Bruno Guedes
Difícil precisar o tamanho da minha decepção com as seleções brasileiras de futebol. Tanto a principal, que está na Venezuela disputando a Copa América, quanto a Sub-20, que compete na Copa do Mundo da categoria, no Canadá. Técnicos pouco qualificados, convocações duvidosas. Mas, será que devemos culpar apenas comandantes e comandados pelo mau desempenho?
Se verificarmos os currículos de Dunga e Nélson Rodrigues como treinadores de futebol, logo percebemos que o primeiro não teve experiência pregressa nenhuma e que o segundo treinou a categoria de base de algumas equipes do Rio de Janeiro (assim, como todos os comandantes de divisões de base da CBF nos últimos anos). Infeliz, foi quem colocou esses dois profissionais à frente de alguma seleção brasileira, principalmente, sabendo-se que existem vários outros nomes com maior bagagem para o cargo.
Na equipe principal, Dunga mostrou-se perdido em meio a tanta renovação. Começou bem, montando uma base. Nas primeiras partidas, a equipe canarinho (temos apelido sim, Galvão!) jogou bem, criou diferentes oportunidades, mostrou solidez defensiva. Mas, de repente, o ex-camisa 8 começou a desconstruir seu próprio trabalho. Na Copa América estamos vendo um time sem padrão tático, contando apenas com o talento de Robinho.
Na Sub-20, o treinador ainda é mais problemático. É nítida a falta de categoria de Nélson Rodrigues. Depois de ir muito mal nas primeiras partidas do Sul-Americano, em janeiro, o técnico foi salvo pelo jovem goleiro Cássio, que fez milagres as dúzias. Na estréia da Copa do Mundo, uma atuação lamentável contra a Polônia, sacramentou a derrota por 1 a 0. E, perdendo o jogo atuando com um a mais, Nélson mostrou que não tem alternativas treinadas, nem sabe bem o que fazer. Mandou todo o time pro ataque, e não conseguiu empatar o jogo, em que sua equipe jogou de forma horrorosa e não assustou os poloneses.
É hora de Ricardo Teixeira começar a procurar um técnico de verdade. Em posição de ter a seleção mais importante do mundo na mãos, o presidente da CBF poderia voltar suas baterias para Felipão. Se houvesse interesse em tê-lo, tenho certeza que o técnico do penta não pensará duas vezes em largar os portugueses. Caso Felipão não queira, Teixeira precisa ter alternativas, e não inventá-las. E quanto a Dunga, bem, no máximo poderia ser técnico da Sub-20. Embora eu prefira Jorginho, que fez um bom trabalho no América do Rio de Janeiro.
Se verificarmos os currículos de Dunga e Nélson Rodrigues como treinadores de futebol, logo percebemos que o primeiro não teve experiência pregressa nenhuma e que o segundo treinou a categoria de base de algumas equipes do Rio de Janeiro (assim, como todos os comandantes de divisões de base da CBF nos últimos anos). Infeliz, foi quem colocou esses dois profissionais à frente de alguma seleção brasileira, principalmente, sabendo-se que existem vários outros nomes com maior bagagem para o cargo.
Na equipe principal, Dunga mostrou-se perdido em meio a tanta renovação. Começou bem, montando uma base. Nas primeiras partidas, a equipe canarinho (temos apelido sim, Galvão!) jogou bem, criou diferentes oportunidades, mostrou solidez defensiva. Mas, de repente, o ex-camisa 8 começou a desconstruir seu próprio trabalho. Na Copa América estamos vendo um time sem padrão tático, contando apenas com o talento de Robinho.
Na Sub-20, o treinador ainda é mais problemático. É nítida a falta de categoria de Nélson Rodrigues. Depois de ir muito mal nas primeiras partidas do Sul-Americano, em janeiro, o técnico foi salvo pelo jovem goleiro Cássio, que fez milagres as dúzias. Na estréia da Copa do Mundo, uma atuação lamentável contra a Polônia, sacramentou a derrota por 1 a 0. E, perdendo o jogo atuando com um a mais, Nélson mostrou que não tem alternativas treinadas, nem sabe bem o que fazer. Mandou todo o time pro ataque, e não conseguiu empatar o jogo, em que sua equipe jogou de forma horrorosa e não assustou os poloneses.
É hora de Ricardo Teixeira começar a procurar um técnico de verdade. Em posição de ter a seleção mais importante do mundo na mãos, o presidente da CBF poderia voltar suas baterias para Felipão. Se houvesse interesse em tê-lo, tenho certeza que o técnico do penta não pensará duas vezes em largar os portugueses. Caso Felipão não queira, Teixeira precisa ter alternativas, e não inventá-las. E quanto a Dunga, bem, no máximo poderia ser técnico da Sub-20. Embora eu prefira Jorginho, que fez um bom trabalho no América do Rio de Janeiro.
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Você que gosta do blog do Resumo deve estar percebendo que a assiduidade dos textos tem sido menor. Pedimos perdão, afinal, estamos em fim de período na Faculdade, o que nos toma sempre muito tempo. A partir do dia 6 desse mês estaremos todos de férias, e nosso blog voltará com força total!
Um comentário:
reformulação no futebol brasileira essa é a saida!enquanto existirem ricardos, euricos, marcios,albertos e oturos muitos assim, nosso futebol só vai regredir!
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