Semana vai, semana vem, e as surpresas insistem em aparecer no mundo dos esportes. Se os resultados improváveis é que garantem o charme às competições, desafiar o impossível vêm se tornando rotina entre os atletas espalhados pelo mundo: as platéias agradecem.
No Campeonato Brasileiro, a rodada de número 32 se destacou por ser a de melhor média de público da competição. Não foi à toa, que pela primeira vez, todos os mandantes venceram. Num campeonato em que boa parte dos times acumularam mais pontos como visitante, esse dado é uma surpresa e tanto. A falta de qualidade favoreceu a valorização da marcação, o arrocho no meio-campo e as saídas rápidas no contra-ataque. Imbuídas deste espírito, equipes como Palmeiras, Atlético Mineiro e o próprio São Paulo conquistaram a maioria dos pontos fora de casa. Mas , com a linha de chegada à vista e os times necessitando do apoio de suas torcidas para atingir seus respectivos objetivos, os torcedores vêm prestigiando, e a mística do "Caldeirão" é uma realidade em todos os estádios do Brasil.
No Tênis, mais surpresas. Quem se dispôs a contar nos dedos as derrotas de Roger Federer na temporada, teve que levantar mais um na manhã de ontem. Depois de vencer o primeiro set por 6 a 1 e abrir caminho para mais título..., o inesperado aconteceu: David Nalbadian, que vinha ignorando as previsões desde sexta, ao vencer o número 2 e número 3 do mundo, virou a partida e desbancou o melhor de todos. Sob os olhares perplexos dos jogadores do Real, Nalbandian emplacou um duplo 6/3 e levou o troféu em Madrid.
Já na Fórmula 1, o que aconteceu não foi surpreendente. Foi espantoso, assombroso, absolutamnete inacreditável. O jovem inglês vinha impecável nas primeiras 15 corridas, acelerava forte para destronar o bicampeão mundial e caminhava a passos largos para ser o primeiro estreante a vencer um título na categotia. Mas no momento em que o tapete vermelho foi estendido para Hamilton alcançar a glória..., ele hesitou. O novato acusou o golpe, demonstrou imaturidade, cometeu erros imperdoáveis e perdeu sozinho o campeonato. Distante dessa realidade, Kimi Raikkonen pilotou com segurança, contou com uma rara sorte ao ver Alonso em terceiro e levou o Mundial. Essa é para entrar na história.
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