árbitro da federação paulista, sobre Acosta. Tenho ouvido chorumelas Vascaínas acerca de dois pênaltis não-marcados a favor do clube da cruz-de-malta no sábado. Não vi o jogo, confesso, mas porque será que acho plenamente possível o favorecimento ao São Paulo??
***
Náutico e Juventude, de repente, começaram a ganhar. O Paraná se reabilitou e tem o artilheiro do campeonato. Ainda acredito nas forças do Atlético-PR na Arena da Baixada. O Figueirense anunciou Gallo como seu novo treinador na expectativa de voltar a ser aquele time aguerrido que foi vice-campeão da Copa do Brasil.
A situação do Flamengo pode complicar muito mais do que qualquer flamenguista poderia prever, principalmente porque o redentor Obina deverá pegar os mesmos 120 dias que o volante Túlio do Botafogo, se o STJD tiver bom senso. Mas bem sabemos que este não é o forte do pessoal do tapetão.
sábado, 8 de setembro de 2007
Mundial de Ginástica
quinta-feira, 6 de setembro de 2007
PARABÉNS
quarta-feira, 5 de setembro de 2007
Pelas Barbas do Profeta 3
Ave! leitores do blog...
Fato alternativo da semena: Apesar de eu achar que o ditado "Uma imagem vale mais do que mil palavras" ter sido criado por alguém que nunca jogou 'Imagem & Ação', vai um vídeo que rolou essa semana. Um jogo da Taça FPF entre o Marília - B (times B são sempre alternativos) e Noroeste de Bauru e um quero-quero que queria que o jogo acabasse. Cheio de vontade o passarinho!
E conforme o prometido, alguns livros que falam do futebol:
Deixa Que Eu Chuto (Renato Maurício Prado) Livro de coletânea das melhores publicações em sua coluna no jornal O Globo. Histórias cômicas contadas por ele, amigos e leitores das mais diversas partes do país. (Incluindo uma do Grêmio de Manhumirim). Não li o livro ainda mas sempre leio a coluna dele aos domingos, então, já devo ter lido boa parte do livro indiretamente. Mata no peito e chuta no ângulo!!!
Vai Na Bola Glanderson (Helio de La Peña) A história de um garoto do subúrbio carioca que sonha em ser jogador de futebol e de como seu "empresário" o coloca em situações absurdas até um desfecho deveras alternativo. Tudo contado pelo bem humorado casseta. Domina e passa...
Livro de Regas do Futebol de Campo (Paulo Strecht Ribeiro) Para juízes, assistentes e etc. que lêem o blog e vão apitar algum jogo nessa rodada do Brasileirão. Altamente recomendado!
Por essa semana é só. Até quarta que vem com mais alternatividades do futebol!
terça-feira, 4 de setembro de 2007
Mais um parágrafo
É muito polêmico, mas para mim jogador que causa uma grave lesão em outro jogador deve ser punido com o mesmo número de tempo em que o adversário ficar parado. Então no caso do Luciano Almeida ele só poderia voltar quando Reasco voltar a jogar.
A primeira vez que ouvi algo do tipo foi com treinador-delegado Antonio Lopes. Lopes estava revoltado com a grave lesão que Pedrinho (atual jogador do Santos, mas na época estava no Vasco) havia sofrido depois de uma entrada do zagueiro cruzeirense Jean, e disse que “jogador que lesionar outro, deve ficar o mesmo tempo fora dos gramados”.
A partir do momento que o jogador se sentir ameaçado de ficar muito tempo fora dos gramados ele vai pensar duas vezes antes de entrar duro em outro atleta. Diminuirá muito as jogadas “mal-intencionadas”. Além da natural inibição que causará essa lei, tem o fator justiça. Não é justo a vítima ser mais punida que o agressor.
Claro que não podemos generalizar e sair punindo qualquer jogador que estiver perto da jogada em que alguém se lesionou, até porque futebol é um esporte de contato, mas junto com esse novo parágrafo do artigo STJD teria que vim critérios para os auditores do Tribunal, algo que está faltando para eles.
Onde ele tá?
Não é por acaso que o time do Morumbi sobra no Campeonato Brasileiro. Mais do que um elenco forte, uma infra-estrutura invejável e uma diretoria consciente, que não atrasa salários, o São Paulo leva à campo uma equipe extremamente versátil.
Os principais jogadores do time atuam com eficiência em mais de uma posição. Jorge Wagner, que jogou boa parte de sua carreira no meio de campo, foi experimentado na lateral-esquerda por Murici quando ainda era do Inter . Hoje brilha no tricolor no mesmo setor. Souza, que jogou como segundo volante na Portuguesa Santista e nos primeiros jogos pelo São Paulo, foi adiantado para a meia direita e depois improvisado para a lateral direita. Voltou para o meio este ano e já foi novamente deslocado, sempre atuando com muito destaque.
Um reflexo do sucesso dos laterais, ex-meio campistas, foi revelado no gol de Jorge Wagner contra o Palmeiras, e no golaço de Souza contra o Paraná. Em ambos, os jogadores saíram dos extremos e infiltraram-se pelo meio. Com muita velocidade os alas acabam surpreendendo as zagas adversárias, que sempre esperam as jogadas dos laterais pelos flancos do campo.
Hernanes e Leandro são duas outras peças móveis no esquema tricolor. O primeiro iniciou no futebol como meia-esquerda, e hoje substitui Josué, desarmando e garantindo um refinado toque de bola no meio-campo. O segundo jogou o ano inteiro como ponta, e agora aparece bem pelo centro do campo, armando jogadas e municiando Aloísio e Dagoberto.
Para completar, o time conta com um goleiro que bate faltas e penalidades com extrema perfeição. É o São Paulo rumo ao bi!
segunda-feira, 3 de setembro de 2007
Cara de Brasil, cinco estrelas, futebol bonito
Quem viu o primeiro gol do Cruzeiro contra o Palmeiras ontem a tarde no Mineirão, sabe exatamente do que estou falando. Três toques: Diego Cavalieri lança errado e cava a sepultura do Verdão. Maicossuel intercepta. Alecsandro, o artilheiro, com um tapa desdenhoso na bola torna-se Alecsandro, o garçom. Marcelo Moreno agradece, e cumprimenta Diego Cavalieri, o excelente goleiro que começou o lance soberbo com um erro. Explosão no Mineirão lotado, que em êxtase, mal sabia que ainda explodiria mais 4 vezes naquela tarde.
O Palmeiras resistiu ao Cruzeiro por 25 minutos e três toques do melhor ataque do Brasil.
O excelente Cruzeiro destruiu o Palmeiras na tarde de ontem. 5 tentos a 0. Podia ter sido até mais. Pra mim, sem dúvidas, é o melhor time do campeonato e só não está disputando o título ponto a ponto com o São Paulo ainda porque demorou a engrenar. Dorival Júnior é, junto com Cuca e Renato Gaúcho, um ícone da nova geração de treinadores do Brasil. Grande trabalho, mesmo tendo que acompanhar sua poderosa criatura como um reles torcedor das arquibancadas, por um preciosismo tendencioso de um STJD quase paulista. Imagine se estivesse à beira do campo ontem...
Sinceramente, não gosto do Cruzeiro. Não é meu time por simpatia em Belo Horizonte, cidade que visito com frequência, aonde é necessário escolher um dos dois lados – Atlético ou Cruzeiro – para se falar de futebol. Lá, sou Atlético, por simpatia, cores e para contrariar os parentes celestes.
Mas em se tratando de campeonato Brasileiro, guardadas as devidas rivalidades, não posso me render ao pragmatismo burocrático do São Paulo. Não me empolga. Me recuso a entregar a taça do campeonato do meu país a um time que se vangloria por não tomar gols. Não posso fechar os olhos para a excelência ofensiva Cruzeirense, para as estonteantes trocas de passes do ataque veloz, pra eficiência e esplendorosa fase de Alecsandro, pra vivacidade de Wágner e a estrela de Marcelo Moreno, iluminado. Pouco importa se a defesa é ruim, o ataque garante.
Nós Brasileiros, deveríamos olhar pra trás e vermos que o São Paulo não tem a nossa cara. Nos acostumamos a dar ao mundo o fino trato da bola, assim construímos nossa história e galgamos nosso lugar de honra no futebol mundial. Sempre tivemos um futebol alegre e empolgante, emocionante, um futebol mágico e convincente que faz os performáticos artistas da bola parecerem deuses. O Botafogo resgatou isso no início do ano, e o Cruzeiro agora, trouxe isso na plenitude, resgatando a esperança do futebol nostálgico do tempo dos grandes craques.
Não sou torcedor do Cruzeiro, mas gosto demais de futebol para não preferi-lo em relação ao São Paulo por mera rivalidade. Que os amantes de futebol pensem nisso e dêem os devidos méritos a um time que só quer resgatar aquele futebol encantado do qual temos saudade mesmo sem termos visto. Reverenciemos o que merece ser reverenciado e esqueçamos por um momento do futebol de números e resultados, o que faz o esporte parecer ciência exata. E isso, bem sabemos que não é.