sábado, 30 de junho de 2007
Está chegando a hora!
sexta-feira, 29 de junho de 2007
Deu Boca? Não, deu Riquelme!
Seria o efeito La Bombonera? A incansável torcida argentina que não cessava seus gritos de incentivo ao time? Ou a prevalência da raça argentina sobre a técnica brasileira? Não, meus amigos, desta vez o Grêmio perdeu o campeonato continental não apenas por sua incompetência. Mas pela presença de um monstro em campo como adversário: Juan Román Riquelme.
Um jogador sério, sem catimbas e sem manhas, mas que esbanja toda sua classe e habilidade com a bola nos pés. E como poucos, se dá bem sem ela também. No auge da carreira, Juan Roman Riquelme, revelação do Boca que se destacou no início da década, mostrando-se nas duas finais um verdadeiro craque. Vindo da Espanha, de má fase no mediano Villareal, ele não precisou de mais que seis meses para conduzir com maestria o sexto título do Boca na Libertadores.
Me faz lembrar um outro certo camisa dez argentino, que também vinha de má fase da temporada européia e de uma exclusão por dopagem na Copa do Mundo e assinou, em 1995, um contrato com o Boca Jr.s e fez sucesso ao lado de um certo Canniggia.
É certo que don Diego será sempre um mago perto de Riquelme, mas os dois sabem vestir a camisa 10 e dar alegrias a torcida argentina, seja na seleção ou no time mais querido do país. Um camisa dez digno de seu posto e que há um bom tempo faz falta ao futebol brasileiro.
Não lamente, torcedor gremista! Lembre apenas de um certo gênio argentino, que apesar de todo talento, no extremo de sua vaidade prefere ser chamado de Román.
A CAUSA DO DESINTERESSE
Desinteresse essa é a melhor palavra para definir a Copa América, pelo menos se falando do Brasil. E esta palavra tem alcances inesperados. A palavra se encaixa na pedida de dispensa das duas maiores estrelas da seleção basileira: Kaká e Ronaldinho Gaúcho. Alegando cansaço, os dois jogadores que estão entre as maiores estrelas do futebol mundial não disputam a competição.
Aceitado o pedido de dispensa por parte da comissão técnica, que se diga , é o primeiro trabalho do técnico Dunga, a convocação apresentou surpresas não muito agradáveis ao torcedor. Nomes como Fernando, Afonso Alves, Alex Silva, Maicon não agradaram a torcida e também a imprensa.
Depois da ultima quarta-feira na derrota de 2 a 0 para o México as criticas foram mais duras. A falta de movimentação da equipe foi evidente, e alguns jogadores em campo apáticos mostravam como a palavra desinteresse faz sentido.
Parece não comover mais os jogadores brasileiros, que ganham salários astronômicos na Europa, em defender a camisa do seu país. Começaram aqui, mas suas origens são esquecidas e agora idolatram os torcedores de lá, dizendo mais civilizados.
Com essas atitudes, é cada vez menor a atenção do próprio torcedor aos jogos do Brasil. A reação a uma derrota, como da ultima quarta-feira, a muito não é comovente. Não que o país tenha que parar por causa de uma derrota, mas deve-se comentar mais sobre o fato. Assistir nossos sempre rivais argentinos passarem aperto, mas mostrando garra conseguem virar o jogo para 4 a 1 é um exemplo a ser seguido.
Que o interesse nacional pela seleção volte e que venham mais muitos títulos
quarta-feira, 27 de junho de 2007
Interperíodos 2007
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A bola já está rolando no campeonato mais esperado do ano, o Interperíodos da Faculdade de comunicação da UFJF. A disputa teve início com 8 equipes, contando com alunos e ex-alunos da Facom.
Com o fim da primeira fase duas equipes já estão eliminadas e por isso não merecem destaque nesta coluna. Que me desculpem os meus amigos João Luiz Freitas, Jonas Mendonça e Guilherme Oliveira, mas um time que não consegue ficar nem em terceiro em um grupo de quatro não pode ser nem citado.
Revirão e Vergonha já estão garantidos na semifinal. A equipe do Revirão tem a principal estrela e artilheiro da competição, Felipe Mostaro, que anotou 8 dos 9 gols marcados pela sua equipe. Já o Vergonha tem na defesa a sua principal arma, é a equipe menos vazada da competição, graças ao defensor Felipe Muniz, que além de desarmar o adversário ainda arma o contra-ataque da equipe.
Pela repescagem se enfrentam Greco-Churros (3º lugar no grupo B) e Kid Bengala (2º do grupo A), e na outra partida Fatorial (3º do grupo A) e Pegafogo (2º do grupo B). O Churros vem com o time bastante modificado e ainda terá o desfalque de 'Tiaguinho' para esta partida, por isso conta com os gols de Tiago 'Harry' para ajudar a equipe. Já o Kid tem o desfalque de Fabríco 'Mau Mau', importante peça na equipe. Sinal de jogo equilibrado.
Na segunda partida a equipe do Fatorial leva uma certa vantagem, pelo entrosamento da equipe e pelo excelente goleiro Fábio, melhor arqueiro da competição. O Pegafogo terá de jogar muito se quiser que a bola chega às redes.
segunda-feira, 25 de junho de 2007
Reformulçao no calendário
Depois do clássico San-São de domingo, eu ouvi muita desculpa por parte dos santistas. Eles diziam que o time perdeu porque estava com muito desfalque, os são-paulinos retrucavam dizendo que também estavam com desfalques.
O fato é que os dois times estavam sem três jogadores por causa da Seleção Brasileira. Kleber pelo lado do Santos e Josué e Alex Silva pelo Tricolor Paulista. Há também o Maldonado e o Reasco que não podem jogar pelos times porque estão na Copa América.
Nesse mesmo blog eu já defendi uma mudança no calendário nacional e internacional por causa da Copa do Brasil, agora eu volto a defender a mudança do calendário internacional, mas o motivo desta vez é por causa das competições no meio do ano que causam uma debandada nos jogadores do Brasil e consequentemente enfraquece o já fraco futebol brasileiro.
Somente com a Copa América e o Pan 18 jogadores desfalcarão seus times (contei apenas os jogadores que jogam na equipe principal). Esses jogadores desfalcarão por mais de um mês os clubes, isso reverterá diretamente na classificação. O futebol jogado no Brasil carece muito de bons jogadores, e os poucos clubes que os têm, são castigados por terem.
Proponho duas alternativas: a primeira seria modificar a data da Copa América, ela seria jogada no final da temporada nacional. A segunda (eu acho a mais fácil de acontecer) seria paralisar o campeonato brasileiro, igual ao que acontece na Europa. Quando tiver algum amistoso oficial da Seleção Brasileira ou alguma competição oficial o campeonato vigente no momento paralisaria.
Promessa é dúvida!
Afonso Alves (Heerenveen), Fernando (Bordeaux), Doni (Roma), Jô (CSKA); são apenas algumas das “novidades” do ex-camisa 8 à frente do escrete nacional. Jogadores que para si, só tem a vantagem da badalada experiência internacional. Que também contemplam atualmente craques como: Botti (ex-Vasco), Kim (ex-Atlético Mineiro), Thiago Gentil (ex-Palmeiras), Bóvio (ex-Santos). Enquanto isso, bons jogadores que continuam aqui na terra onde canta o sabiá, como Dodô, Diego, Renato e outros, continuam de fora da seleção.
Nos últimos dias, Dunga deu uma entrevista elogiando o primeiro rival do Brasil na Copa América, o México. Não que os mexicanos não mereçam elogios. Afinal, tem sido constantes seus bons desempenhos em competições internacionais, além de sempre dar trabalho a nossa seleção. Mas, dizer que nosso próximo adversário é favorito na partida é uma piada. Independentemente dos motivos que Dunga teve para dar essa declaração, o treinador não pode esquecer que é técnico da equipe de futebol mais importante do mundo. Claro, não precisa exagerar como o “Muito Velho Lobo”, Zagallo, para quem o Brasil não precisa se preocupar com os outros rivais, porque somos penta, eles é que devem se preocupar com a amarelinha.
Humildade é uma arma importante para quem deseja vencer. Mas, nunca deve ser exagerada ou falseada. Pois, pode virar uma desculpa por derrota que ainda não aconteceu ou, então, uma anedota de muito mau gosto. Enquanto isso, nós, brasileiros vamos sofrendo de um lado, e Dunga sofrendo de outro. Pena que Dunga não pode perder sozinho. Por isso, desejo sorte a ele e principalmente muita lucidez na hora de convocar e mudar sua equipe. Que o técnico cumpra sua promessa, de trazer de volta o orgulho de sermos penta, e o amor a camisa. Coisa que ainda não aconteceu.
domingo, 24 de junho de 2007
Bola nas mãos
"Saracuteando"
Copa América, é pra rir ou pra chorar?
Quando se joga com uma camisa sagrada, como a verde-amarela, tem-se a impressão de que todas as portas se abriram diante do único país pentacampeão do mundo, mas não é bem assim. Pensando desta forma, e muitos atletas nem mesmo querendo participar do torneio, o Brasil vai a campo com um time “B”, que infelizmente não é de bom, e no momento está mais pra bisonho (digo tal palavra por não poder dizer as que tinha vontade, mas você a leia da maneira que melhor lhe convier). Dunga, o teimoso, o cego e surdo, treinador brasileiro, insiste nos seus apadrinhados, Fernando, Wagner Love, Doni, Afonso e outros. Entristece-me ler a escalação da Argentina com Riquelme, Messi, Palácios e outros craques, não porque queira mal a seleção argentina, mas é que nomes como estes causam inveja no dia de hoje. Quem dera pedisse gols a Palácios, mas por enquanto tenho que rezar para que Deus, os anjos, querubins, espíritos, bruxas, gnomos, duendes, fadas ou qualquer ser sobrenatural ajude Afonso e Love no ataque canarinho. Só assim.
Novos patrocinadores da seleção durante a Copa América Conhaque Domus: para afogar as mágoas sem gastar muito dinheiro com a seleção. Aspirina: só ela para curar a dor de cabeça.
sexta-feira, 22 de junho de 2007
Seguir em frente
quinta-feira, 21 de junho de 2007
Campeões Gêmeos
Renan Caixeiro
O 4-1-2-1-2, ou 4-4-2 mesmo, só funciona quando se tem jogadores disciplinados taticamente e que se conheçam muito bem em campo.
E uma peça fundamental, indispensável, na 'amarra' de todo o esquema é o armador, o 1º ou 4º (como queiram) homem do meio de campo. No caso, Kaká e Riquelme. Exemplos de excelência em passe e organização de jogo.
Está explicado a fórmula? Que Brasil e Argentina sigam a receita, aposto que ótimos espetáculos podem ser proporcionados com dois camisa 10 de tamanha qualidade. Ronaldinho, Robinho e Messi podem brincar à vontade!
p.s.: A Itália, campeã do mundo, jogou assim boa parte da Copa.
quarta-feira, 20 de junho de 2007
A grande final
Com um placar amplamente favorável o Boca vem ao Brasil para fazer um jogo tipicamente argentino, cheio de catimba. O armador Riquelme é a principal estrela do time, e sabe fazer muito bem o papel de atrasar o jogo, protege bem a bola e sabe cavar as faltas necessárias.
segunda-feira, 18 de junho de 2007
Explicação
Sabe quando aparece em um rodapé da coluna de um jornal: "excepcionalmente fulano não escrve hoje"? Então isso serve para mim no post de hoje.
Por motivos de trabalhos e provas acadêmicos que estão mais do que me saturando não poderei escrever nada amplo hoje. Peço desculpas e espero na próxima semana minha vida já ter voltado ao normal e consequentemente escrever para o grande blog do resumo esportivo.
Obs.: parabéns Tricolor paulista pela vitória. Espero que isso tenha sido a marca da redenção e o jogo mostrou o quanto que o Vasco é cavalo paraguaio. O time de Romário corre sério risco de cair este ano.
Chutômetro ligado
Ainda não surgiu um favorito absoluto. O Botafogo é líder, já tem uma boa margem de frente (cinco pontos, com um jogo a mais). Mas, ainda quero esperar algumas rodadas, quando o técnico Cuca precisar de mais atletas do elenco, para saber se o Fogão é o melhor dos candidatos à levantar o caneco, como parece até agora.
Há dois meses apontei outros favoritos em um texto aqui no blog (http://resumoesportivo.blogspot.com/2007/04/o-brasileiro-vem.html). Nenhum deles conseguiu afirmação. O Grêmio disputando a Libertadores ainda não entrou para valer na disputa nacional. São Paulo e Inter procuram uma cara, um jeito renovado de jogar, depois das mudanças em relação a 2006.
Depois de começar com o time reserva o Santos venceu ontem em Caxias do Sul. Com um time limitado em processo de desmanche, o Peixe tem um trunfo, seu técnico. Maior vencedor de Campeonatos Nacionais, duas vezes campeão em quatro anos de pontos corridos, Luxa pode levar mais uma taça em um ano de equilíbrio.
Outros dois times aparecem bem nesse início de Brasileirão. Com times modestos e na base da raça Corinthians e Atlético Mineiro tentam surpreender. Sofrendo com um elenco reduzido “qualitativa e quantitativamente” os alvinegros tem mostrado superação para se manter na zona de classificação da Libertadores.
E ainda temos o Fluminense, que começa a embalar depois da conquista da Copa do Brasil. Já são quatro jogos invictos. O tricolor já é nono colocado, e uma vitória contra o América de Natal domingo pode colocar o Flu entre os seis primeiros
E para não dizer que não falei dos pequenos. Paraná e Goiás, também tem mostrado força. Os paranaenses voltam a repetir o bom desempenho e se encontram na terceira posição, já o Esmeraldino, depois de mau começo, já é sétimo colocado depois de duas boas vitórias contra Atlético Paranaense (fora de casa) e Palmeiras.
Confesso estar sem resposta para essa pergunta que não quer calar. Acredito que por boa parte do campeonato continuarei assim. Que bom! Espero que este seja, como parece, o Brasileirão mais equilibrado da história.
Façam suas apostas!
domingo, 17 de junho de 2007
"Saracuteando"
Um domingo nostálgico. Não via uma corrida como a de hoje a anos. Lembro-me de quando era criança, e não perdia um episódio da Fórmula 1 por qualquer motivo do mundo. Senna brigava com Prost. Schumacher despontava nas pistas. Era gostoso assistir às corridas dominicais. A graça do circo automobilístico foi se dissipando, o Alemão, de características inexplicáveis e fantásticas, dominou longos anos do espetáculo mundial. Era chato ver uma corrida que não tinha ultrapassagens, não tinha disputa, e todos nós sabíamos quem seria o vencedor. Ainda mais, não tínhamos um brasileiro para torcer. Torcer por Rubinho era mais que inútil, era jogar energia fora.
Após anos sem acompanhar a categoria com afinco, me vejo em 2007 retomando o gosto pelo esporte, e hoje tive a comprovação de que é empolgante assistir a F1, valendo resistir até mesmo ao cochilo após o almoço. Uma corrida vibrante, com ultrapassagens à escolha do freguês, e disputas de não deixar o torcedor piscar os olhos. O menino Hamilton é genial. Sete corridas, sete pódios, duas poles, duas vitórias, quatro segundo lugares. E não me prendo a números, um garoto arrojado, que vê as zebras como parte integrante da pista, que acha que o acelerador é o pedal mais importante, e principalmente não tem medo, nem do muro, nem da brita, e nem do Alonso. Ver o jovem inglês fechar o espanhol na reta de Indianápolis, um dos templos do automobilismo, foi inexplicável. Nem nos piores pesadelos, Alonso imaginava que seu companheiro novato seria tamanha pedra nos sapatos. O veterano na Mclaren é competente, porém não fantástico, venceu dois campeonatos com uma Renault que não corria, voava, e praticamente não precisava de piloto. Raikonen e Massa fizeram também uma linda briga pela disputa da terceira vaga no pódio. Massa que tem tudo para ser um grande piloto, e é bom ver um brasileiro que briga por vitórias e orgulha os corações brasileiros.
sábado, 16 de junho de 2007
Correndo por aí
sexta-feira, 15 de junho de 2007
Três esportes, uma semana
Eu vi Riquelme jogar !
Sou fã do futebol de Juan Román Riquelme desde 2000 quando o assisti jogando pela fase final da taça Libertadores da América. O então jovem jogador simplesmente fez duas partidas fenomenais contra o então campeão Palmeiras ajudando sua equipe conquistar o título.
Riquelme que é nascido no dia 24 de junho de 1978, hoje está com 28 anos e tem muita história para contar. Em 2001 ajudou o Boca a repetir o feito da conquista da taça Libertadores. Entre outors títulos importantes conquistou o campeonato mundial sub-20 em 1997 e também o mundial de clubes em 2000 diante do poderoso Real Madrid. Em 2005 concorreu ao prêmio de melhor jogador do mundo pela FIFA.Depois de uma passagem apagada pelo Barcelona, O meio campo reencontrou seu futebol no Villareal colaborando com a modesta equipe a chegar às semifinais da Copa dos Campeões na temporada 2005/2006.
Um meio campista de classe, com passe perfeito, com muita visão de jogo, sabe segurar a bola e que desde as categorias de base freqüentou a seleção argentina. Sua primeira partida pela seleção principal foi no ano de 1997. Participou da copa de 2006 quando a seleção chegou às quartas-de-final e foram eliminados pela Alemanha. Muito criticado por suas atuações na ultima, o jogador não joga mais pela seleção argentina.
Riquelme na ultima quarta-feira esteve presente nos lances dos três gols de sua equipe diante do Grêmio. Seja batendo faltas ou deixando adversários caídos antes de chutar para o gol esse é o estilo de um meio campo habilidoso que as vezes some na partida mas aparece quando se precisa dele.
Na próxima semana torcedores do Boca e amantes do futebol se despedem do jogador no Boca e só poderão assisti-lo somente pela televisão. Campeão ou não o boca deve muito de sua recente história aos pés deste camisa 10.
No futuro contarei aos mais novos com muito orgulho que vi Juan Román Riquelme jogar esse futebol bonito que todos gostam.
quinta-feira, 14 de junho de 2007
Os craques do seu time
Grêmio: Lucas e Carlos Eduardo
Flamengo: Renato Augusto
Corinthians: William
Internacional: Alex Pato e Ji-Paraná
Cruzeiro: Luizão
Atlético-PR: Roberto
Figueirense: Edson
Palmeiras: Amaral
Santos: Felipe
É verdade que nem todos que citei são titulares, muito menos 'craques'. Todos estes foram convocados para a seleção sub-2o para o Mundial da Holanda, que começa em julho. Bom para a Rádio Universitária, que deverá transmitir as partidas da seleção, péssimo para vários clubes brasileiros.
Flamengo e Corinthians perdem dois de seus melhores armadores, Renato Augusto e William. O Internacional, quando começa a ensaiar uma recuperação, perde a referência Pato e o jovem Ji-Paraná que há muito tempo estava parado por lesão, ótimos jogadores. O Cruzeiro já não está mostrando muita segurança na zaga e sem Luizão não será diferente, poderá piorar. Lucas já foi negociado mas poderia jogar alguns jogos pelo Grêmio, assim como Carlos Eduardo, melhor atacante do tricolor gaúcho.
Botafogo e Vasco agradecem muito! O calendário brasileiro poderia dar uma parada para a disputa do mundial, assim como acontece na Copa. O Brasil concentra os jovens e os jogadores que estão voltando de insucessos em outros países. Amoroso e Wágner(Cruzeiro) são claros exemplos disso.
É claro que não podemos generalizar mas o futebol brasileiro está se mantendo devido aos extremos. Reparem: seu time de coração tem vários jogadores até 22 anos e muitos depois dos 30 - extremos da carreira de um jogador. Os bons jogadores na faixa de 22 até 29 estão na Europa ou no Japão.
É hora de rever a Lei Pelé e salvar o Brasileirão. Já foi provado que não sabemos utilizar corretamente a Lei Pelé, o jeito então é voltar ao que se faz hoje na Europa: clubes 'donos' de seus jogadores. Ou vocês preferem continuar apostando nesses 'craques'?
Renan Caixeiro
quarta-feira, 13 de junho de 2007
Ah, o feriado...
Por falta do que escrever hoje vou postar uma imagem e dois vídeos muito legais pra vocês!!!!
Um novo ângulo do acidente de Robert Kubica. Reparem que o BMW quase acerta o Scott Speed, seu carro e um fiscal!
E essa é a melhor foto que mostra os pés do piloto pra fora do cockpit...
E um vídeos para se divertirem:
segunda-feira, 11 de junho de 2007
Cadê o São Paulo?
Depois de um começo de ano jogando bem, sem perder (chegou a ficar invicto quase 40 jogos), bastou duas eliminações para o time cair muito de produção. Na verdade nos jogos que o São Paulo foi eliminado o time também não mostrou um grande futebol.
E por que será que isto está ocorrendo? Será culpa do Muricy Ramalho? Ou será que há um racha no elenco e uma guerra de vaidades? Aparentemente não.
Um técnico que o ano passado conseguiu dois vices-campeonato e o título do Brasileirão não pode ter desaprendido de uma hora pra outra a treinar. Ele já tentou o 4-4-2, o 3-5-2 e nada. Já tentou tirar quem foi mal nas eliminações e nada. Trocou várias peças e continuam os maus resultados.
Sobre ter um racha no elenco é difícil afirmar hoje. A imprensa que cobre o time do Morumbi não conseguiu perceber isso ainda. E o discurso dos jogadores é de que o ambiente está bom. Claro que nunca podemos acreditar 100% nos jogadores, mas o fato é que eles não deram mostra do racha ainda.
Mas vale lembrar que desde que o Dagoberto chegou ao São Paulo o time piorou consideravelmente. Foi eliminado da Libertadores e vem fazendo uma campanha pífia no campeonato nacional, além de em 7 jogos não ter marcado nenhuma vez.
Podem afirmar que o time é outro dos últimos dois anos, eu concordo com isso, mas isso não é desculpa para o time ter sete pontos em cinco jogos e ter marcado apenas três gols.
O que está acontecendo com o São Paulo é difícil afirmar, isso pode ser só uma fase que durará pouco tempo e o Tricolor fará uma bela campanha no Brasileiro ou então o buraco é mais embaixo e só o tempo nos dirá a verdade.
Pé no freio!
Bruno Guedes
“Nasce um gênio”. “De outro planeta”. “Futuro campeão da Fórmula 1”. Essas e mais algumas afirmações foram feitas depois do excepcional fim-de-semana do jovem inglês Lewis Hamilton em Montreal, Canadá. Pole position, vitória em tumultuada corrida, enfim, uma exibição maiúscula para um piloto que completou ontem sua sexta prova na categoria. Entretanto, é hora de contermos nossa euforia. A imprensa já rotula Hamilton com a mesma velocidade que o piloto cruza as retas de circuitos mundo a fora.
Lembremos que o jovem corre pela Mclaren. Está dentro de um dos quatro cockpits que podem vencer na F-1. A escuderia inglesa, aliás, tem mostrado um carro mais equilibrado e momentaneamente superior ao da Ferrari. Temos sempre que fazer uma análise diferenciada. Uma coisa é vencer com uma Mclaren, outra é subir ao pódio com uma Honda ou uma Williams.
Hamilton mostrou, nesse seu começo na F-1, muita calma e segurança para responder a pressões, além de regularidade, características que um campeão deve ter. Mas por outro lado, ainda não foram testadas sua capacidade de ser arrojado, de andar no bloco de trás e engolir os adversários, de andar muito mais rápido que o carro; mais quesitos que um ás do volante deve apresentar.
Não quero de forma alguma dizer que Hamilton não será campeão, não será gênio, ou algo assim. Só peço tempo à imprensa e aos fãs da maior competição automobilística do planeta. O rapaz já é fabuloso pelos recordes que está batendo. Mas, pode sucumbir a pressão de ser o próximo de uma lista com nomes como Fangio, Clark, Stewart, Fittipaldi, Lauda, Piquet, Prost, Senna e Schumacher.
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Definitivamente a palavra líder não combina com Vasco da Gama (pelo menos nos últimos sete anos). Mas, o clube da Cruz de Malta está se superando e está em primeiro lugar do Brasileirão, ao lado de Botafogo e Corinthians. Se os adversários até agora foram fracos (dois expressinhos e três recém-promovidos), pelo menos o time já acumulou onze pontos.
Méritos para Celso Roth, que ensinou o time a jogar feio. Como na técnica fica difícil, o Vasco mostra raça e vontade, itens não trabalhados por Renato Gaúcho. Nas próximas cinco rodadas saberemos o clube pode realmente no Brasileirão. Pela frente, Botafogo, São Paulo (fora), Flamengo, Cruzeiro (fora), Santos (casa). Uma prova de fogo para o trabalho do treinador gaúcho.
domingo, 10 de junho de 2007
Não poderia ser diferente
Domingão!
sexta-feira, 8 de junho de 2007
Manda em mim
quinta-feira, 7 de junho de 2007
Coisas estranhas..
Todos já estão 'carecas' de saber da vitória do Fluminense e do finalista Grêmio. Não escreverei nada sobre isso, não julgo ser necessário.
Postarei dois vídeos que marcaram a semana e que pouca gente viu. Um, na verdade, não é vídeo mas, sim, áudio.
O gol mais estranho do ano. Suécia 5 x 0 Islândia. Allback. Um péssimo exemplo de 'jornalismo'. Péssimo.
quarta-feira, 6 de junho de 2007
Por um lugar ao sol
Nenhum time tem 100% de aproveitamento, o que demonstra o equilíbrio da competição. Depois de quatro rodadas completas, apenas Vitória e Fortaleza conseguiram vencer três partidas e ocupam a ponta da tabela com 9 pontos. Esses dois times se destacam por chegarem de divisões diferentes, o Vitória acaba de voltar da Série C e o Fortaleza caiu para a Série B ano passado, porém os dois nordestinos fazem um bom início de campanha.
Já na ponta de baixo da tabela, a lanterna fica com o Ituano, única equipe que ainda não conseguiu somar pontos. Dos oito paulistas que iniciaram a competição 3 estão na zona de rebaixamento e apenas a Ponte Preta ocupa lugar entre os quatro primeiros colocados.
A Segundona tem vinte equipes, os quatro primeiros conseguirão um lugar na elite brasileira, já os quatro últimos descem para a Série C do ano seguinte. Ainda não é possível apontar favoritos, mas será a Série B mais disputadas dos últimos anos, já que desde 2004 a competição recebe a "visita" de alguns clubes da Série A, como Botafogo, Palmeiras, Grêmio e Atlético-MG, que se destacaram e conseguiram o retorno a elite do principal torneio de clubes do país.
Em tempo: confirmando o equilíbrio da Série B, ontem a noite, a Ponte Preta empatou no último minuto em 2 a 2 contra o Grêmio Barueri em Campinas. E, no Distrito Federal, outro empate no clássico candango entre Brasiliense e Gama, que não saíram do 0 a 0. E todas as quatro equipes chegaram aos oito pontos.
terça-feira, 5 de junho de 2007
Futebol com as mãos
Nem tudo está perdido no Pan do Rio
Vingava o ano de 2001 quando dois dos mais influentes comitês olímpicos da América disputavam a garantia de organização dos Jogos Pan-Americanos de 2007. Santo Antônio, cidade do Texas e berço eleitoral do Patido Republicano que defendia seu pleito de um lado, e do outro, a cidade maravilhosa de São Sebastião do Rio de Janeiro.
Portadora de um fantástico conjunto esportivo e de uma universidade que serviria de suporte para os atletas, Santo Antonio alegava que o Brasil não seria capaz de organizar jogos de proporções continentais. Os americanos alegavam que o CO-Rio não seria capaz nem mesmo de reunir voluntários para compor o evento. Segundo os “xerifes” e “cownboys” texanos o brasileiro não era letrado o suficiente para entender a importância de servir a um evento de tamanha visibilidade.
Doce engano, “american boys”, o que foi visto no teatro João Caetano nos dias 26 e 27 de maio é de tirar o chapéu de qualquer vaqueiro. Desde que o senhor Mário Vasquez Raña anunciou o veredicto a favor de nossotros, milhares de pessoas se colocaram a disposição para colaborar com os jogos, gastando recursos de seus próprios bolsos para estarem no primeiro treinamento geral.
Negros ou brancos, ricos ou pobres, cariocas e brasileiros, todos se mobilizaram para enriquecer ainda mais este evento que promete ser um marco no desenvolvimento do esporte no país. Apesar de todas as controvérsias o CO-Rio já conta com uma legião de 15.000 soldados da paz em busca de um mundo melhor, a favor da disputa em busca da conquista e contra qualquer um que remeta a palavra “guerra”.
Como disse o próprio Carlos Arthur Nuzman, os voluntários são metade dos jogos. A organização do Pan vai depender da boa vontade de seus colaboradores. Eu me orgulho de fazer parte desta equipe.
segunda-feira, 4 de junho de 2007
Espaço NBA
Todos sabem que a NBA é o maior e melhor campeonato do mundo de basquete, até os mais leigos no esporte sabe dizer o que é a NBA. Todos admiram essa competição, mas há pouco espaço na mídia para ela. Com exceção da RedeTV! que transmitiu há alguns anos atrás, nunca mais foi mostrada por uma TV aberta. Hoje quem quiser assistir aos jogos terá que assinar a ESPN ou por menos dinheiro o Globoesporte.com. E essa falta de interesse da televisão remete a falta de interesse de pessoas especializadas no esporte e também as poucas colunas existentes sobre o mágico campeonato. Eu não sou nenhum especialista do esporte mas pela falta que sinto de colunas resolvi dar meus pitacos aqui.
Os playoffs estão chegando ao fim. Só está faltando saber quem será o grande campeão da liga norte-americana de basquete. Pela Conferência Oeste o campeão foi o já esperado San Antonio Spurs. E pela Conferência Leste foi o time do mago Lebron James e do brasileiro Anderson Varejão, o Cleveland Cavaliers.
Não digo que será um jogo de Davi contra Golias, mas que o Spurs tem amplo favoritismo ele tem. O time do Texas está fazendo uma brilhante temporada. Ficou entre os primeiros na temporada regular e vem dando show nos playoffs. No primeiro confronto ganhou do fácil Denver Nuggets (até ai nada demais), depois em um duelo de titãs ganhou por 4 a 2 do Phoenix Suns (time do Leandrinho e Steve Nash que vinha fazendo uma das melhores temporadas de sua história), e pra terminar em um outro duelo de titãs venceu por 4 a 1 o Utah Jazz (time que havia desbancado o time do MVP, o Dallas, e que possui ótimos jogadores).
Já o Cavs enfrentou times menos forte no playoff. Na primeira rodada venceu fácil a série melhor de sete do Washigton Wizards, depois ganhou por 4 a 2 do Nets, mas que na final da conferência leste ganhou de virada do experiente time do Detroit Pistons que tinha feito a melhor campanha da temporada regular.
Se eu tivesse que apostar em alguém apostaria no Spurs porque ele tem um grande elenco que conta com astros como Tim Duncan, Tony Parker, Ginobli e Bowen. Mas nunca pode subestimar um time que reverteu um placar adverso contra o Pistons, por isso vem com muita moral para a grande final, e que possui uma estrela que é Lebron James o novo "Magic" do basquete norte-americano.
Agora é esperar pra ver isso que é uma das festas mais bonitas e agradáveis de se acompanhar: uma final de NBA.
Obs.: Parabéns para Anderson Vareijão, o primeiro brasileiro a disputar uma final da NBA.
Haja paciência!
Primeiro, começo a assistir os acréscimos do jogo entre Paraná e São Paulo. Um a zero para o tricolor paulista. Bem no finzinho o time curitibano sai no contra-ataque, bola com Everton, que sofre falta de Souza na extrema esquerda do ataque paranista. Márcio Careca cobrou falta e Luís Henrique cabeceou para a rede, mas o árbitro Leonardo Gaciba anulou o gol e marcou impedimento de forma errada. Mais um gol anulado de forma equivocada. Haviam sim, jogadores do Paraná impedidos, mas Luís Henrique tinha condições legais.
Por conta dessa confusa interpretação de jogadores que participam ou não das jogadas de ataque, os auxiliares (famosos bandeirinhas) levantam o pano a torto e a direito. O aconselhamento das comissões de arbitragem “na dúvida deixe o lance seguir” foi esquecido. E o futebol tem mais lances duvidosos do que gols. Já é hora disso mudar.
Acaba o jogo do São Paulo e os minutos finais de Vasco e Fluminense começam a ser transmitidos. Partida empatada em um a um. Nitidamente os reservas do tricolor do Rio, tocam a bola e fazem falta para impedir que o Vasco jogue. É triste torcedor, quarta rodada e já tem time jogando para não perder. Tudo bem que o Flu era composto por suplentes. Contudo, estes são atletas, que deveriam utilizar o espaço ganho para mostar serviço.
Mas, no campo oposto do pó-de-arroz, tinha o Vasco. Uma vitória era o bastante para o time se juntar ao Botafogo na ponta do Brasileirão. Entretanto, não houve um momento sequer de ameaça. Usando, principalmente, a ala direita do seu ataque, o time era inoperante. Contando com o lamentável Wagner Diniz, o homem que não cruza, não chuta e não acerta passes (olho nele Dunga!), nenhuma chance foi criada. Quando os jogadores trocaram bola por mais de duas vezes, uma falta perigosíssima surgiu.
Aí vai para bola Amaral (perdão mas esse lance merece um novo parágrafo). O cabeça-de-bagre (ops! digo, de área) preparou-se e soltou uma bomba. Que explodiu a paciência do cruzmaltino. É a enésima partida consecutiva que o jogador vindo do Paulista de Jundiaí chega cheio de marra para cobrar uma falta e a desperdiça bisonhamente.
É isso, em um fim-de-semana iniciado por uma pelada real em Wembley, erros de arbitragem, pouco e péssimo futebol foi o que me restou. Ainda bem que foram só cinco minutos. Parece que escolhi bem em ficar com o filme. Aliás, um belo filme por final, Menina de Ouro. Indicado para os fãs de cinema, por ser uma obra impecável e por fãs de esporte, pelas belas seqüências de boxe. Imperdível!
domingo, 3 de junho de 2007
"Saracuteando"
O jogo contra os ingleses foi horrível. Viu-se um Brasil apático, sem vontade, e sem organização, que dependeu de poucos e curtos lampejos de criatividade de Kaká e Diego, no segundo tempo. Dunga foi disperso na partida. Mexeu errado no time, deixando Vagner Love na partida, tirando Kaká, e (absurdo) colocando Edmilson como homem de criação. Esqueceram de avisar para ele que fada madrinha não ganha jogo. Pior que sua má atuação na partida foi dizer que a seleção se portou bem. Se aquilo é boa atuação quando, o Brasil jogar mal... Terça tem mais, agora é a Turquia, um time até com considerável força, mas que tem tudo pra perder para nossa seleção. Só espero que uma vitória não encubra as enormes deficiências brasileiras. Que o torcedor brasileiro vá acumulando o estoque de analgésicos, pois o Brasil dará muita dor de cabeça na Copa América. Pra você que espera ansioso tal campeonato , muito amor ( e poucos gols) e um beijo do gordo.
sábado, 2 de junho de 2007
Homem-Aranha por um dia
sexta-feira, 1 de junho de 2007
Torcedor brasileiro quer participar
Futebol Brasileiro...
Na última convocação da seleção, Dunga nos apresentou no “ilustre desconhecido” Afonso Alves, até então artilheiro do campeonato holandês pela equipe do Heerenveen com 34 gols marcados batendo as marcas de Romário e Ronaldo. Todos criticaram o técnico com a seguinte pergunta: quem é esse? Pois é ninguém conhece o rapaz e por isso questiona suas qualidades. E só para citar mais um exemplo, o Stuttgart campeão alemão desta temporada, conta com Cacau que saiu de uma escolinha de Mogi das Cruzes direto para a Alemanha.
E temos Vagner Love Jô, Dudu Cearense e Ramon na Rússia, Elano, Jadson, Fernadinho, ex-Atlético Paranaense, juntos na Ucrânia e um sem nome de desconhecidos que fazem algum sucesso pelo mundo afora.
Quem perde com isso são os torcedores que gostam e admiram nossos campeonatos, mas que às vezes se decepcionam com o nível técnico praticado lugar considerado o “país do futebol”. O futebol visto no primeiro jogo da final da Copa do Brasil fica explicito que faltam bons jogadores no país. Rui (o lateral) jogando de meia na equipe do Figueirense e jogadores que poderiam apenas compor um elenco estão ai titulares absolutos. O mito de Obina no Flamengo também passa por isso, na falta de um craque idolatra-se o “pereba”. Sem contar que o campeonato brasileiro começa e não sabemos até quando os destaques do inicio da competição ficam no país. Lucas, do Grêmio, já e do Liverpool, Bruno e Renato Augusto do Flamengo já receberam propostas juntamente com Morais do Vasco e o goleiro Diego do Atlético MG.
Um país que se considera um berço de craques, tem de arrumar uma solução para que eles desfilem por aqui por muito mais tempo.