Bruno Guedes
Foi-se o tempo que torcedores iam para o estádio de futebol mais cedo para ver os craques dos juniores ou aspirantes do seu clube. Quantos flamenguistas não vibraram com as jogadas do jovem Zico. Corinthianos tinham certeza que um camisa 10 chamado Rivelino seria craque do time principal. Nos juniores do Vasco, um baixinho marrento de nome Romário já infernizava adversários e levava ao delírio os cruzmaltinos. Mas, e hoje em dia, você saberia apontar algum craque da divisão de base do seu time, que daqui alguns anos será craque da equipe principal?
Podemos até ver em jovens promessas da seleção brasileira Sub- 17, como Lulinha, Alex Teixeira, Rafael, futuros craques. Mas, se a tendência atual de clubes europeus contratarem jogadores ainda bem jovens, provavelmente eles nunca vestirão profissionalmente as camisas de Corinthians, Vasco e Fluminense, respectivamente. Logo, eles entrarão na longa lista de brasileiros negociados com o futebol internacional. E na Europa, como acontece na maioria dos casos, virarão coadjuvantes.
Esse ano alguns garotos arrumaram as malas e atravessaram o Atlântico. Ontem mesmo, o Cruzeiro negociou o atacante Jonathas, desconhecido de muitos, que partiu para o Groningen da Holanda. País que serviu de destino para Paulo Henrique, atacante que animava os torcedores do Atlético Mineiro, e que não fez mais de dez jogos no time de cima. Já William e Alexandre Pato, jogadores que poderiam por muitos anos lotar o Pacaembu e o Beira-Rio, também partiram.
Sem referências dentro dos gramados, e ídolos para acompanhar, o torcedor brasileiro vai perdendo estímulo para torcer. Cada dia que passa, os clubes do exterior levam nossos jogadores e despertam nossa atenção. E os estádios, estão sempre vazios. Uma pena!
Podemos até ver em jovens promessas da seleção brasileira Sub- 17, como Lulinha, Alex Teixeira, Rafael, futuros craques. Mas, se a tendência atual de clubes europeus contratarem jogadores ainda bem jovens, provavelmente eles nunca vestirão profissionalmente as camisas de Corinthians, Vasco e Fluminense, respectivamente. Logo, eles entrarão na longa lista de brasileiros negociados com o futebol internacional. E na Europa, como acontece na maioria dos casos, virarão coadjuvantes.
Esse ano alguns garotos arrumaram as malas e atravessaram o Atlântico. Ontem mesmo, o Cruzeiro negociou o atacante Jonathas, desconhecido de muitos, que partiu para o Groningen da Holanda. País que serviu de destino para Paulo Henrique, atacante que animava os torcedores do Atlético Mineiro, e que não fez mais de dez jogos no time de cima. Já William e Alexandre Pato, jogadores que poderiam por muitos anos lotar o Pacaembu e o Beira-Rio, também partiram.
Sem referências dentro dos gramados, e ídolos para acompanhar, o torcedor brasileiro vai perdendo estímulo para torcer. Cada dia que passa, os clubes do exterior levam nossos jogadores e despertam nossa atenção. E os estádios, estão sempre vazios. Uma pena!
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