Bruno Guedes
Nas últimas semanas o integrante desse conceituado programa tem debatido sobre o "jogo bonito". Mas que raios seria isso? Quem pratica isso? E porque estamos há tanto tempo encontrar vestígios desse belo futebol?
Ontem o Vasco deu um ponto interessante para pensarmos. Nem sempre fazer muitos gols é jogar bem ou bonito. O time cruzmaltino foi burocrático e passou muito tempo alçando bolas na área do Lanús. Por isso, crédito ainda maior para Leandro Amaral destaque da noite. Fica claro que para jogar bonito é preciso mais do que balançar as redes.
O São Paulo tem sido mais eficiente do que vistoso. (Por favor, pare e preste atenção na minha próxima afirmação antes de me crucificar). E isso não é uma crítica, é uma constatação. O São Paulo é o melhor time do país. Mas, tirando momentos esporádicos não enche os olhos de quem gosta de futebol e não é são-paulino.
Nos tempos de hoje, ninguém joga bonito por ofício. Alguns tem grandes momentos. O próprio Barcelona, considerado referência em arte futebolística, oscila grandes atuações, com partidas chatissímas. Nos dias de inspiração, Ronaldinho e Messi são fabulosos, porém, tem seus dias de carregadores de piano.
Mas, será que ninguém mais joga bonito? Nos últimos anos, um time deu gosto. E vestia verde-amarelo. Mas, não tinha Kaká, Ronaldinho, nada disso. Com a dez tem um tal de Marta, acompanhada por super craques como Cristiane, Daniela, Maycon, Formiga. Esssas moças dão gosto de ver. Mas, domingo terão um duelo de titãs, contra uma equipe de futebol muito eficiente, a Alemanha. Imperdível!
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