domingo, 15 de julho de 2007

O Tênis no Pan

Fabrício Werneck

O chileno Adrián García será o jogador a ser batido no Pan. García foi confirmado pela Confederação Brasileira de Tênis (CBT) como o cabeça-de-chave número 1 da chave de simples do torneio masculino. Atualmente, o tenista ocupa a posição de número 126 no ranking mundial. O tenista Thiago Alves, número 136 do mundo, é o melhor brasileiro ranqueado e a maior chance de medalha do Brasil nos Jogos. Thiago será o cabeça-de-chave número 2, seguido por Flávio Saretta (137º) e Marcos Daniel (190º), ocupando, respectivamente, a 2ª e 3ª cabeças na luta por medalhas. O Brasil pôde escalar três atletas para o torneio tanto na chave masculina como na feminina.

O piso escolhido para as disputas foi o saibro, a mais lenta das superfícies. Esta escolha favorece aos tenistas sul-americanos acostumados a longas trocas de bola do fundo de quadra e batidas com bastante efeito, chamadas de top spin. Os jogos serão realizados a partir do dia 18, no Clube Marapendi, na Barra da Tijuca e não haverá premiação em dinheiro para os atletas como ocorre no circuito mundial.

O Pan-Rio, como esperado, não terá os principais nomes do continente na disputa. Estados Unidos, Chile e Argentina, que possuem jogadores entre os 10 primeiros, não contarão com seus principais representantes. O melhor americano será Todd Paul, de 21 anos, número 975 do mundo. Na lista da Associação dos Tensitas Profissionais (ATP), aparecem mais de 90 americanos a sua frente dele. Toda a equipe americana, aliás, é composta por jogadores universitários. Entre os argentinos, Horazio Zeballos, número 218, é o principal nome e apenas o 17º tenista mais bem ranqueado entre seus compatriotas na lista da ATP.

Entre as mulheres, venezuela top 48 é o destaque
Sem grandes nomes no tênis feminimo, as chances brasileiras de medalha não são muito grandes. Jenifer Widjaja, número 1 do Brasil, é apenas a 205ª colocada no ranking mundial e será a oitava cabeça-de-chave no Pan. Juntam-se a ela, as brasileiras Teliana Pereira (337ª) e Joana Cortez (406ª).

A grande favorita à medalha de ouro é a venezuelana Milagros Sequera, número 48 do mundo e que atravessa a melhor fase de sua carreira. Entre as suas rivais, estão a revelação canadense Aleksandra Wozniak, número 1 de seu país, com apenas 19 anos e sua compatriota Marie-Eve Pelletier, 2ª e 3ª cabeças-de-chave.

Paraguai e Argentina também entram forte na disputa. A paraguaia Rossana de los Ríos, 144º do mundo, e quarta favorita ao torneio, e a argentina Jorgelina Cravero, segunda melhor de seu país e 108ª do mundo, aparecem com boas chances no torneio.

Nas duplas, as chances são maiores
Joana Cortez, bicampeã pan-americana, tentará o tri no Rio de Janeiro, e terá ao seu lado Teliana Pereira. As duas foram vice-campeãs de duplas no Torneio de Mont de Marsan, na França, há duas semanas.

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