João Luiz Freitas
O folclore do futebol gira em torno de muitas possibilidades que certamente mudariam o curso da história do esporte bretão pelo mundo. Em cada canto, os amantes, torcedores e até mesmo os simpatizantes, lamentam ou agraciam situações que sequer aconteceram.
O esporte pagão é uma ciência inexata recheada de hipóteses que, se ocorressem de fato, não teriam tanta graça quanto a suposição delas terem sido realidade. O que seria do futebol sem o gol mil de Pelé, ou pelo menos se Romário não insistisse em tentar alcançar a marca? Sem culpar o Rei, mas o Baixinho não precisaria ser derrotado pelas dores da exaustão. Da mesma forma, o zagueiro do Bahia poderia deixar a bola entrar no jogo na Fonte Nova.
E se Maradona não fosse pego pelo dopping em 94, tudo seria diferente, pelo menos para os hermanitos. Nem era preciso citar a mão de Deus, mas o próprio Criador quis assim. Afirmação que vale tanto para o estilo revoltado do craque argentino, quanto para a audácia do juiz egípcio em validar o gol.
Ah, como não esquecer. Roberto Baggio, artilheiro que foi capaz de cometer o único pecado capital de sua carreira na final de uma Copa do Mundo: perder o pênalti.
Craques por si só cometem equívocos, e o de Ronaldo foi jogar a final contra a França após sofrer uma convulsão. Pressões do contrato com o patrocinador que custaram caro a Seleção Canarinho. Será que o mundo conheceria Zidane se a história fosse outra ? Provavelmente sim, mas não com tanta idolatria.
Mesmo uma equipe tetracampeã comete equívocos. O Brasil seria outro caso Parreira não fosse técnico em 2006, ou pelo menos se a imprensa não insistisse no quadrado mágico? Ainda nesse mesmo tempo, Canavarro não receberia a Bola de Ouro se Materazzi não fosse mais brilhante. Zidane poderia ter uma retirada triunfal não fosse pela cabeçada no zagueiro italiano? A Itália fez por onde, mas a França clamou por Zizu no final daquela partida.
Só para concluir, se a máxima da tradição pesasse diante de jogos decisivos, o Campeonato Carioca e o Paulista paravam nas semifinais. O Gaúcho e o Mineiro teriam a mesma final todos os anos. E o Baiano, ah, esse terminava empatado, com tanto patuá junto não teria defesa que fosse superada.
Como se vê, o futebol apresenta fenômenos que nem Freud, Peirce ou Eistein seriam capazes de explicar. Afinal, ele é um esporte para leigos.
O folclore do futebol gira em torno de muitas possibilidades que certamente mudariam o curso da história do esporte bretão pelo mundo. Em cada canto, os amantes, torcedores e até mesmo os simpatizantes, lamentam ou agraciam situações que sequer aconteceram.
O esporte pagão é uma ciência inexata recheada de hipóteses que, se ocorressem de fato, não teriam tanta graça quanto a suposição delas terem sido realidade. O que seria do futebol sem o gol mil de Pelé, ou pelo menos se Romário não insistisse em tentar alcançar a marca? Sem culpar o Rei, mas o Baixinho não precisaria ser derrotado pelas dores da exaustão. Da mesma forma, o zagueiro do Bahia poderia deixar a bola entrar no jogo na Fonte Nova.
E se Maradona não fosse pego pelo dopping em 94, tudo seria diferente, pelo menos para os hermanitos. Nem era preciso citar a mão de Deus, mas o próprio Criador quis assim. Afirmação que vale tanto para o estilo revoltado do craque argentino, quanto para a audácia do juiz egípcio em validar o gol.
Ah, como não esquecer. Roberto Baggio, artilheiro que foi capaz de cometer o único pecado capital de sua carreira na final de uma Copa do Mundo: perder o pênalti.
Craques por si só cometem equívocos, e o de Ronaldo foi jogar a final contra a França após sofrer uma convulsão. Pressões do contrato com o patrocinador que custaram caro a Seleção Canarinho. Será que o mundo conheceria Zidane se a história fosse outra ? Provavelmente sim, mas não com tanta idolatria.
Mesmo uma equipe tetracampeã comete equívocos. O Brasil seria outro caso Parreira não fosse técnico em 2006, ou pelo menos se a imprensa não insistisse no quadrado mágico? Ainda nesse mesmo tempo, Canavarro não receberia a Bola de Ouro se Materazzi não fosse mais brilhante. Zidane poderia ter uma retirada triunfal não fosse pela cabeçada no zagueiro italiano? A Itália fez por onde, mas a França clamou por Zizu no final daquela partida.
Só para concluir, se a máxima da tradição pesasse diante de jogos decisivos, o Campeonato Carioca e o Paulista paravam nas semifinais. O Gaúcho e o Mineiro teriam a mesma final todos os anos. E o Baiano, ah, esse terminava empatado, com tanto patuá junto não teria defesa que fosse superada.
Como se vê, o futebol apresenta fenômenos que nem Freud, Peirce ou Eistein seriam capazes de explicar. Afinal, ele é um esporte para leigos.
2 comentários:
Parabens pelo texto João.Realmente o futebol é uma ciência inexata, mas que a cada dia recebe mais fâs por esse mesmo fato!
Valew muleke. Escrevi esse texto por achar que futebol não é so dia-a-dia, é precis haver algo de místico e literário no mundo da bola!
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