Henrique Fernandes
"Celeiro de craques". Sem dúvidas uma expressão corriqueira e usual para se definir o maior futebol do mundo, o Brasileiro. Quem vê as escalações das melhores equipes do exterior, tem a comprovação de que alguns dos jogadores mais importantes, mais decisivos já estiveram batendo pelada em campinhos de terra batida tupiniquins. É de se louvar e de se orgulhar.
Como explicar então a carência evidente de centroavantes nos principais campeonatos do futebol brasileiro atual? Ora, tirando-se o camisa "dez", aquele que desde os tempos do inigualável Pelé tem a obrigação moral de dentro de campo encabeçar o time; e o goleiro, gênio solitário da grande área, sem dúvidas o jogador mais importante e mais místico do time é o centroavante. De seus pés nascem os gols, momentos de gozo sublime do futebol e que dão razão de ser ao esporte bretão.
Eis que atuando no Brasil, somente um paira sobre os outros e vem alcançando a hegemonia máxima da posição. Seu nome, simplório como tudo no futebol, só tem duas sílabas irmãs: Dodô. O artilheiro da estrela solitária - longe de ser a estrela solitária de um time que vem brilhando tanto quanto o astro - tem a melhor média de gols da temporada, status de ídolo máximo do time, e a eficiência que há muito não se via correr pelos campos do futebol Brasileiro.
"Celeiro de craques". Sem dúvidas uma expressão corriqueira e usual para se definir o maior futebol do mundo, o Brasileiro. Quem vê as escalações das melhores equipes do exterior, tem a comprovação de que alguns dos jogadores mais importantes, mais decisivos já estiveram batendo pelada em campinhos de terra batida tupiniquins. É de se louvar e de se orgulhar.
Como explicar então a carência evidente de centroavantes nos principais campeonatos do futebol brasileiro atual? Ora, tirando-se o camisa "dez", aquele que desde os tempos do inigualável Pelé tem a obrigação moral de dentro de campo encabeçar o time; e o goleiro, gênio solitário da grande área, sem dúvidas o jogador mais importante e mais místico do time é o centroavante. De seus pés nascem os gols, momentos de gozo sublime do futebol e que dão razão de ser ao esporte bretão.
Eis que atuando no Brasil, somente um paira sobre os outros e vem alcançando a hegemonia máxima da posição. Seu nome, simplório como tudo no futebol, só tem duas sílabas irmãs: Dodô. O artilheiro da estrela solitária - longe de ser a estrela solitária de um time que vem brilhando tanto quanto o astro - tem a melhor média de gols da temporada, status de ídolo máximo do time, e a eficiência que há muito não se via correr pelos campos do futebol Brasileiro.
Agora, tirando-se Dodô, quem é capaz de dar tanta certeza aos torcedores de que verão o balançar das redes? O mais próximo que se chega é o arisco Araújo, que vêm fazendo chover nas Minas Gerais e conduzindo o Cruzeiro ao bi-campeonato. No entanto, Araújo não é jogador fixo de área, e a cada dia que passa, é mais dinâmico no esquema armado por Paulo Autuori, ficando mais longe da baliza, seu objeto de desejo e alvo. Poderia-se falar no jovem Alexandre Pato, mas Abel Braga parece ter sido acometido de um conservadorismo bobo impedindo que o prodígio dos pampas desenvolva seu futebol com a tranquilidade de um titular.
Portanto, caro leitor, há que se preocupar com os destinos do futebol Brasileiro no tocante aos centroavantes. Logo eles, que são os principais produtores de gols e que fazem a alegria da torcida, parecem estar em extinção. No Rio, um anjo negro parece ter perdido as forças e tem em sua volta incerta, uma amarga incógnita. Vinha carregando nos pés a esperança de uma nação rubro-negra e milhões de súditos, mas agora está ferido. Com a cruz de malta no peito, um semi-deus parece ter reservado seu último ato, antes de seguir eternamente para seu lugar cativo no olimpo dos grandes craques. O Flamengo espera por Obina, e o Vasco torce por Romário. Admiradores do futebol torcem também, e pelos dois.
Agora, órfãos que estamos dos inexpugnáveis fazedores de gols, esperamos para que surjam novos semi-deuses. Que seja Dodô, astro-mor da constelação Botafoguense, que seja Alexandre Pato, esperança de alegria que nasce. A vaga está em aberto e precisa urgentemente ser preenchida para que o melhor futebol do mundo, não deixe de o ser por falta de gols.
Portanto, caro leitor, há que se preocupar com os destinos do futebol Brasileiro no tocante aos centroavantes. Logo eles, que são os principais produtores de gols e que fazem a alegria da torcida, parecem estar em extinção. No Rio, um anjo negro parece ter perdido as forças e tem em sua volta incerta, uma amarga incógnita. Vinha carregando nos pés a esperança de uma nação rubro-negra e milhões de súditos, mas agora está ferido. Com a cruz de malta no peito, um semi-deus parece ter reservado seu último ato, antes de seguir eternamente para seu lugar cativo no olimpo dos grandes craques. O Flamengo espera por Obina, e o Vasco torce por Romário. Admiradores do futebol torcem também, e pelos dois.
Agora, órfãos que estamos dos inexpugnáveis fazedores de gols, esperamos para que surjam novos semi-deuses. Que seja Dodô, astro-mor da constelação Botafoguense, que seja Alexandre Pato, esperança de alegria que nasce. A vaga está em aberto e precisa urgentemente ser preenchida para que o melhor futebol do mundo, não deixe de o ser por falta de gols.
Nenhum comentário:
Postar um comentário