Bruno Guedes
Em um fim de semana com frio excessivo, futebol não me pareceu a melhor pedida, mais agradável foi ficar debaixo dos cobertores assistindo um filmezinho. Sete minutos foi o tempo exato em que parei para assistir partidas do nosso querido esporte bretão. Mas, o que vi acabou sendo um retrato do futebol brasileiro atualmente.
Primeiro, começo a assistir os acréscimos do jogo entre Paraná e São Paulo. Um a zero para o tricolor paulista. Bem no finzinho o time curitibano sai no contra-ataque, bola com Everton, que sofre falta de Souza na extrema esquerda do ataque paranista. Márcio Careca cobrou falta e Luís Henrique cabeceou para a rede, mas o árbitro Leonardo Gaciba anulou o gol e marcou impedimento de forma errada. Mais um gol anulado de forma equivocada. Haviam sim, jogadores do Paraná impedidos, mas Luís Henrique tinha condições legais.
Por conta dessa confusa interpretação de jogadores que participam ou não das jogadas de ataque, os auxiliares (famosos bandeirinhas) levantam o pano a torto e a direito. O aconselhamento das comissões de arbitragem “na dúvida deixe o lance seguir” foi esquecido. E o futebol tem mais lances duvidosos do que gols. Já é hora disso mudar.
Acaba o jogo do São Paulo e os minutos finais de Vasco e Fluminense começam a ser transmitidos. Partida empatada em um a um. Nitidamente os reservas do tricolor do Rio, tocam a bola e fazem falta para impedir que o Vasco jogue. É triste torcedor, quarta rodada e já tem time jogando para não perder. Tudo bem que o Flu era composto por suplentes. Contudo, estes são atletas, que deveriam utilizar o espaço ganho para mostar serviço.
Mas, no campo oposto do pó-de-arroz, tinha o Vasco. Uma vitória era o bastante para o time se juntar ao Botafogo na ponta do Brasileirão. Entretanto, não houve um momento sequer de ameaça. Usando, principalmente, a ala direita do seu ataque, o time era inoperante. Contando com o lamentável Wagner Diniz, o homem que não cruza, não chuta e não acerta passes (olho nele Dunga!), nenhuma chance foi criada. Quando os jogadores trocaram bola por mais de duas vezes, uma falta perigosíssima surgiu.
Aí vai para bola Amaral (perdão mas esse lance merece um novo parágrafo). O cabeça-de-bagre (ops! digo, de área) preparou-se e soltou uma bomba. Que explodiu a paciência do cruzmaltino. É a enésima partida consecutiva que o jogador vindo do Paulista de Jundiaí chega cheio de marra para cobrar uma falta e a desperdiça bisonhamente.
É isso, em um fim-de-semana iniciado por uma pelada real em Wembley, erros de arbitragem, pouco e péssimo futebol foi o que me restou. Ainda bem que foram só cinco minutos. Parece que escolhi bem em ficar com o filme. Aliás, um belo filme por final, Menina de Ouro. Indicado para os fãs de cinema, por ser uma obra impecável e por fãs de esporte, pelas belas seqüências de boxe. Imperdível!
Primeiro, começo a assistir os acréscimos do jogo entre Paraná e São Paulo. Um a zero para o tricolor paulista. Bem no finzinho o time curitibano sai no contra-ataque, bola com Everton, que sofre falta de Souza na extrema esquerda do ataque paranista. Márcio Careca cobrou falta e Luís Henrique cabeceou para a rede, mas o árbitro Leonardo Gaciba anulou o gol e marcou impedimento de forma errada. Mais um gol anulado de forma equivocada. Haviam sim, jogadores do Paraná impedidos, mas Luís Henrique tinha condições legais.
Por conta dessa confusa interpretação de jogadores que participam ou não das jogadas de ataque, os auxiliares (famosos bandeirinhas) levantam o pano a torto e a direito. O aconselhamento das comissões de arbitragem “na dúvida deixe o lance seguir” foi esquecido. E o futebol tem mais lances duvidosos do que gols. Já é hora disso mudar.
Acaba o jogo do São Paulo e os minutos finais de Vasco e Fluminense começam a ser transmitidos. Partida empatada em um a um. Nitidamente os reservas do tricolor do Rio, tocam a bola e fazem falta para impedir que o Vasco jogue. É triste torcedor, quarta rodada e já tem time jogando para não perder. Tudo bem que o Flu era composto por suplentes. Contudo, estes são atletas, que deveriam utilizar o espaço ganho para mostar serviço.
Mas, no campo oposto do pó-de-arroz, tinha o Vasco. Uma vitória era o bastante para o time se juntar ao Botafogo na ponta do Brasileirão. Entretanto, não houve um momento sequer de ameaça. Usando, principalmente, a ala direita do seu ataque, o time era inoperante. Contando com o lamentável Wagner Diniz, o homem que não cruza, não chuta e não acerta passes (olho nele Dunga!), nenhuma chance foi criada. Quando os jogadores trocaram bola por mais de duas vezes, uma falta perigosíssima surgiu.
Aí vai para bola Amaral (perdão mas esse lance merece um novo parágrafo). O cabeça-de-bagre (ops! digo, de área) preparou-se e soltou uma bomba. Que explodiu a paciência do cruzmaltino. É a enésima partida consecutiva que o jogador vindo do Paulista de Jundiaí chega cheio de marra para cobrar uma falta e a desperdiça bisonhamente.
É isso, em um fim-de-semana iniciado por uma pelada real em Wembley, erros de arbitragem, pouco e péssimo futebol foi o que me restou. Ainda bem que foram só cinco minutos. Parece que escolhi bem em ficar com o filme. Aliás, um belo filme por final, Menina de Ouro. Indicado para os fãs de cinema, por ser uma obra impecável e por fãs de esporte, pelas belas seqüências de boxe. Imperdível!
4 comentários:
Já dizia a música de Chico Buarque: "agente vai levando, agente vai levando"
Pois é Bruno, infelizmente não vejo uma melhora a curto prazo neste feio futebol brasileiro. Enquanto não houver profundas mudanças começando pela CBF o torcedor brasileiro terá que continuar a recitar: "agente vai levando, agente vai levando"
É horrível ter que concordar com a ótima crítica do Bruno e o comentário do Paulo.
Tah difícil acompanhar o futebol por aqui. Por isso que a Liga dos Campeões dá tanto ibope, com um futebol cheio de garra, dribles e lances impressionantes. Principalmente, sem erros "bisonho" de arbitragem.
Mas a gente não desiste nunca né?!
Ai Bruno, grande matéria... além de bem escrita, um texto leve e realista... o que me chamou a atenção foi o seu oportunismo.
Viu uma pauta onde poucos viriam... alguns minutos de bola rolando t renderam uma grande pauta.
Valew galera, pretendo voltar muito em breve!
abracos cordiais
como falar de futebol brasileiro tá 'chato' então valeu o filme do final da coluna!! excelente filme msm!!
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