Igor Gama
A dois dias do tão temido 11 de Setembro, os novaiorquinos testemunharam a queda de marcas históricas do tênis. Além de ultrapassar Rod Laver e Bjorn Borg, em número de Grand Slams conquistados, Roger Federer quebrou um jejum que durava 82 anos. Desde 1925, quando Bill Tilden conquistou o hexacampeonato, nenhum tenista havia conseguido vencer o aberto americano quatro vezes consecutivas.
O irreverente e talentoso Novak Djokovic bem que tentou. Os inúmeros break points desperdiçados pelo sérvio, e as oportunidades perdidas no final do primeiro e segundo sets revelam o equlíbrio da partida. Mas os números refletem também a categoria e frieza do suiço nos pontos decisivos. A grande diferença deste fenômeno do tênis é a capacidade de ser completo e impor o seu jogo nos momentos mais delicados. Djokovic foi mais um que sucumbiu frente ao incrível equilíbrio emocional do número 1 do mundo.
Ainda neste ano outros triunfos provavelmente virão, mesmo porque Nadal já se mostra desgastado e Djokovic ainda dá sinais de imaturidade. A expectativa é que Roger Federer ,muito em breve, pulverize todos os recordes que ainda lhe faltam. O arsenal de golpes e a insuperável força mental são indicativos de que o reinado do suiço ainda se manterá por algum tempo.
terça-feira, 11 de setembro de 2007
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