Fabrício Werneck
De um lado, o senhor da grama. Líder do ranking de Entradas há mais de 170 semanas consecutivas, dono de 49 títulos na carreira, sendo, agora, 11 deles de Gram Slam. Do outro, o rei do saibro. A maior revelação do tênis nos últimos anos, em crescente ascensão e atual tricampeão de Roland Garros. Roger Federer e Rafael Nadal, Rafael Nadal e Roger Federer. Neste domingo, estes dois jogadores escreveram mais um grande capítulo na história do esporte. Numa final digna de Wimbledon, Federer sagrou-se pentacampeão do torneio inglês com um 7/6 (9/7) 4/6 7/6 (7/3) 2/6 6/2, num duelo de 3h45m e igualou o número de títulos da lenda sueca Bjorn Borg.
É verdade que esses jogadores dominam os torneios a um bom tempo e que deram início a uma nova era no esporte, assemelhando-se aos tempos de Guerra Fria em que as potências Estados Unidos e Uniao Soviética dividiam o poder mundial. Mas, depois da partida de ontem, qualquer crítica ao panorama atual do tênis fica em segundo plano. Os dois jogadores sempre que se encontram (e isso tem acontecido nas finais dos torneios) têm proporcionado partidas sensacionais do mais alto nível e deixando qualquer pessoa com o mínimo de interesse pelas raquetes de queixo caído, provando estarem um patamar (ou mais) acima dos demais.
Federer já soma 54 vitórias consecutivas na grama e parte em busca do recorde de 14 títulos de Gram Slam de outra lenda, o americano Pete Sampras, para, então, poder ser reconhecido como o maior de todos os tempos. Se der a lógica, Federer alcançará o feito ano quem em Wimbledon, já considerado o quintal de sua casa. Vencendo, novamente, o US Open e o Australian Open, como tem ocorrido nos últimos anos (3 títulos em cada um dos torneios), e perdendo para Nadal em Roland Garros, restará ao tenista da Basiléia chegar à 14ª conquista no Gram Slam inglês.
Quem luta para que isso não aconteça é o espanhol Nadal. O jogador, apesar da derrota de ontem, mantém a vantagem nos confrontos diretos contra Federer (8 a 5) e a liderança na Corrida dos Campeões, divulgada hoje. E os indícios de que o caminho de Federer à glória absoluta será dificultado já ficam bem claros. Na épica final de ontem, Nadal esteve perto de desbancar o suíço e conquistar o torneio pela primeira vez. O jovem de 21 anos, que no ano passado perdeu para o mesmo Federer, teve quatro break-points no quinto set antes que tivesse o seu saque quebrado. E diferentemente de 2006, em que o jogador foi acusado de encarar uma chave fácil até a final, o mesmo não aconteceu em 2007, enfrentando especialistas no piso e partidas muito longas. Em uma delas levou cinco dias para terminar um jogo devido às chuvas e em outra, saiu perdendo por 2 sets a 0.
O que mais deve tirar o sono de Federer é a evolução do espanhol na grama. Na final do ano passado, apesar de ter vencido um set, Nadal não teve tantas chances de fechar e levou um pneu (6 a 0) do suíço. Ontem, a história foi diferente. Federer teve que mostrar todo seu talento contra um incansável jogador e, em muitos momentos, foi salvo pelos seus fortes saques (24 aces só ontem). Se nas outras superfícies, Nadal já joga de igual para igual, só restava a grama. E se o suíço já mostrou estar crescendo seu jogo também no saibro com uma disputada final em Roland Garros, estamos caminhando para um forte equilíbrio e partidas memoráveis, pelo menos entre esses dois grandes jogadores, nos próximos anos.
É verdade que esses jogadores dominam os torneios a um bom tempo e que deram início a uma nova era no esporte, assemelhando-se aos tempos de Guerra Fria em que as potências Estados Unidos e Uniao Soviética dividiam o poder mundial. Mas, depois da partida de ontem, qualquer crítica ao panorama atual do tênis fica em segundo plano. Os dois jogadores sempre que se encontram (e isso tem acontecido nas finais dos torneios) têm proporcionado partidas sensacionais do mais alto nível e deixando qualquer pessoa com o mínimo de interesse pelas raquetes de queixo caído, provando estarem um patamar (ou mais) acima dos demais.
Federer já soma 54 vitórias consecutivas na grama e parte em busca do recorde de 14 títulos de Gram Slam de outra lenda, o americano Pete Sampras, para, então, poder ser reconhecido como o maior de todos os tempos. Se der a lógica, Federer alcançará o feito ano quem em Wimbledon, já considerado o quintal de sua casa. Vencendo, novamente, o US Open e o Australian Open, como tem ocorrido nos últimos anos (3 títulos em cada um dos torneios), e perdendo para Nadal em Roland Garros, restará ao tenista da Basiléia chegar à 14ª conquista no Gram Slam inglês.
Quem luta para que isso não aconteça é o espanhol Nadal. O jogador, apesar da derrota de ontem, mantém a vantagem nos confrontos diretos contra Federer (8 a 5) e a liderança na Corrida dos Campeões, divulgada hoje. E os indícios de que o caminho de Federer à glória absoluta será dificultado já ficam bem claros. Na épica final de ontem, Nadal esteve perto de desbancar o suíço e conquistar o torneio pela primeira vez. O jovem de 21 anos, que no ano passado perdeu para o mesmo Federer, teve quatro break-points no quinto set antes que tivesse o seu saque quebrado. E diferentemente de 2006, em que o jogador foi acusado de encarar uma chave fácil até a final, o mesmo não aconteceu em 2007, enfrentando especialistas no piso e partidas muito longas. Em uma delas levou cinco dias para terminar um jogo devido às chuvas e em outra, saiu perdendo por 2 sets a 0.
O que mais deve tirar o sono de Federer é a evolução do espanhol na grama. Na final do ano passado, apesar de ter vencido um set, Nadal não teve tantas chances de fechar e levou um pneu (6 a 0) do suíço. Ontem, a história foi diferente. Federer teve que mostrar todo seu talento contra um incansável jogador e, em muitos momentos, foi salvo pelos seus fortes saques (24 aces só ontem). Se nas outras superfícies, Nadal já joga de igual para igual, só restava a grama. E se o suíço já mostrou estar crescendo seu jogo também no saibro com uma disputada final em Roland Garros, estamos caminhando para um forte equilíbrio e partidas memoráveis, pelo menos entre esses dois grandes jogadores, nos próximos anos.
Aos amantes do tênis, só resta esperar pelos próximos capítulos e torcer que cenas como as de ontem se repitam muito em breve.
3 comentários:
Valeu Maumau mandou mto bem!Realmente da gosto de ver uma partida entre os dois, eles fazem tenis parecer mto fácil!
vivemos um momento único na história do tenis
federer era cotado como maior tenista da história mas surgiu Nadal quando ninguem mais acreditava em adversários fortes para Federer.
ainda nao tive oportunidade de assistir um embate entre os dois
mas acho que muitas oportunidades ainda virão
continue escrvendo fabricio, parabens!
mto bom ver outros esportes no blog, quem dera eu ter essa facilidade pra falar de tênis...
mto bom mau mau....
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