A Copa é nossa!

Igor Gama

Há poucas horas o Brasil foi anunciado oficialmente como sede da Copa do Mundo de 2014. Nada mais justo para o futebol pentacampeão mundial e que não sediava o evento desde 1950.Ao longo desses 57 anos 5 Copas foram disputadas no continente americano, sendo uma no Chile, uma na Argentina, duas no México e uma nos Estados Unidos, países de muito menor tradição e prestígio que o Brasil, pelo menos no futebol. Era de se esperar a escolha por unanimidade, mesmo porque foi acordado desde a Copa de 2002, que haveria um rodízio de continentes-sedes. Sendo assim, depois do continente asiático, do continente europeu, no ano passado e da próxima Copa na África, não haveria outro lugar senão a América para organizar o evento em 2014.

O resultado ratifica a credibilidade que o Brasil vem adquirindo junto às principais entidades esportivas do mundo. Depois de ser escolhida sede do Pan-Americano, muito bem organizado por sinal, a nação tem pela frente novos compromissos a serem honrados. No futebol, a organização da Copa do Mundo de futebol masculino é apenas um dos desafios que nos aguardam desde já. Já no próximo ano, os principais atletas de futsal desembarcarão no nosso país para a disputa do Mundial da categoria. As meninas do futebol brasileiro também sentirão o gostinho de jogar em casa um campeonato desse nível. Hoje mesmo a FIFA encarregou o Brasil de abrigar o Mundial Feminino em 2011.

Pórem, acima de toda a euforia provocada por tantos votos de confiança, as autoridades brasileiras têm uma enorme responsabilidade para com o mundo e para com os cidadãos brasileiros. Mais importante do que ser a vitrine do mundo durante algumas semanas , é aproveitar os investimentos feitos em estádios, ginásios e na infra-estrura das cidades para a profissionalização da admnistração do futebol como um todo. Esperamos uma Liga séria no futsal, um apoio ao futebol feminino e uma autosuficiência dos clubes brasileiros.

Interperíodos - 1a Rodada

Thamara Gomes
Vergonha 1 x 2 AC Fatorial – Paulo Lopes (2’), Kiko (21’) e Felipe Scaldine (30’) O primeiro jogo deste Interperíodos da Facom foi também a melhor partida, com dois tempos bem diferentes. No primeiro, domínio do Vergonha, que voltou para o segundo como se já tivesse ganho. Na etapa final, o time do Fatorial dominou completamente e conseguiu virar o jogo.

Vergonha
André – 7,5 – Fez ótimas defesas e deixou o time mais seguro no jogo
Felipe Muniz – 8,5 – Salvou duas bolas em cima da linha. O resultado poderia ser pior
Henrique – 6 – se movimentou bem no meio, mas pouco produtivo
Palácios – 5 – Marcou pouco e criou quase nada
Paulo Lopes – 6,5 – Fez o 1º gol do torneio, mas foi só
Rafael – 5,5 – Muito cansado
Tanius – 7 – Correu bastante e conseguiu fazer a ligação entre a zaga e o ataque
Guilherme – 5 – Jogou pouco e fez pouco

AC Fatorial
Fábio – 8,5 – Fez excelentes defesas e orientou bem o time. Bom goleiro e treinador
Dudu – 8 – Ajudou tanto na defesa quanto no ataque
Igor – 7 – Marcou bem
Kiko – 6 – Péssimo no 1º tempo e muito bem no 2º
Danilo – 5 – Poucos chutes a gol
Felipe Scaldine – 6,5 – Virou a partida e ajudou bem na defesa

Kid Bengala 1 x 7 Os Muleki Siri – Cascatinha (8’), Bruno (12’, 17’, 33’e 35’), Marcelo (31’e 36’) e Fred (40’)
O jogo teve um 1º tempo equilibrado, mas no 2º só deu OMS. O Kid entregou os pontos a partir do 3º gol tomado, e a mais nova equipe aproveitou a falta de adversário para ampliar o placar.

Kid Bengala
Igor – 6 – Nem viu a bola no 1º gol, mas na linha rendeu bem
Bruno Guedes – 6,5 – Ajudou na defesa e foi o último a se entregar
Gustavo Penna – 5 – Sem trocadilhos, por favor! Melhor no gol do que na linha
Fabrício Mau Mau – 6,5 – Brigou bastante pela bola no início e cobrou muito o time
Cascatinha – 5,5 – O único do time a marcar, mas o primeiro a se entregar

Os Muleki Siri
Alexandre – 8 – Seguro no gol
Marcelo – 7,5 – Marcou bem e ainda fez 2 gols
Fred – 7 – Se movimentou bem e guardou o seus
João – 6,5 – Perdeu um gol feito
Pablo – 6 – Fora de ritmo e pouco produtivo
Bruno – 8,5 – 4 Gols!
Marco Túlio – 5 – Entrou quando a partida estava decidida

Greco-Churros 2 x 7 Revirão – Juliano Nery (23’), João Paulo (29’), Bruno Sakaue (6’e 26’), Diogo (34’) e Felipe Mostaro (12’, 25’, 26’e 37' )
A equipe do Revirão dominou a partida desde o início e o Greco-Churros não atingiu a sua meta: Tomar poucos gols.

Greco-Churros
Giliard – 6 – Não pôde fazer muita coisa
Harry – 6,5 – Preso na defesa. Colocou a mão na bola em lance perigoso do adversário
Daniel -7,5 – Bastante ágil, avançou bem pela ala
Juliano Nery – 5,5 – Um gol e só
João Paulo – 7 – Bem na marcação e conseguiu avançar bem

Revirão
João Paulo -7,5 – Quase não teve trabalho
Bruno Sakaue – 6 – Dois gols e só
Renatinho -5 – Demonstrou cansaço e perdeu um gol feito
Diego – 7,5 – Bastante seguro na defesa
Felipe Mostaro – 9 – Abriu espaços, chutou muito a gol e ainda marcou 4 vezes
Diogo – 6,5 – Prendeu a bola, mas anotou uma golaço

Nem o TÊNIS escapou

Por Débora Nobre

Essa é boa. Fraudes no futebol são comuns. Um empurrãozinho aqui, um golzinho com a mão validado em Copa do Mundo, um Campeonato inteiro ganho pela anulação suspeita de uns jogos...

Mas agora já é apelação. Nem o Tênis, esporte aristocrático, cheio de pompas, conseguiu se salvar. Meteram a mão, sacanearam o mais correto dos esportes. Por esta ninguém, ou muito poucos, esperava. Eu já fui uma fã convicta do esporte, fiz até um tempo de aula para aprender a jogar com toda a técnica necessária. Na época de glória de Gustavo Kuerten, cheguei a assistir a uns bons jogos pela televisão, acompanhada de meu pai, ainda um fanático. E mesmo quando Guga começava a ficar pra lá de Bagdá, fui tiete assistir a um jogo seu, e até autógrafo consegui!

Talvez toda admiração que tenho pelo tênis é causa do meu espanto. Passando os olhos pelas notícias do mundo dos esportes, descubro que uma partida de tênis no Brasil Open está sob suspeita. O duelo entre Gustavo Kuerten e Filippo Volandri teria sofrido uma fraude. A vitória do brasileiro pode não ter sido legítima.

Tudo porque as apostas em Guga cresceram assustadoramente na Inglaterra, mesmo com Volandri favoritíssimo para vencer. Com tanto dinheiro em jogo, Guga teria vencido de forma arrasadora, mesmo não estando em sua melhor forma.

E ainda tem coisa pior. Há outro 140 jogos de tênis sendo investigados, acusados de fraude. A corrupção atingiu este nível! E pensar que ainda podemos nos salvar. A cada dia que passa a esperança vai acabando. E eu que ainda acreditava poder ver novamente o esporte sendo disputado com espírito de competição, sem bagunça e sem picaretagem. Só espero que a justiça seja feita, em todos os esportes, em todas as confusões.

Interperíodos FACOM

Começa domingo o campeonato de futsal da Faculdade de Comunicação da UFJF. São nove equipes reunindo 15 turmas do curso, além de ex-alunos e funcionários. Esses times são divididos inicialmente em três chaves de três equipes. Os dois melhores de cada chave avançam e se cruzam na fase seguinte, que apontará os três times que disputaram um triangular final, nos dias 25/11, 1/12 e 8/12 (confira a tabela abaixo).

O blog do Resumo Esportivo vai cobrir o torneio, e todas as segundas-feiras, você acompanha a cobertura de cada jogo e as notas de cada atleta. No final do torneio, as notas dadas ao longo do Interperíodos vão determinar a Seleção da FACOM.

Todos os jogos serão disputados no Sport Club Juiz de Fora, que fica na Av. Rio Branco, junto ao Mergulhão. Compareça e incentive os "craques" da Comunicação.

1ª FASE

GRUPO A
Revirão (ex-alunos) ATUAL CAMPEÃO
Chutakiémacumba (7º e 8º período noturno)
Greco-Churros (10º noturno e ex-alunos)

GRUPO B

Kid Bengala (4º e 6º noturno)
Pegafogo FP (6º diurno e funcionário)
Os Mulek Siri (1º e 2º noturno)
GRUPO C

Vergonha FC (3º e 5º diurno e 3º noturno)
FDP (2º e 4º diurno)
AC Fatorial (7º e 8º diurno e ex-alunos)

1º RODADA:

28/10 - domingo:
12h - Vergonha FC x Fatorial
12h45 - Kid Bengala x Os Mulek Siri

13h00 - Revirão x Greco-Churros

2º RODADA:

10/11 - sábado

14h - Chutakiémacumba X Greco-Churros

14h45 - Pegafogo X Os Mulek Siri

15h30 - FDP X Fatorial

3º RODADA

11/10 - domingo

10h - Revirão X Chutakiémacumba

10h45 - Kid Bengala X Pegafogo

11h30 - Vergonha X FDP

SEMI-FINAIS:

24/11 - sábado

12h - 1ºA x 2ºB

13h15 - 1ºB x 2ºC

14h15 - 1ºC x 2ºA

FINAIS:

25/11 - domingo - sem horário definido

01/12 - sábado - 13h

08/12 - sábado - sem horário definido

Planejar é preciso!

Bruno Guedes

Mais uma vez o Clube de Regatas Vasco da Gama mostra falta de estrutura no quesito futebol. A contratação de Valdyr Espinosa, técnico que assinou contrato até o fim desse ano, isso mesmo 67 dias, mostra que o pensamento a curto prazo domina o clube. Enquanto a maioria dos clubes já pensa na próxima temporada, o Vasco adianta a todos que em dezembro passará novamente por período de especulação, mesmo que seja sobre a permanência do técnico.

E porque contratar Valdyr Espinosa? A resposta é simples, além de amigo obediente dos presidentes do Vasco, Eurico Miranda e Romário, o treinador se enquadra na política salarial que reina em São Januário. Ninguém na Colina pensa em trazer um profissional com um perfil de manager, que possa gerenciar o futebol do clube, iniciando um projeto consistente para que o clube volte a ser vencedor.

Quem manda no Vasco é Eurico Miranda que junto com empresários próximos ao clube, lotam o time de jogadores medíocres. Uma vitrine para olheiros estrangeiros. O que explica a venda de jogadores como Coutinho, Ygor, Serjão, Wescley e outros que passaram recentemente por São Januário e depois rumaram para o exterior. Como a atual gestão é marcada pela incompetência e improbidade adminstrativa ninguém investe no Vasco, nem o clube consegue consolidar sua marca, algo natural depois do momento vencedor no fim da década passada.

Pobre do vascaíno que sempre se ilude nas vitórias, mesmo que essas estejam cada dia mais escassas.

De volta em grande estilo!

Thamara Gomes

Robinho encantou os espanhóis mais uma vez! Em partida válida pela Liga dos Campeões o pequeno Brazuca voltou a mostrar o que sabe jogar de verdade. Há quem diga que seu bom futebol já estava de volta desde o jogo do Brasil contra o Equador, mas não. Naquela partida ele ficou marcado pelo belo drible em cima do zagueiro equatoriano, e não fez muito além disso, até porque não precisou.

Mas é no momento difícil que o verdadeiro craque aparece, e ele apareceu. O primeiro tempo da partida terminou empatado em 1 a 1, e para piorar o time grego virou o jogo logo no início do segundo tempo. E o que estava ruim ficou pior.

Dali em diante Robinho viu que a solução só poderia estar mesmo nos pés dele. Ele mesmo tratou d empatar a partida. Logo depois, após várias pedaladas, ele sofreu um pênalti e entregou nos pés de Van Nistelrooy a chance da virada. O holandês desperdiçou a chance. Enfim o 'menino da vila' decidiu mais uma vez, virando a partida. A partida terminou 4 a 2 para o Real, que conseguiu a vitória dos pés do brasileiro.

Ele está de volta e no melhor estilo! Infelizmente vamos ver só pela tv, enquanto os espanhóis vibram no estádio e veêm o seu caro ingresso valer a pena.

Acredite se quiser! 2

Igor Gama

Semana vai, semana vem, e as surpresas insistem em aparecer no mundo dos esportes. Se os resultados improváveis é que garantem o charme às competições, desafiar o impossível vêm se tornando rotina entre os atletas espalhados pelo mundo: as platéias agradecem.

No Campeonato Brasileiro, a rodada de número 32 se destacou por ser a de melhor média de público da competição. Não foi à toa, que pela primeira vez, todos os mandantes venceram. Num campeonato em que boa parte dos times acumularam mais pontos como visitante, esse dado é uma surpresa e tanto. A falta de qualidade favoreceu a valorização da marcação, o arrocho no meio-campo e as saídas rápidas no contra-ataque. Imbuídas deste espírito, equipes como Palmeiras, Atlético Mineiro e o próprio São Paulo conquistaram a maioria dos pontos fora de casa. Mas , com a linha de chegada à vista e os times necessitando do apoio de suas torcidas para atingir seus respectivos objetivos, os torcedores vêm prestigiando, e a mística do "Caldeirão" é uma realidade em todos os estádios do Brasil.

No Tênis, mais surpresas. Quem se dispôs a contar nos dedos as derrotas de Roger Federer na temporada, teve que levantar mais um na manhã de ontem. Depois de vencer o primeiro set por 6 a 1 e abrir caminho para mais título..., o inesperado aconteceu: David Nalbadian, que vinha ignorando as previsões desde sexta, ao vencer o número 2 e número 3 do mundo, virou a partida e desbancou o melhor de todos. Sob os olhares perplexos dos jogadores do Real, Nalbandian emplacou um duplo 6/3 e levou o troféu em Madrid.

Já na Fórmula 1, o que aconteceu não foi surpreendente. Foi espantoso, assombroso, absolutamnete inacreditável. O jovem inglês vinha impecável nas primeiras 15 corridas, acelerava forte para destronar o bicampeão mundial e caminhava a passos largos para ser o primeiro estreante a vencer um título na categotia. Mas no momento em que o tapete vermelho foi estendido para Hamilton alcançar a glória..., ele hesitou. O novato acusou o golpe, demonstrou imaturidade, cometeu erros imperdoáveis e perdeu sozinho o campeonato. Distante dessa realidade, Kimi Raikkonen pilotou com segurança, contou com uma rara sorte ao ver Alonso em terceiro e levou o Mundial. Essa é para entrar na história.

Cheio de emoção!

Bruno Guedes

Depois de um descanso de feriadão, estou de volta, e claro, não poderia deixar de falar nas duas noites que agitaram o Maraca. Uma goleada mentirosa na quarta e um belo clássico na quinta. Noites em que a torcida voltou a ser protagonista, apesar de continuar mal-tratada por dirigentes. Afinal, jogo de futebol disputado às dez da noite é um desrespeito ao brasileiro.

Voltando aos jogos, o Brasil venceu, mas continua não convencendo. O cinco a zero foi reflexo de um adversário frágil e que se mostrou debilitado fisicamente. Claro, que a goleada, mostrou que a seleção tem poderio ofensivo pelo menos para bater em bêbado. Mas, e o futebol bonito? Um time que conta com Kaká, Ronaldinho e Robinho tem que dar show. E quando o espetáculo não sair, os craques tem que transpirar, o que pouco acontece. A vitória foi mentirosa sim, e o time de Dunga vai a Copa, contudo, futebol mesmo, fica na lembrança do torcedor.

Ontem a noite, Vasco e Flamengo travaram um belo duelo, equilibrado e emocionante. Venceu que teve opções no banco de reservas, apesar do expulso Colace. Renato Augusto e Obina foram mais perigososos, principalmente o primeiro, que ao lado de Rubens Júnior criou o lance chave do jogo. No Vasco, Celso Roth usou o esforçado Rafael e o limitadissímo Allan Kardec, que deixou a impressão que seria melhor usar o bom e velho baixinho marrento. Com a vitória o Fla continua sonhando com a Libertadores e se volta agora para enfrentar o Grêmio no Maraca. O torcedor só lamenta a derrota para o Fluminense, que pode ser crucial no fim do Campeonato. Já o vascaíno faz coro: Rubens Júnior, seu fanfarrão, pede pra sair!

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Decisão. Esse é o momento da Fórmula 1. No meio do campeonato apostei aqui mesmo no blog no título de Lewis Hamilton. Confesso estar torcendo contra o novato, que ainda não me convenceu. No momento, se alguém merece o título é Kimi Raikkonen, que tem sido o mais rápido e o mais constante da Fórmula 1.

Por isso, vou torcer pela vitória de Felipe Massa em Interlagos, pelo segundo lugar de seu companheiro de Ferrari, pelo quinto lugar de Alonso e por um abandono de Hamilton. Porque um palpite tão detalhado, você deve estar se perguntando. Esse empate, caro leitor, gerará um cenário pitoresco. Um empate triplo. Os três líderes ficariam com 107 pontos e Raikkonen ganharia o título pelo número de vitórias.

FIQUE DE OLHO: No domingo acontece a estréia de Kazuki Nakajima. Filho do lendário japonês Satoru Nakajima, piloto que passou pela Fórmula 1 entre 87 e 91, correndo pela Lotus e Tyrrell. Coincidentemente, o pai fez a sua estréia no mesmo país (entre 80 e 89 o GP Brasil foi disputado no Rio de Janeiro) em que o filho debutará. Tomara que Nazuki não trilhe o mesmo caminho do seu "velho", cheio de barberagens e trapalhadas.

É festa!

Thamara Gomes

Sob uma bela festa comandada pela torcida carioca o Brasil entrou enfim nas eliminatórias. O técnico Dunga levou a campo o mesmo time que empatou com a Colômbia, porém com duas posições invertidas, o que rendeu boas jogadas a seleção.

Kaká iniciou a partida ao lado de Vágner Love, no ataque, e conseguiu garantir algumas arrancadas de deixar qualquer zagueiro no chão. Já Robinho foi um pouco recuado, voltando para ajudar na marcação. Assim a seleção rendeu mais. Méritos ao Dunga, que apesar de não mexer em nenhuma posição conseguiu fazer com que o time jogasse de maneira diferente. Pronto para a Copa?? Esse time ainda vai mudar muito...

Mas os principais lances ficaram mesmo por conta dos torcedores presentes, que fizeram o maior 'auê' para receber os principais jogadores do país. Contando com a segurança de um país que pretende sediar a Copa do Mundo de 2014, as pessoas não tiveram muitas dificuldades em chegar ao estádio e durante a própria partida.

Como já dizia o bandeirão levantado pela torcida 'o novo Maracanã é nosso e a Copa 2014 também'. No próximo dia 30 sai a confirmação tão esperada pelo povo brasileiro. Tomara que as próximas partidas sejam como a última, cheia de gols e festa para o torcedor, o maior interessado no espetáculo da bola.

Imagem - F1 - Quem será o campeão?

Tiago Domingos

O cara de cavalo, Ben Affleck, Murilo Benício....

Ou um dos impuníveis?

Resposta no domingo... E quarta que vem trago algumas fotos...

Let´s go, Alonso!!!

Dunga, Dunga

Paulo Lopes
Amanhã tem o segundo jogo da Seleção brasileira válido pelas eliminatórias da Copa e todos os brasileiros esperam duas coisas: vitória do Brasil e que os craques brasileiros joguem bem. O que não se pode admitir são as desculpas do Dunga caso as duas coisas não aconteçam.

No jogo contra a Colômbia, depois de um jogo sem brilho, o técnico Dunga disse que o empate não fora um mal resultado, porque o campo estava pesado (havia chovido muito antes da partida), a Colômbia é um bom time e poucos farão pontos lá e a altitude atrapalhou.

Eu concordaria com Dunga se o adversário da Colômbia não fosse o Brasil. A famosa frase “não existe mais bobo no futebol” tem um pouco de razão, mas eu não a aceito para justificar resultados da Seleção nacional.

O campo estava pesado para os dois times, claro que isso prejudica mais o Brasil, mas a Seleção tem jogadores excelentes a nível mundial, que sabem jogar de várias formas. A Colômbia poderia ser um dos melhores times do Mundo, mas o Brasil ainda tem os melhores jogadores do Planeta. E a desculpa da altitude não cola mais, por dois motivos: a maioria dos jogadores colombianos não joga em seu país e a altitude não é tão elevada, são 2 670 metros.

Claro que o técnico da Seleção Brasileira não pode criticar abertamente os jogadores, isso destabilizaria o time para as próximas partidas, mas que também não fique só arrumando desculpa porque o torcedor brasileiro não é bobo.

Poucos pontos corridos

Monique Soares

Já tivemos fins de semana repletos de gols e belas jogadas. No entanto, este foi um repleto de empates e de placares magros. Resultados como 1 a 1, 2 a 1 e 0 a 0 marcaram este feriadão. A exceção foi o jogo do Cruzeiro e Náutico, com o placar de 2 a 2.O mais curioso não foi o fato de terem ocorrido poucos gols e sim, dos times terem tomado uma aparente postura de cautela. Faltou ousadia.

Quando o assunto é ousadia, cabe muito bem falar de Seleção Brasileira. É o que falta nela. O Brasil jogou contra a Colômbia, em Bogotá, e contra também os 2640 metros de altitude do local. Como falar de Seleção Brasileira não é dos meus assuntos favoritos, irei resumir minhas impressões: 1)Júlio César está mais uma vez de parabéns; 2) a seleção ainda não está pronta; 3)Dunga não vai achar a escalação ideal tão cedo; 4)Cuidado com o Uruguai.

Voltando ao Brasileirão, ontem aconteceu um jogo especial. Botafogo e Vasco se enfrentaram numa partida repleta de faltas e com direito a dois jogadores vascaínos sendo expulsos. Ambos os times queria ganhar de qualquer jeito. E pensar que há algum tempo atrás, o Botafogo lutava pela liderança do Campeonato e o Vasco lutava pela Libertadores...A tabela do campeonato está extremamente apertada, e assim, uma vitória faz muita diferença. Feliz terminou o Vasco que ganhou de 2 a 1 e terminou com o jejum de vitórias das últimas oito rodadas. Na minha opinião, foi o jogo que mais valeu a pena acompanhar neste feriado. Agora, o Vasco espera para enfrentar o Flamengo, na próxima quinta-feira. O Flamengo terá alguns desfalques. O Vasco poderá contar com a ilustre presença de Romário. Eurico Miranda deixou aberto para que ele mesmo decida se irá jogar ou não. É, esse jogo promete.

A situação da tabela do Campeonato Brasileiro tem sido o assunto mais comentado. Os times estão com pontuações muito acirradas. Somente o São Paulo está em situação mais folgada. Talvez este seja o motivo pelo qual o time tenha tomado uma postura aparentemente relaxada nos últimos jogos nos quais atuou. Perdeu para o Corinthians, para o Millionarios e empatou com o Fluminense.

É por essas e outras que sou contra um Campeonato Brasileiro de pontos corridos. O torcedor perde a empolgação de ver e os times perdem a motivação. Isso fez com que o Campeonato já tivesse um vencedor bem antes do fim. O interesse de ver os jogos é saber quem vai para a Libertadores, para a Sul-americana e quem será rebaixado, e não quem irá ganhar.Os resultados deste feriadão foram apenas um reflexo da situação vigente. Espero que os times, mesmo sabendo quem vencerá o Brasileirão, façam um esforço e produzam um espetáculo à parte. Afinal, o Campeonato Brasileiro ainda não acabou.

Para quem tem (muita) coragem

Por Débora Nobre

Aproveitando o clima do feriadão, não podia deixar de pesquisar algo radical para quem fica em Juiz de Fora.

Sem querer poupar no extremismo, escolhi um esporte que exige muita coragem e gosto por altas doses de adrenalina. Dia de falar de pára-quedismo... Os mais ousados já podem começar as preparações.

Para dar o primeiro salto é preciso ter 15 anos ou levar autorização dos pais ou responsáveis, caso seja menor de idade. Em Juiz de Fora, existem dois clubes especializados, que garantem toda a segurança dos aventureiros. Afinal, quem deseja ter o mundo a seus pés há 5000 metros de altitude precisa estar consciente sobre a técnica do esporte.

Os cursos tem geralmente dois estágios de aprendizagem; um teórico e outro prático. A ênfase maior é dada ao conhecimento dos passos básicos da navegação (desde a hora em que o pára-quedas abre até quando a pessoa chega em terra firme).

Em Juiz de Fora, os saltos são realizados no Aeroporto da Serrinha e podem alcançar uma altitude de até 3000 metros, devido à capacidade das aeronaves. Porém, quem começa a aprender a prática do pára-quedismo deve saltar de no máximo 1700 metros.

Para mais informações de preços, cursos, saltos...

Clube Águias de Ouro - Telefone 32330181

Aero Clube de Juiz de Fora - Telefone 32331003 ou 32331004

Sessão nostalgia...

Thamara Gomes

Para todas as crianças que frenquentam este blog aí vai um pouco da infância dos ídolos da molecada de hoje!

Desde pequeno, Robinho foi recompensado pela arte do futebol. Aos 8 anos, o atacante começou a vida profissional ao trocar o pequeno Beira-Mar, de São Vicente, pelo tradicional Portuários, de Santos — foi um dos escolhidos pelo técnico Betinho para acompanhá-lo na mudança. O clube de futsal bancava cesta básica e até uma bolsa para o atacante estudar em uma escola particular. Das peladas de rua da infância em um bairro pobre de São Vicente, cidade no litoral paulista, para o mundo. Com a ida para o Real, o garoto do Parque Bitaru virou a segunda maior negociação do futebol brasileiro, deixou o Peixe por US$ 30,73 milhões.

Káká teve a infância bastante diferente da de outros craques brasileiros. Garoto de família de classe média alta, pai e irmão engenheiros. Estudou em escola particular desde pequeno, e foi lá que descobriu o talento com a bola. Kaká foi matriculado numa escolinha à beira da avenida Sumaré e jogou ainda em uma equipe infantil de Alphaville, antes de se destacar nas equipes de base do São Paulo. O resto todo mundo sabe: estréia no São Paulo em 2001, gols decisivos na final da Taça Rio-São Paulo. Em 2003, após disputar sua primeira Copa do Mundo aos 22 anos, o meia se transferiu para o Milan onde conquistou a torcida e o treinador, tornando-se titular absoluto da equipe.

Ronaldinho Gaúcho teve a infãncia maracada por uma tragédia. Aos nove anos, caçula de três irmãos, perdeu o pai João Moreira em um infarto fulminante. Assis, um dos irmãos do craque, ocupou parte do espaço dele na vida do Ronaldo. Dos nove aos 15 anos, Ronaldinho brilhou nas divisões inferiores do Grêmio e nos infantis de futsal da companhia de processamento de dados do Rio Grande do Sul. Após boas aparições no time do Grêmio o jogador foi convocado para a Seleção Brasileira, onde confirmou seu talento fazendo um 'gol de placa' contra a Venezuela. Hoje, aos 26 anos, no Barcelona, tem rendimentos anuais de US$ 30 milhões, aproximadamente R$ 71,5 milhões.

Bom feriado a todos!!!

Sugiro...

Tiago Domingos

(Antes de mais nada, aplausos para o Neto. Vejo o jogo desta quarta-feira na Band e ele não demorou 40 segundos – recorde! - para soltar a pérola: “Pra mim, o Ronaldinho Gaúcho é o melhorrrrr jogadorrrr de todos tempos).

... para as “massas” do Flamengo, Corinthians e Atlético Mineiro que participem de desfile de carnaval. Assim vocês poderão comemorar algum título importante. Ou então, usem a essa mesma maravilhosa mobilização, mostrada na última semana, também para cobrar administrações modernas, ao invés dessas, que diminuem a verdadeira importância desses clubes.

... para vários clubes, inclusive estes que citei acima, que entendam que, em pontos corridos, todos os jogos são decisões e não apenas contra o líder. Uma vitória sobre ele não vale mais do que sobre o lanterna. Essa é a lógica dos pontos-corridos, que poucos entenderam.

... para quem critica o São Paulo pelo futebol feio, continue em busca do futebol bonito. Mas saibam que o clube nada mais é do que uma parte do retrato do atual futebol brasileiro. Só não é o retrato fiel, porque tem uma boa administração, garantindo um time forte em baixa safra de craques que ficam.

... para quem elege craques a cada cinco rodadas, prudência (e isso é uma virtude, acredite! Alguns não acreditam). Deixe ele completar uma temporada em alta. Ou melhor, duas, pra ter certeza. O Pelé precisou disto. Guilherme, Kerlon, Alexendre Pato, Renato, Josiel, Breno, Alex Silva, Jonas...

... para eleger um grande goleiro, mais prudência ainda. “Todo time fraco tem um grande goleiro. Quando a bola não entra, milagre dele. Quando entra, a culpa é do time”. Que o diga o São José, que tem os melhores goleiros do mundo (o Taubaté, nem goleiro tem). Para ajudar, três goleiros brasileiros hoje não precisam provar mais nada: Dida, Marcos e Rogério Ceni. São excelentes na média dos fundamentos e bem-sucedidos. Qualquer outro, tem que provar para quê veio.

São apenas sugestões e que vão de graça...

(semana que vem voltamos a postar imagens. O silêncio também é uma virtude)

Paulo vidente

Paulo Lopes

O campeonato brasileiro está acabando. Faltam apenas oito rodadas para ter a certeza de quem será o campeão, de quem irá para libertadores e quem será rebaixado. Neste post, darei meus palpites de quem serão os quatro primeiros e os quatro colocados. É óbvio que é uma opinião minha (mas com alguma lógica) e com chance de erro.

O campeão será o São Paulo e os outros três que se classificaram para Libertadores serão Cruzeiro, Santos e Grêmio. O Tricolor Paulista será campeão porque a diferença de pontos é muito grande dos outros adversários e os outros times não demonstram (principalmente nas ultimas rodadas) que podem emplacar muitas vitórias seguidas. Mesmo sem vencer há três jogos, o Cruzeiro conseguirá a vaga, pois tem o time é bom para padrões brasileiros (demonstrou isso no começo do segundo turno) e que conta com Wagner. O Santos vem mostrando um futebol de resultado, está longe de encantar os olhos do torcedor, mas está vencendo, e tem o melhor técnico do Brasil. Para a última vaga, o mais lógico seria o Palmeiras, tem mais pontos que o Grêmio e venceu o confronto direto, mas a irregularidade palmeirense será determinante para que a vaga fique com o time do Sul.

América, Juventude, Corinthians e Paraná irão para a segunda divisão. O time potiguar é o pior time da Série A, nada mais justo que ir para a B. O Clube gaúcho está a sete pontos do 16º colocado e ao longo do campeonato não demonstrou capacidade para conseguir sair da zona de descenso. O Timão conhecerá a Segundona em 2008 porque é um time horrível, só o goleiro Felipe é bom, e mesmo tendo vencido o São Paulo no último domingo, eu acredito que o time irá perder a maioria dos próximos jogos. Os outros possíveis rebaixados são Paraná, Atlético-MG, Goiás e Náutico, mas o simples fato de achar que o Paraná (pelo o que vem demonstrando nos últimos jogos) terá uma campanha pior que os outros nestas últimas oito rodadas, além de já estar em posição desfavorecida.

Para poder escolher os quatro primeiros e os quatro últimos levei em consideração a posição atual na tabela e também o que tenho visto em todo o campeonato. Não quis levar em conta os próximos jogos, pois futebol não é ciência exata e por isso é complicado dizer quem têm adversários mais ou menos fortes. No final das contas isso tudo é mais um achismo de mais um comentarista esportivo, porque como já diziam os filósofos do esporte bretão: o futebol é uma caixinha de surpresa.

Acreditem se quiser!

Igor Gama

Desde quinta-feira as casas de apostas certamente têm premiado alguns poucos corajosos com montantes absolutamente invejáveis. Isto porque porque os resultados no mundo dos esportes vêm surpereendendo muita gente.

No último dia 4, Flamengo e São Paulo entravam no Maracanã pela rodada de número 29 do Brasileiro. Não precisava ser muito prudente para apostar no líder do campeonato, que tinha 12 pontos de vantagem sobre o segundo, estava há 16 partidas sem perder e de qubra ainda contava com a defesa menos vazada. Porém os mais de 60 mil rubro-negros, que lotaram o Maracanã, pareciam acreditar em um "Sobrenatural de Almeida", e o que parecia impossível ,aconteceu. O Flamengo encurralou o São Paulo, colocou os tricolores na roda e venceu merecidamente por 1x0.

O mesmo São Paulo entrou no Morumbi na tarde de ontem. Agora apostar contra o tricolor parecia ser uma questão de insanidade mental, e não mais de audácia. Os são-paulinos permaneciam com 12 pontos de vantagem para o segundo, e dessa vez, ainda jogavam em casa, com um adversário que estava na zona do rebaixamento e contra o qual não perdiam há 4 anos. Mas a mística do clássico contagiou torcedores e jogadores corinthianos. O Timão superou seus próprios limites, surpreendeu e desconstruiu as previsões.

Já na Fórmula 1, não era preciso recorrer às profecias para jogar as fichas em Hamilton.

O inglês, que tinha os mesmos 12 pontos de vantagem para o segundo, havia conquistado a póle. O rival largava em quarto, e não mais contava com a confiança e nem com torcida da própria equipe. Entretanto, a "caixinha de surpresas" não pertence só ao futebol. Hamilton, que até então não havia errado no campeonato, cometeu um grande equívoco. Na tentativa de defender, desnecessariamente, a primeira posição, desgastou seus pneus e acabou atolado na brita.Alonso, ao terminar em segundo, ressuscitou no campeonato, e de quebra ainda enterrou muitos comentaristas, que já davam sua derrota como certa.

Hamilton continua em primeiro. O São Paulo continua com ampla vantagem. Porém, ficou provado mais uma, duas, três vezes, que no mundo dos esportes nada se ganha de véspera.

Atlético, Corinthians, Flamengo: é Massa!

Henrique Fernandes Lição básica do futebol: dentro de campo, são onze contra onze. Esqueçam isso, ou melhor, relativizem.

Vamos falar de time grande, porque são os times grandes que conferem graça ao futebol brasileiro. Na última quinta-feira, fui pego por um misto de exaltação e inveja ouvindo pelo rádio - de todos os veículos o que te coloca mais perto da torcida - a vitória mítica do Flamengo sobre o líder "inexpugnável" São Paulo. Me arrepiei. De fato, os flamenguistas tem todo o direito e a obrigação de gritarem em uníssono "Que torcida é essa?", e estejam certos, nem o mais sábio dos deuses do futebol terá uma resposta convincente para a pergunta.

O Flamengo deu um vareio no São Paulo. Não foi um placar elástico, não foi uma goleada inquestionável, mas dentro das quatro linhas mostrou que a superioridade num esporte delicado como o futebol não se resume a 40 pontos de diferença. Fora do campo, nas arquibancadas, reduziu o São Paulo a pó. Sublime. E a urubuzada voou contente naquela noite no Rio de Janeiro, comemorando o fato de serem tão fascinantes. O Flamengo perdeu indiscutivelmente para o Fluminense ontem. E daí?

Outro fenônemo de enorme magnitude chama-se Corinthians. Ainda acho que o péssimo time que aí está cai, mas ontem mostrou que será pra sempre o Corinthians. No Morumbi ontem, os guerreiros de São Jorge tiveram que matar o mais terrível dos dragões. É bem verdade que o dragão tricolor estava ferido, mas o que complicou o que poderia ser uma vitória natural São-Paulina foi a soberba que entrou em campo com o time de Muricy, pensando que ganharia o jogo a qualquer momento. Enquanto Felipe - goleiro mais goleiro que Rogério Ceni, o grande goleiro - fazia chover debaixo das traves Corinthianas, Betão chorava aliviado o gol chorado da vitória. Caiu um tabu de 4 anos, que um dia cairia, mas nem o mais fiel dos fiéis acreditava que a redenção viria ontem. Especial.

O terceiro gigante que provou mais uma vez sua grandeza foi o Atlético. O time vai mal das pernas e o torcedor ainda nem teve tempo pra esquecer a vergonha de 2005. Subiram juntos, torcedores e o alvinegro, dentro do Mineirão lotado. Ontem, quem esteve no Mineirão viu o time sair perdendo, mas virar, com a naturalidade dos maiores de todos. Marinho e Eduardo saíram do banco de reservas para entrarem em campo, e saíram do campo para entrarem no hall dos heróis Atleticanos, nem que seja só por um dia. Marinho já estava neste hall e é figura indispensável para que estes milagres sigam acontecendo. O Atleticano carente agradece.

Fato é que os exemplos que estas torcidas deram nesta semana colocam em xeque a máxima de que em campo, são onze contra onze e ponto final. Que todas as torcidas do mundo sigam estes exemplos e contribuam para a nobreza do futebol, que por si só, já é nobre. Os templos do maior esporte de todos espalhados pelo Brasil agradecem, e suas arquibancadas esperam ansiosamente.

Rio acima...

Bruno Guedes

Quem diria! Depois de bons momentos vívidos por Vasco e Botafogo no Brasileirão, agora é hora do carioca da vez ser o Flamengo. Não pela vitória sobre o São Paulo, apenas. O bom momento que a equipe está atravessando já é perceptível a algumas rodadas. E diferentemente, dos outros times que já passaram por boas épocas, o Fla joga de maneira eficiente, graças ao professor Joel. Isso mesmo, graças ao "mago da prancheta", que encontrou a melhor maneira da equipe jogar, com um meio campo marcador, que dá liberdade a Leonardo Moura, Juan e Íbson, os talentos da equipe.

Ao torcedor do rubro-negro fica a esperança de que nas três próximas partidas, Fluminense, Paraná (fora) e Vasco, venham três vitórias. Possibilidade plausível que pode colocar o clube efetivamente na briga por uma vaga na Libertadores da América. Como bem disse o companheiro Tiago Domingos na edição de ontem do Resumo, seria uma virada espetacular. Muito além do que sonharia qualquer flamenguista. E claro, não posso esquecer do craque do Flamengo nesse Brasileiro: a sua torcida, que empurrou o time dentro de campo e transformou o Maraca no caldeirão da vez.

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Hamilton barbeiro!

Grande líder da Fórmula 1 e provável campeão da temporada, o líder Lewis Hamilton aprontou uma das grandes no GP do Japão. Em um vídeo divulgado no "Youtube", fica nítido que o piloto da Maclaren causou o acidente entre Sebastian Vettel (Toro Rosso) e Mark Webber (Red Bull). Resta saber que providência a FIA irá tomar.

Dificilmente Hamilton perderá os pontos da vitória. Até porque não é de praxe se punir quem está na frente com tanto rigor. Mas, acredito que o piloto além de frear bruscamente, emparelhou com o carro de segurança, o que seria mais passível de punição. Isso justificaria uma eliminação da prova, e a conseqüente perda da vitória. Mas, repito, Hamilton não será punido com a desclassificação. Também acrescento, o inglês não vai perder uma posição sequer. Pagará uns dez mil dólares e tudo ficará bem. Menos para Alonso.

Rio abaixo...

Thamara Gomes

Quem um dia acreditou que teríamos três cariocas na Libertadores 2008 se enganou. Restando nove rodadas para o fim do Brasileirão o Fluminense (já garantido na competição internacional ano que vem) é o melhor carioca na tabela.

Apesar do bom começo na competição, Botafogo e Vasco não conseguiram manter as boas atuações durante toda a temporada. O clube da estrela solitária se perdeu após o "caso Dodô", e caiu de vez depois de ser eliminado da Copa Sul-Americana pelo River Plate, em um jogo memorável. Daquelas partidas que renderiam um livro sobre 'como perder um jogo ganho'. E agora com Mário Sérgio no comando fica ainda mais difícil acreditar ascensão do Fogão.

Já o Vasco voltou ao local que era seu de direito. Com um elenco limitado o treinador Celso Roth se superou ao deixar o time da Colina por várias rodadas na zona de classificação para a Copa Libertadores, o clube fez da sua casa sua vitória, e ganhou várias partidas seguidas em São Januário, o que não se repetiu nas ultimas rodadas.

Ah claro, o Flamengo?! Este desde o início da competição frequentou a parte de baixo da tabela, inclusive na zona de rebaixamento. Nem sequer almejou uma vaga na Libertadores.

Ontem o melhor carioca foi de novo o Flu, que conseguiu não perder, apenas empatou em casa com o Corinthians. O Vasco tropeçou em casa diante do quase rebaixado Juventude, e o Bota perdeu fora para o Atlético paranaense. O Flamengo ainda joga hoje contra o líder São Paulo e pode chegar apenas a 10ª colocação.

Pelo visto só mesmo o Fluminense irá representar o Estado do Rio na Libertadores do ano que vem.

O bom filho a casa torna

João Luiz Freitas

Quase três meses depois retorno ao blog com força total. Várias competições aconteceram nesse intervalo: o Pan (do qual tive a oportunidade de colaborar) , o Parapan, o Mundial de Judô e muitas outras atividades esportivas. O Brasil soube fazer bonito nestas competições e aproveitou o fator casa para ser mais uma vez a grande promessa esportiva das Américas.

Partindo para outro lado. Nas quatro linhas a disparidade está cada vez maior. Se antes o São Paulo era virtual campeão, pela sorte e competência que vinha apresentando, hoje as coisas estão mais que concretas para o time tricolor. O Cruzeiro voltou a ser um time mediano (não confundam com medíocre. Juventude, América de Natal e Corinthians sao medíocres). E os outros times estão na briga de arma branca, de igual para igual, para seguirem na Libertadores 2008.

Grêmio e Palmeiras, dentre as outras, são as mais bem estruturadas para conseguir a vaga. O Santos tem Luxemburgo e mais nada. Cuca já não é do Botafogo, que tem que se contentar com um dirigente falastrão. E pior, tem Mário Sérgio. O Vasco já não é mais imbatível em São Janu e o resto é resto, so vale para a Sulamericana.

Mas se tem um trabalho que merece ser valorizado, de forma mais técnica e menos afetiva, esse trabalho é do técnico Geninho do Sport Recife. Igualável e até superior ao que Joel demonstrou no Flamengo. Uma coisa é você estar numa crise, mas ter bons jogadores para superá-la. O Sport exigiu muita competência e conhecimento tático de seu treinador. geninho não só restruturou a equipe mas deu-lhe condições de bater o Corínthians fora de casa e golear por 4x0 o Goiás em seus domínios. De 16° para 7° colocado e com chances reais na Sulamericana.

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Curtam ai a nova versão do premiado filme "Tropa de Sofredores" http://www.youtube.com/watch?v=aPNeXir1SSY

São Paulo x Flamengo

Paulo Lopes
Ontem, o volante Ibson do Flamengo disse que o “Flamengo é tão bom quanto o São Paulo, a única diferença é a posição na tabela.” Essa declaração só pode ser pra dar risada. Não precisaria de nenhum argumento meu pra provar a superioridade Tricolor, qualquer um que tenha entendimento mínimo em futebol vê a diferença dos dois times, mas irei analisá-los com números do Brasileirão.

O São Paulo está em 1º com 63 pontos, o Flamengo está em 12º com 37 pontos; o São Paulo tem 19 vitórias, o Flamengo 9; o São Paulo perdeu 3 vezes, o Flamengo 8; o São Paulo marcou 44 gols pró, o Flamengo 42; o São Paulo sofreu 9 gols, o Flamengo 41; o São Paulo está invicto a 16 jogos e venceu as últimas 4 partidas, o Flamengo não perde há 4 jogos e venceu a última partida.

Em todos esses números apresentados não tem nenhum a favor do Flamengo e eu não consigo entender como times tão diferentes na tabela possam ser iguais dentro de campo. Será que o Tricolor Paulista tem tanta sorte e o time da Gávea é tão azarado? Ou será que o juiz rouba todos os jogos pro time paulista e prejudica todas as partidas do clube carioca?

O mais engraçado é que o Ibson não foi o primeiro a fazer tal comparação. O servo Petcovic disse um pouco antes do jogo do Santos e São Paulo que os dois times são iguais, a única diferença era a posição na tabela, a partida aconteceu e o jogo mostrou que não é bem assim. Quinta tem o clássico Flamengo x São Paulo, poderemos ver se o volante vai sair vencedor ou vai ser outro a morrer pela boca.

Ficou tudo escuro!

Igor Gama

O Domingo foi negro para o futebol do Rio. O tempo frio e nublado que tomou conta das cidades por todo o Brasil parece ter inibido os clubes cariocas, sempre acostumados a uma atmosfera bem diferente. Coadjuvantes na rodada de número 28 da competição, Fluminense e Botafogo ressuscitaram Paraná e Goiás, respectivamente. Já o Vasco, ladeira abaixo, distanciou-se da Libertadores, e de quebra, reanimou o Peixe, adversário direto por uma vaga no principal torneio das Américas.

No Maracanã, o Botafogo permaneceu no mesmo estado de inércia que tomou conta da equipe a partir dos 28 minutos do segundo tempo da partida contra o River. A recepção à base de pipocas e calcinhas, a pancadaria generalizada no treinamento de sábado e a discussão entre dirigentes e torcedores fizeram do Maraca um ambiente absolutamente hostil para o Glorioso. Os jogadores, em estado de choque, apenas assistiram o Goiás jogar, enquanto a massa alvinegra homeageava o ex-treinador, balançava notas de 1 real e detonava impropérios para todos os lados.

O Fluminense entrou em campo às 18:10 para duelar com o Paraná, no irregular e apertado gramado do Durival de Brito. O Tricolor lutava por dois objetivos: Vencer sem Thiago Neves e manter intocável o gol de Fernando Henrique, que não buscava uma bola no fundo das redes fazia mais de 400 minutos. Mas o desenrolar do jogo mostrou que as metas eram muito pretenciosas. Sem Thiago Neves o Flu perdeu o brilho e nada conseguiu criar. O gol de empate da equipe de Curitiba, no meio do primeiro tempo, não só abriu caminho para a vitória dos paranistas como parece ter abaldo a confiança do arqueiro das Laranjeiras. Isso porque na segunda metade do jogo o jovem goleiro tomou um verdadeiro peru, digno daqueles mais apreciados em uma noite de Natal. Assim como nosso ex-presidente FH, o nosso então herói entregou o ouro e se tornou o vilão da história.

O Vasco foi o carioca que chegou mais perto de um triunfo nesta tarde dominical. A equipe cruzmaltina, de uma forma arrasadora, dominou o Peixe no início do jogo. Mas Leandro Amaral parece ter gastado toda a munição contra o Lanús e perdeu chances incríveis. O gol do Santos, na metade da primeira etapa, abateu o Gigante da Colina que, desgasatado, não conseguiu reagir. A experiente equipe santista se limitou a admnistrar o resultado durante todo o segundo tempo, e o derradeiro apito do juíz garantiu a vitória para os comadados de Luxemburgo. O score final consolidou o baixo aproveitamento do Vasco no último mês e acendeu o sinal de alerta em São Januário.

Esperamos que o sol volte a iluminar as tardes de Domingo, porque a sua presença parece ser essencial para o brilho dos times cariocas.

Quem faz por merecer

Monique Soares

Esta semana foi um pouco conturbada para muitos. Tivemos gols-contra, gente que desmaiou em campo, time decaindo na tabela do Brasileiro e tristeza de torcedores que viram seu time sendo eliminado. Até na Fórmula 1 as coisas não correram muito bem para Massa. Mas não é bem disso que irei tratar. Quero destacar um certo "Mundial" que terminou ontem.

Em tempos de Seleção Brasileira nada convincente, eis aquelas que fazem jus ao que vestem: as meninas do futebol. Mas vamos organizar a situação. Antes, quando o assunto era a "Seleção Brasileira", logo nos vinha à cabeça o nome de Ronaldinho, Kaká, Ronaldo & Cia. Agora, estamos começando a ouvir nomes como Marta, Daniela, Cristiane & Cia.

Nada de Selação Brasileira, apenas. Temos que nos habituar a falar "Seleção Brasileira Masculina" e "Seleção Brasileira Feminina". Ou, para quem preferir, "Seleção de Futebol Masculino" e "Seleção de Futebol Feminino", não importa. O que interessa é que estão dando valor a grandes talentos e, antes tarde do que nunca, será dado início a Copa do Brasil de Futebol Feminino. Novas oportunidades surgirão. Tanto para as jogadoras quanto para os profissionais do esporte. Principalmente para as comentaristas, já que andaram chamando mulheres para comentar as partidas do Pan e deste último Mundial. Além disso, o brasileiro terá maiores possibilidades de exteriorizar suas emoções e torcer com toda vontade. Com certeza as jogadoras darão motivos de sobra para que isso aconteça.

A Copa de Brasil tem previsão, segundo a CBF, para que ocorra ainda este ano. Nada de projetos a longo prazo. A idéia é criar uma base para a futura realização de um Campeonato Brasileiro.

Perder para a Alemanha não foi tão ruim. Afinal, o pessoal do Futebol Masculino já foi vice várias vezes. As meninas tiveram mais uma chance de aparecer e jogar bem. Não há motivos para ficar se lamentando por um título. A conquista foi muito maior. Agora, pode-se até dizer que há um Campeonato inteiro pela frente. Não foi desta vez que a Seleção Feminina carregou a taça, mas fez bonito a todo o tempo. Com certeza este título virá logo e será inesquecível na história do futebol mundial.