terça-feira, 31 de julho de 2007
Quem resistir ao inverno, chega...
Poder do esporte
Em entrevista a uma emissora de televisão, Jorvan falou que em um país tão heterogêneo e tão conturbado, foi uma tarefa difícil comandar a seleção com jogadores xiitas, sunitas, cristãos. Entretanto, em nenhum momento os atletas tiveram problemas entre si, se uniram em prol de uma vitória mais do que esportiva. Jorvan revelou o desejo que eles tinham em mostrar ao povo iraquiano que a união entre diferentes povos deve trazer algo bom e não violência. Enquanto isso, todo o povo do Iraque parou para assistir as seis partidas que fizeram a seleção campeã. E a guerra parou durante cada um desses noventa minutos.
Não foi a primeira vez que um conflito cessou para o esporte. Na década de 60 o Santos de Pelé fez uma excursão no continente africano e em um amistoso na Nigéria, conseguiu parar uma guerra civil que durava décadas. Infelizmente, o Rei do Futebol não estava lá todos os dias, mas, enquanto a bola rolou, certamente, pairou a esperança de um futuro melhor através do esporte.
E como no Iraque, o Brasil, devastado não por uma guerra, mas pela desigualdade social, cada vez mais se ampara no esporte. Um remédio eficaz contra violência, e uma oportunidade inigualável. Não falo dos que chegam ao alto nível de competitividade. Em centros esportivos localizados em áreas carentes, a minoria se torna atleta, mas todos ganham uma vida nova, se educam e ficam longe da vida de crimes. Além disso, a nova geração de classe média-alta, passa a ter no esporte seu único momento de real contato social. Saem da frente do vídeo game e do computador, para aprender o valor da palavra equipe. Viva o esporte! A saída real para muitos males de nosso mundo.
* Em tempo: Jorvan Vieira não renovou o contrato com a federação iraquiana, devido as tensões vividas no país, causadas pela guerra. Na mesma entrevista acima citada, Jorvan disse que o medo dele e de seus familiares foi o principal fator de sua saída do comando da seleção. Especula-se que ele foi convidado para assumir a seleção da Coréia do Sul, até a Copa de 2010.
domingo, 29 de julho de 2007
Saldo do PAN
sábado, 28 de julho de 2007
Jogos Panamericanos!
sexta-feira, 27 de julho de 2007
Aviso!
segunda-feira, 23 de julho de 2007
Santa chuva!
Há pelo menos uma década, os organizadores do Mundial de Fórmula 1 tentam de toda a forma evitar a possibilidade de um GP acontecer com tempo chuvoso. E o motivo é mais que evidente: montadoras e patrocinadores não querem ver seus milionários investimentos irem por água abaixo. Já imaginou a cara de Luca de Montezemolo, chefão da Ferrari, vendo um estreante como Markus Winkelhock vencendo com uma Spyker, em seu GP de estréia. Parece improvável, mas quem não se lembra das vitórias de Olivier Panis com uma Prost, por exemplo.
Enquanto o jogo dos milhões acontece, nós que gostamos de corridas de automóveis temos que nos contentar com filas indianas, esperando por uma peraltice dos céus. Só assim, provas com muitas ultrapassagens, com resultado definido nas últimas voltas, e vencedores improváveis.
Se segura malandro!
Que sono!
E um viva a Sílvio Luís, melhor narrador da TV. Ontem, mais um show na transmissão do basquete feminino. "Chutaaaa!!!" Dez a zero do veterano na chatice e na burocracia das transmissões globais.
sábado, 21 de julho de 2007
Pan 2007 - Badminton
Débora Nobre
Algumas semanas atrás, recebi um pedido no blog. Renan Caixeiro sugeriu que eu aproveitasse meus momentos de pesquisa sobre acontecimentos esportivos no mundo e procurasse algo sobre o Badminton. Pois aí vai um pouco do que encontrei pela internet...
O Badminton se parece aom um jogo de peteca. Era praticado na Índia e foi levado para a Inglaterra no século XIX. Os ingleses se encantaram com o esporte e organizaram o primeiro duelo importante no castelo de Badminton, em 1873, sob idealização do duque de Beaufort. Foi do nome do castelo que surgiu a designação do esporte.
Regras básicas:
Disputado em quadra coberta, consiste em um jogo baseado no famoso "melhor de três", com 15 pontos cada tempo nas partidas masculinas e 11 pontos nas partidas com mulheres.
O ponto é marcado quando a peteca lançada cai no solo do adversário (assim como no vôlei) ou quando o recebedor do saque manda a peteca na rede ou para fora do espaço da quadra. Diferentemente da peteca, e talvez com o objetivo de profissionalizar o esporte, o badminton é praticado com raquetes.
No Pan do Rio...
A dupla Guilherme Kumasaka e Guilherme Pardo conquistaram o bronze no Badminton, depois de serem derrotados pela dupla dos Estados Unidos.
A premiação pode ser assistida no site:ttp://video.globo.com/Videos/Player/Esportes/0,,GIM702924-7824-DUPLA+CONQUISTA+PRIMEIRA+MEDALHA+PANAMERICANA+DO+BRASIL+NO+BADMINTON,00.html
quarta-feira, 18 de julho de 2007
Deixado de lado
Em época de competições internacionais o brasileirão é deixado um pouco de lado pelos torcedores, e em tempos de PAN não poderia ter sido diferente. E você sabe contra quem o seu time joga nessa rodada? E à que horas? Já lembrou de postar os seus palpites no bolão?
Em tempos de distração tudo pode mudar! O líder Botafogo folga na rodada, mas poderá dormir tranqüilo, pois nenhum time conseguirá chegar aos seus 24 pontos nesta rodada. O vice-líder Goiás tem tarefa complicada contra o Grêmio, em casa no Serra Dourada, mas deve conseguir se aproximar ainda mais do líder.
Na ponta de baixo da tabela as coisas nem mudam tanto enquanto você assiste a ginástica ou o volei pela telinha. Náutico e América, lanterna e vice lanterna, tem mineiros pela frente. O Náutico recebe o Cruzeiro em grande fase, e o América vai ao mineirão enfrentar o Galo! É, vão continuar onde estão!
Lembrando que esta rodada acontece toda no meio de semana, com jogos hoje e amanhã!
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Série B
Com mais uma vitória dentro de casa o Ipatinga avança na tabela, e já ocupa a décima colocação. Mas uma notícia ruim pegou os torcedores do Vale do Aço de surpresa ontem, o treinador do tigre se despediu da equipe e anunciou sua saída. Gilson Kleina assumirá o Paraná, time da série A do brasileirão.
segunda-feira, 16 de julho de 2007
De sobra!
Como é gostoso vencer os argentinos!
Mais uma vez a “temida” Argentina era a favorita, tinha o melhor futebol, tinha mais craques, e tinha o time principal e mais uma vez o Brasil foi campeão. Esse título para o Brasil faz voltar uma polêmica discussão: o torcedor prefere um time campeão ou um time que joga bonito? Eu prefiro um time campeão, e todos no seu inconsciente também preferem um time assim, o famoso futebol de resultado, para mim quem fala que prefere a segunda opção é desculpa para seu time que não vence nada. Mas que fique bem claro que esse título não pode reverenciar o Dunga como um grande treinador que conseguiu conquistar esse título para o Brasil. A seleção jogou mal e feio, ela não seria campeã se fosse por pontos corridos. Mas como o que vale é o título e vale muito mais encima da Argentina, vamos comemorar.
Saiu a primeira medalha de ouro!
O Brasil começou bem nos jogos pan-americanos, é o segundo no quadro geral de medalhas, mas conseguiu apenas uma de ouro. É o começo ainda, vai chegar o atletismo, a natação, o judô e principalmente os esportes coletivos e com isso o Brasil figurará entre os primeiros. A projeção ainda é cedo, mas o país-sede deve terminar em terceiro no quadro geral de medalhas, ficando só atrás do imbatível EUA e de Cuba, o Canadá que não trouxe sua força máxima deverá ficar em quarto.
Geração brilhante!
O Brasil conquistou na tarde desse domingo o hepta campeonato da Liga Mundial de Vôlei masculino. A era Bernardinho é fantástica, dos últimos sete campeonatos o Brasil levou seis, e no outro foi vice. Mas quem acha que logo essa maré de títulos pode acabar se engana. No mesmo dia em que foi campeão da liga mundial o time juvenil foi campeão do mundo de Vôlei. Pelo jeito, o vôlei vai continuar dando por um bom tempo muita alegria aos brasileiros.
Parabéns a Bárbara Leôncio!
Ontem, a menina de 15 anos, Bárbara Leôncio, ganhou a medalha de ouro nos 200 metros rasos da Copa do Mundo de Atletismo para menores. Bárbara é uma garota pobre que entrou no atletismo por uma obra social com quase nenhum investimento. Esse caso é um exemplo do quanto é importante obras sociais em comunidades pobres, além de dá uma perspectiva de vida, pode se criar grandes atletas para o Brasil.
Doping...
Nas ultimas semanas a polêmica do doping voltou à tona. A jogadora da seleção brasileira de Vôlei Jaqueline foi afastada do Pan por ter sido pega no exame anti-doping. O jogador do Botafogo Dodô foi afastado do Campeonato Brasileiro também por ter sido pego no exame anti-doping. Com isso fica a pergunta: o time que tem o jogador dopado deve perder os pontos que ganhou nas partidas em que ele teve presente? Para mim só há uma resposta, sim. Muitos (e principalmente os botafoguense) alegam que não devem perder os ponto, isso porque o clube não deve ser responsabilizado por algo que um atleta fez.
domingo, 15 de julho de 2007
Esporte, esporte e esporte
Toma hermano!
O tamanho do favoritismo portenho se transformou em alegria com mais um sacode tupiniquim na Argentina. Pela final, o Brasil e Dunga merecem efusivos aplausos. Mas, lembremos que a Copa América é bem, mas bem fraquinha mesmo.
Ontem, vencemos jogando à Argentina, com raça e disposição, enquanto o time de Alfio Basile mostrou lentidão e a fraqueza de sua zaga, que não havia sido exigida até então. Mas, tenho que admitir. Eles precisam "apenas" de um goleiro, dois zagueiros e um lateral-esquerdo. E nós, o que precisamos. Comentários à nossa equipe!
Invencível
Eu sei, o time de vôlei masculino não é imbatível, afinal, perdeu para a Bulgária na fase final da Liga, que venceu ontem. Contudo, na hora de decidir, nenhum time do mundo, em qualquer modalidade, é tão poderoso.
Homenagem
Muito justas as homenagens que se fazem a atletas de esportes olímpicos nesse momento de comoção nacional. Ontem, Gustavo Borges esteve no Esporte Espetacular da Globo, e Luiza Parente recebeu menção no Jornal do Pan da Band. Porém, essas homenagens deveriam ser feitas em outros momentos também, não só em época de Pan ou de Olimpíadas. Quem sabe se houvesse investimento real e maciço nos esportes que esses heróis defenderam, os deixariam ainda mais honrados.
Nota zero
Lamentável a exibição da seleção brasileira sub-20 na Copa do Mundo da categoria. Faltou condição técnica, tática, física. Essa foi a pior seleção canarinha que já entrou em campo em um Mundial de qualquer categoria. Os craques decepcionaram, e o técnico Nélson Rodrigues provou que não se deve colocar "cumpadres" no comando do time mais importante do mundo.
O Tênis no Pan
O piso escolhido para as disputas foi o saibro, a mais lenta das superfícies. Esta escolha favorece aos tenistas sul-americanos acostumados a longas trocas de bola do fundo de quadra e batidas com bastante efeito, chamadas de top spin. Os jogos serão realizados a partir do dia 18, no Clube Marapendi, na Barra da Tijuca e não haverá premiação em dinheiro para os atletas como ocorre no circuito mundial.
O Pan-Rio, como esperado, não terá os principais nomes do continente na disputa. Estados Unidos, Chile e Argentina, que possuem jogadores entre os 10 primeiros, não contarão com seus principais representantes. O melhor americano será Todd Paul, de 21 anos, número 975 do mundo. Na lista da Associação dos Tensitas Profissionais (ATP), aparecem mais de 90 americanos a sua frente dele. Toda a equipe americana, aliás, é composta por jogadores universitários. Entre os argentinos, Horazio Zeballos, número 218, é o principal nome e apenas o 17º tenista mais bem ranqueado entre seus compatriotas na lista da ATP.
A grande favorita à medalha de ouro é a venezuelana Milagros Sequera, número 48 do mundo e que atravessa a melhor fase de sua carreira. Entre as suas rivais, estão a revelação canadense Aleksandra Wozniak, número 1 de seu país, com apenas 19 anos e sua compatriota Marie-Eve Pelletier, 2ª e 3ª cabeças-de-chave.
Paraguai e Argentina também entram forte na disputa. A paraguaia Rossana de los Ríos, 144º do mundo, e quarta favorita ao torneio, e a argentina Jorgelina Cravero, segunda melhor de seu país e 108ª do mundo, aparecem com boas chances no torneio.
sábado, 14 de julho de 2007
Viva a Cervejinha!
sexta-feira, 13 de julho de 2007
Pan Americanos começam
Depois de tanta confusão, desorganização, desconfiança, parece que vai dar certo. Esta é a esperança do comitê organizador e de todo brasileiro que acompanhou toda confusão antes do inicio da competição.
E vai aqui um apelo aos torcedores, que a idolatria seja feita aos grandes atletas do nosso país. Vivemos em um país que esquece muito dos seus heróis para idolatrarem sempre os jogadores de futebol. Que este esporte no Pan seja deixado um pouco de lado e que Atletismo, Handebol, Basquete, Natação, Hipismo, Judô, Vôlei e tantos outros esportes, sejam vistos com outros olhos por nós!
Que estes ídolos ajudem a incentivar nossos jovens a serem praticantes desses esportes que muitas vezes são deixados um pouco de lado.
Viva o Pan do Brasil!
quinta-feira, 12 de julho de 2007
Historinha pra descontrair..Zico e os narradores
História um pouco longa mas que vale a pena ser lida.
Já que o futebol brasileiro só vem me decepcionando ultimamente vou contar uma historinha verdadeira sobre uma rádio e Zico.
Cidade interiorana de Minas. Como toda cidade pequena, na década de 80, poucas eram as TVs e o Rádio era o principal meio de comunicação com o resto do país. O Flamengo era a febre da época e dois radialistas locais, um narrador e um repórter, sempre iam ao Maracanã transmitir as partidas para a rádio local. Na época, as cabines do estádio eram muito disputadas e eles juntavam dinheiro com o pessoal da cidade para a transmissão. Jogo do Flamengo era festa!
Numa das viagens para o Rio, a dupla descobriu que os jogos também eram transmitidos pela TV e uma cidade ao lado sempre recebia o sinal. Muito espertos passaram a transmitir da "geladeira", apenas olhando na TV e fingindo estar no Maraca.
Num Fla x Flu a transmissão seguia tranquila, o narrador, apelidado por si mesmo de "a voz metálica" já havia narrado 2 gols, um para cada lado. Fã de Jorge Curi, Percival, o narrador, plagiava descaradamente seus bordões:
- Desce o Flamengo para o ataque....Adílio toca para Júlio César.... O Uri Gueller passa de passagem por Edevaldo....Toca para Zico que tabela com Nunes....Este avança com a bola dominada...É calçado por Edinho na entrada da área! Falta, perigosa!!!
Sem desgrudar os olhos da Tv, continua:
- Última volta do ponteiro...Expectativa no Maraca...
O repórter, Zé Prudente, "o repórter da notícia quente", complementa:
- Dali é meio gol, Percival.
De repente, um imprevisto: assim que Zico começa a ajeitar a bola, a TV sai do ar..... Zé Prudente, desesperado, consegue um rádio às pressas, mas, nervoso, não consegue sintonizar para ouvir a definição do lance....
O locutor "da voz de metal" não vê outra saída, respira fundo, enche os pulmões de ar e, confiante, entona:
- Zico caminha para a bola, chuta no ângulo....É GOLAÇO!...GOLAÇO..AÇO..AÇO..ZICOOOO...CAMISA 10!!!!!!! (e repetia várias vezes a narração)
Na praça da cidade, os rubro-negros da cidade fazem o maior carnaval...
Finalmente, Zé Prudente, sintoniza a rádio, ainda a tempo de ouvir Valdir Amaral confirmar o gol:
Estão desfraldadas as bandeiras do Flamengo!
E intervindo mais uma vez, "o repórter de campo", na maior cara de pau, completa:
- Zico tocou por cobertura, Percival....A bola descreveu uma parábola e morreu no fundo da rede...Bem aqui na minha frente!
Com o radinho colado no ouvido, Zé faz sinal com as mãos de que o jogo acabou. Percival, imitando seu ídolo, encerra a transmissão:
Fim de Papo! Flamengo 2, Fluminense 1.
A maestria do Galinho acabou salvando os dois mutreteiros.
História vencedora do concursdo promovido pelo Zico em seu site, onde o tema era o grande time do Fla do início dos anos 80.
quarta-feira, 11 de julho de 2007
Que Brasil é este???
Segundo Julio Baptista o importante era vencer, independente do resultado, e foi isso que aconteceu na noite de ontem: o Brasil bateu o Uruguai, nos pênaltis.
A seleção canarinha mostrou um melhor desempenho perante às últimas apresentações, durante a primeira fase da competição, mas nada que convencesse os torcedores que este time tem condições de chegar lá, no lugar mais alto do pódio.
Diego novamente começou o jogo no banco, ainda não se sabe porquê, e Julio Baptista foi o responsável pela ‘criação’ das nossas jogadas. Três volantes no meio-de-campo e um time com dificuldades na armação.
O Brasil esteve na frente por duas vezes, mas deixou o Uruguai empatar em ambas. Diego, Fernando e Afonso entraram no segundo tempo, saíram Julio Baptista, Josué e Wagner Love. Sem muito alterar o panorama da partida. O mais empolgante foi o final, só mesmo os pênaltis para me fazer vibrar com essa seleção.
Como disputa de pênaltis não pode terminar empatada o Brasil levou a melhor, por incompetência dos jogadores celestes, que tiveram tudo pra fechar a série, mas desperdiçaram a última cobrança.
Esse foi daqueles jogos para se usar a expressão: ‘Venceu mas não convenceu’. Nossa seleção continua passando de fase atrvés do talento individual, pois o treinador Dunga parece não ter aprendido nada sobre esquema tático e jogadas ensaiadas.
terça-feira, 10 de julho de 2007
Guerra Fria invade o mundo do tênis
É verdade que esses jogadores dominam os torneios a um bom tempo e que deram início a uma nova era no esporte, assemelhando-se aos tempos de Guerra Fria em que as potências Estados Unidos e Uniao Soviética dividiam o poder mundial. Mas, depois da partida de ontem, qualquer crítica ao panorama atual do tênis fica em segundo plano. Os dois jogadores sempre que se encontram (e isso tem acontecido nas finais dos torneios) têm proporcionado partidas sensacionais do mais alto nível e deixando qualquer pessoa com o mínimo de interesse pelas raquetes de queixo caído, provando estarem um patamar (ou mais) acima dos demais.
Federer já soma 54 vitórias consecutivas na grama e parte em busca do recorde de 14 títulos de Gram Slam de outra lenda, o americano Pete Sampras, para, então, poder ser reconhecido como o maior de todos os tempos. Se der a lógica, Federer alcançará o feito ano quem em Wimbledon, já considerado o quintal de sua casa. Vencendo, novamente, o US Open e o Australian Open, como tem ocorrido nos últimos anos (3 títulos em cada um dos torneios), e perdendo para Nadal em Roland Garros, restará ao tenista da Basiléia chegar à 14ª conquista no Gram Slam inglês.
Quem luta para que isso não aconteça é o espanhol Nadal. O jogador, apesar da derrota de ontem, mantém a vantagem nos confrontos diretos contra Federer (8 a 5) e a liderança na Corrida dos Campeões, divulgada hoje. E os indícios de que o caminho de Federer à glória absoluta será dificultado já ficam bem claros. Na épica final de ontem, Nadal esteve perto de desbancar o suíço e conquistar o torneio pela primeira vez. O jovem de 21 anos, que no ano passado perdeu para o mesmo Federer, teve quatro break-points no quinto set antes que tivesse o seu saque quebrado. E diferentemente de 2006, em que o jogador foi acusado de encarar uma chave fácil até a final, o mesmo não aconteceu em 2007, enfrentando especialistas no piso e partidas muito longas. Em uma delas levou cinco dias para terminar um jogo devido às chuvas e em outra, saiu perdendo por 2 sets a 0.
O que mais deve tirar o sono de Federer é a evolução do espanhol na grama. Na final do ano passado, apesar de ter vencido um set, Nadal não teve tantas chances de fechar e levou um pneu (6 a 0) do suíço. Ontem, a história foi diferente. Federer teve que mostrar todo seu talento contra um incansável jogador e, em muitos momentos, foi salvo pelos seus fortes saques (24 aces só ontem). Se nas outras superfícies, Nadal já joga de igual para igual, só restava a grama. E se o suíço já mostrou estar crescendo seu jogo também no saibro com uma disputada final em Roland Garros, estamos caminhando para um forte equilíbrio e partidas memoráveis, pelo menos entre esses dois grandes jogadores, nos próximos anos.
segunda-feira, 9 de julho de 2007
Que vergonha!
Cenas lamentáveis tem ofuscado o brilho do Brasil nos Jogos Pan-Americanos. Problemas na infra-estrutura, com construções atrasadas e inacabadas, buracos, mosquitos, além, da criminosa venda de ingressos, já que alguns foram cobrados mas não entregues. Cada vez fica mais nítido que o Brasil não tem condições de receber uma competição de grande magnitude. Investiu-se muito mais que o previsto, e ainda assim, muita coisa feita para o Pan deixou a desejar.
Além disso, muitos brasileiros estão manchando o nome do nosso país. No saldo negativo da inauguração do Engenhão, entre Fluminense e Botafogo, estão vários objetos roubados, entre torneiras, cabos e outros. Ontem, na Vila Pan-Americana, um homem que trabalhava como faxineiro no local foi preso, carregando na bolsa um dos computadores da Vila. Foi nojenta a atitude do chefe da delegação norte-americana, em colocar em um quadro na sua sala, com as inscrições “Welcome to Congo” (Bem-vindo ao Congo. Contudo, isso mostra a imagem que apresentamos de nós mesmos.
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Primeiro prevaleceu o equilíbrio, depois o arrojado Massa, em seqüência o veloz Hamilton, agora é a vez do do preciso Raikkonem. Começo a acreditar que quando chegar a hora do campeão Alonso, o campeonato será definido. Até agora discreto na disputa, o espanhol tem tudo para crescer na reta final do torneio. Sendo o piloto que mais agrega atributos de campeão: arrojo, velocidade, regularidade, paciência e frieza, Fernando Alonso tem tudo para conquistar mais um campeonato mundial, apesar da temporada equilibradíssima. Bom para quem for a Interlagos, onde certamente o campeonato será decidido.
P.S.: Quem gosta de F-1 tem que começar a campanha Fora Silverstone!, onde não se ultrapassa, o que prejudicou Massa, principalmente, na disputa com o ótimo Robert Kubica.
domingo, 8 de julho de 2007
"Saracuteando"
Vitorias alimentam mediocridade.
É lamentável ver a situação que a seleção brasileira se encontra. Sem convocações ajustadas, repleta de apadrinhados do nosso "técnico anão". Mais triste ainda é ver a nossa seleção jogar um futebol inglês: um meio de campo repleto de volantes e nada de criatividade. Desculpem-me os ingleses pela comparação pois quem dera tivessemos volantes versáteis como Gerrard, tivessemos a elegância de Lampard. Não quero desmerecer Josué, Mineiro e Gilberto Silva, eles são extremamaente competentes no que sabem fazer, marcar. Pra piorar "Soneca", quer dizer "Dunga ", não vê essas deficiências e escala Julio Batista na armação. O Brasil é um país pacífico, qual o motivo de termos um tanque de guerra no meio de campo? Um jogador forte, brigador, e que possui um belo chute, mas elegê-lo como mente criativa é forçar muito a barra. Isso sem falar do ataque. Vagner Love quase que não conseguiu fazer um gol na partida de ontem. Partida contra o timne dos funcionários da embaixada chilena, porque aquela seleção não é nem de perto o Chile aguerrido e lutador que conhecemos. Tinha vontade de "pedir de fora" ao assistir aquele jogo medíocre.
Um dos piores jogos que já assisti, uma seleção apática, mórbida, que contou com a boa vontade chilena em não querer jogar. Podiam ter ficado em casa que seria melhor. A vitória de goleada não revela o futebol demonstrado, são vitórias como estas que alimentam a mediocridade de um futebol retrancado, sem criatividade e que conta apenas com Robinho, que vem jogando pelos outros 10 e mais o Dunga. Um Brasil sem cara de Brasil. Troquei de canal inúmeras vezes, e pra minha infelicidade não tinha nada além daquela pelada chamada de quartas de final da Copa América. Perder seria a melhor coisa que aconteceria a nossa seleção. Seriamos eliminados, Dunga perderia prestígio, e mostraria que o Brasil é muito mais que carrinhos, chutes pra frente e passes errados. Se defender é a meta do nosso técnico nem isso ele conseguiu. mesmo com um exército de volantes, a defesa continua frágil, tanto que Suazo fez o que quiz no único gol chileno. Nesse clima de melancolia e depressão nada melhor que cantar um tango: "Besame, Besame mucho, como se fosse esta noche lá ultima vez... Besame, besame mucho.." E viva a celeste olímpica. Dá-le Forlan.
A partir de semana que vêm a coluna saracutendo entrará de férias pan-americanas. Até agosto!
sábado, 7 de julho de 2007
Surpresas
sexta-feira, 6 de julho de 2007
MEDO DA JANELA!!!
O futebol brasileiro não tem capacidade de manter suas estrelas nem sequer duas temporadas desfilando por aqui. Mas o que vem acontecendo nos últimos anos é que não só a Europa está levando nossos jogadores, mercados ditos alternativos como Emirados Árabes, Japão, Coréia do Sul, Qatar, levam jogadores que nem titulares são nas equipes nacionais e as vezes são questionados por aqui.
Só como exemplo, a equipe do Vasco perdeu André Dias, Abedi, e quem diria Fábio Brás para o exterior.
O medo se espalha e os comentários sobre favoritismo de uma equipe têm sempre que aparecer com uma ressalva “se não perder nenhum jogador para fora”. O Santos que tem um time, em minha opinião fraco, perdeu uma das suas principais estrelas, Cléber Santana, o Flamengo corre sério risco de perder Renato, Renato Augusto e Bruno, o Grêmio perdeu o meia Lucas, o Internacional pode perder Alexandre Pato, o Corinthians o meia Willian só para citar os destaques.
O pior que isso é crônico e não se vê alguma movimentação por conta dos dirigentes para tomar alguma decisão em relação ao assunto. O futebol brasileiro cada vez mais é feito por jovens revelações e por “vovôs” sem mercado no exterior em final de carreira.
quinta-feira, 5 de julho de 2007
82 - 94 = 2007
25 anos da lembrança de Sarriá. 13 anos do Tetra. E eu pergunto a você, leitor, o que você preferiria assistir ao vivo: o futebol perdedor de 82 ou o campeão de 94? Eu tenho a minha resposta; absolutamente, 82.
Com a atual seleção brasileira e seus comandantes não parece reinar esse espírito. Que pena, que grande pena. A covardia, a insegurança, o medo de perder o emprego, a preocupação com o salário no final do mês, criam esse excesso de cuidado em não perder. Aliás, já se foi o tempo em que vencer era o objetivo - o objetivo hoje em dia é não perder. E nosso treinador julga isso sua pedra fundamental.
Eu digo: Vamos nos arriscar um pouco? Vamos criar um sexteto ofensivo, ou um heptágono mágico, e vibrar com dribles, gols antológicos, belos passes, jogadas trabalhadas. Vamos vibrar com um 5 x 4 daqueles inesquecíveis! Eu não consigo e nem quero prestar atenção num 3x0 pragmático ou num 1x0 burocrático contra pequenos como Chile e Equador.
Prefiro um herói morto a um covarde vivo. Futebol não é simplesmente RESULTADO, é ALEGRIA. E essa seleção não tem um pingo disso - salvo Robinho. Prefiro uma seleção inesquecível e ousada como a de 82 à síndrome volantista de 94 que parece ter manchado pra sempre a mente de muitos cabeça-de-bagr...ops...treinadores.
segunda-feira, 2 de julho de 2007
Regularidade é tudo na F1
Todos os quatro primeiros colocados venceram duas corridas cada, mas a diferença de 14 pontos entre o inglês e o espanhol é devido ao fato de Hamilton ter subido ao pódio em todas as oito etapas da F1 enquanto os outros alternam bons e maus resultados.
Hamilton chegou duas vezes em primeiro, quatro vezes em segundo e duas vezes em terceiro, isso significa 16 pontos a menos que o máximo possível. Mas no sistema de pontuação antigo (1º = 10 pontos; 2º = 6 pontos; 3º = 4 pontos; e a pontuação ia até sexto colocado) o inglês teria 32 pontos a menos que o máximo possível.
Um exemplo da importância de apenas chegar ao pódio e não a necessidade de vencer é que Lewis Hamilton pode se sagrar campeão sem precisar vencer mais nenhuma corrida, e Fernando Alonso tendo ganhado 10 corridas. Se o inglês chegar todas as próximas nove corridas em segundo e o espanhol vencer oito das nove etapas e na outra não chegar ao pódio Hamilton é o campeão.
O fato é que “pelo andar da carruagem” vai ser difícil tirar esse título do jovem Hamilton, se os outros quiserem ser campeões vão ter que começar a chegar sempre entre os três primeiros além de torcer para o inglês começar a ter maus resultados.
Hora de acertar o rumo
Se verificarmos os currículos de Dunga e Nélson Rodrigues como treinadores de futebol, logo percebemos que o primeiro não teve experiência pregressa nenhuma e que o segundo treinou a categoria de base de algumas equipes do Rio de Janeiro (assim, como todos os comandantes de divisões de base da CBF nos últimos anos). Infeliz, foi quem colocou esses dois profissionais à frente de alguma seleção brasileira, principalmente, sabendo-se que existem vários outros nomes com maior bagagem para o cargo.
Na equipe principal, Dunga mostrou-se perdido em meio a tanta renovação. Começou bem, montando uma base. Nas primeiras partidas, a equipe canarinho (temos apelido sim, Galvão!) jogou bem, criou diferentes oportunidades, mostrou solidez defensiva. Mas, de repente, o ex-camisa 8 começou a desconstruir seu próprio trabalho. Na Copa América estamos vendo um time sem padrão tático, contando apenas com o talento de Robinho.
Na Sub-20, o treinador ainda é mais problemático. É nítida a falta de categoria de Nélson Rodrigues. Depois de ir muito mal nas primeiras partidas do Sul-Americano, em janeiro, o técnico foi salvo pelo jovem goleiro Cássio, que fez milagres as dúzias. Na estréia da Copa do Mundo, uma atuação lamentável contra a Polônia, sacramentou a derrota por 1 a 0. E, perdendo o jogo atuando com um a mais, Nélson mostrou que não tem alternativas treinadas, nem sabe bem o que fazer. Mandou todo o time pro ataque, e não conseguiu empatar o jogo, em que sua equipe jogou de forma horrorosa e não assustou os poloneses.
É hora de Ricardo Teixeira começar a procurar um técnico de verdade. Em posição de ter a seleção mais importante do mundo na mãos, o presidente da CBF poderia voltar suas baterias para Felipão. Se houvesse interesse em tê-lo, tenho certeza que o técnico do penta não pensará duas vezes em largar os portugueses. Caso Felipão não queira, Teixeira precisa ter alternativas, e não inventá-las. E quanto a Dunga, bem, no máximo poderia ser técnico da Sub-20. Embora eu prefira Jorginho, que fez um bom trabalho no América do Rio de Janeiro.