Felipe Muniz
Barbárie. Essa é a palavra certa para definir a ação das torcidas organizadas no Brasil. Não se acha uma notícia exaltando o papel dessas dentro e fora dos estádios.
Houve um tempo em que as torcidas organizadas eram conhecidas pelo espetáculo que proporcionavam a todos que assistiam aos jogos, eram aquelas que puxavam a massa para empurrar o seu time, faziam gestos com as mãos, puxavam a “ola”, cantavam os hinos de seus respectivos clubes.
Hoje o que assistimos é que esse tipo de organização, feita para o bem do futebol, foi deixada de lado e os “torcedores” se organizam em facções que vão ao estádio para provocarem a torcida adversária e, pasmem, as torcidas também do seu próprio clube.
No ultimo sábado, no Estádio Radialista Mário Heleno, a torcida Máfia Azul, do Cruzeiro, veio para Juiz de Fora, assistiu ao jogo e no final da partida, não satisfeita, atacou famílias que voltavam para suas casas com toda tranqüilidade, depredaram alguns carros no estacionamento além de brigarem entre si. Motivo, nenhum, só pra registrar que estiveram aqui, pois nenhuma punição a estes marginais foi feita.
Impunidade, pode ser outra palavra sempre vinculada a esses criminosos, pois eles cometem esses delitos na certeza de que nenhuma medida vai ser tomada e sempre voltam para assombrar. O ultimo caso foi, só para ilustrar, a ação dos vândalos nos estádios. Casos bem mais graves aparecem de Norte a Sul do país, causando mortes, deixando vários feridos e afastando o verdadeiro torcedor do estádio. E infelizmente as medidas tomadas não causam grande efeito. Já houve intervenção do Ministério Público várias vezes e tais decisões funcionam no início, mas os próprios fiscais relaxam e tudo volta ao normal.
Isso acontece só no nosso país? Não! Na Grécia, recentemente, o governo proibiu nada menos que 270 torcidas organizadas de entrarem nos estádios. Na Itália, após a morte de um policial na Sicília, houve paralisação do campeonato, sem contar os hooligans, eternos rivais do futebol, na Inglaterra.
Usando a internet como apoio, as “organizadas” estão marcando brigas antes e após os jogos por toda a cidade o que dificulta o trabalho da polícia e que vem causando temor para o torcedor comum, que sai de casa com a vontade de curtir o espetáculo.
Mesmo com tantos pontos citados contra esse tipo de organização, é sabido que as torcidas organizadas entram nos estádios por meio de ingressos cedidos pelos clubes e que quando dirigentes querem pressionar um técnico ou algum jogador permitem a entrada delas nos treinamentos. Absurdo!
È cada dia mais incomum ver famílias indo aos jogos, pois essas ações criminosas afastam as pessoas de bem do futebol. Medidas radicais têm de ser tomadas, esse tipo de coisa só estraga o que mais de bonito tem no futebol.
5 comentários:
um dos melhores textos, parabéns mesmo!
o q será q falta acontecer pra serem tomadas medidas duras contra as torcidas organizadas?eu não sei mais..
além d entrarem d graça ainda estragam o maior espetáculo da terra,e os maiores prejudicados somos nós, torcedores q apenas queriam, e pagaram, para ver uma boa partida...
É verdade, Muniz, tb sou contra as organizadas. O q me faz pensar favoravelmente a elas, é o fato de serem as grandes responsáveis pelos sensacionais gritos de guerra entoados nos estádios e pela festa bonita que motiva o time dentro de campo. Mas se o preço disso for a violência, é melhor a paz nos estádios.
LINDO!
Com toda razão!!Bem lembrado!
e a gente chega no estádio, com a garganta seca pra cantar e incentivar o time... e o quê a gente vê??insultos à outras torcidas q nem sequer são do time adversário naquele momento.
e o incentivo ao time? passa longe....
Belo Post Felipe Muniz!
PARABÉNS!
DAWWWWWWWWW
é uma burra mesmo né?
escreve e naum assina!
sou eu gente
ALDINE MARA....
TSC TSC TSC
RSRSRSRRSRS
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