Uma célebre frase diz que ser mãe é padecer no paraíso, mas não mãe de árbitro de futebol. Triste sina destas mulheres, que tem seus nomes insultados sem motivos aparentes, às vezes os motivos até existem, mais isso também não justifica o xingamento. Mulheres que algumas das vezes nem gostam de futebol, mas têm seus nomes na boca de qualquer torcedor. Nenhum momento seria mais adequado para esta homenagem materna que o atual. As arbitragens estão fracas, e erros graves vêem acontecendo em jogos decisivos. A questão a ser discutida é: os árbitros pioraram? Não. Mas como acontecem tantos erros, que antes não eram tão freqüentes? Falta apoio à arbitragem brasileira, a profissionalização é difícil, o salário é baixo. Poucos juizes conseguem se manter pelo apito, a grande maioria tem outros empregos, e tentam conciliar a paixão pelo futebol com a necessidade financeira. Mas mesmo assim vale-se destacar o esforço na capacitação de muitos, que num geral se tornam bons árbitros.
Se querem a resposta para o problema ai está: hipocrisia aliada a tecnologia. Os lances polêmicos sempre existiram, e são eles que fazem à graça do futebol. Em 70, se um pênalti fosse marcado duvidosamente, haveria reclamações, mas seria a opinião de um torcedor contra o outro. Hoje existe o infeliz “Tira-Teima” ou qualquer sistema semelhante. Um sistema que é capaz de definir com absoluta certeza se foi ou não impedimento, e ainda apontar em números, quantos centímetros o jogador estava à frente da zaga. Toda unanimidade é burra, e como discutir com um sistema de câmeras que consegue ver separadamente os 11.000 centímetros de comprimento do Maracanã. Hoje as discussões no dia seguinte ao jogo são pautadas em tal sistema. “O juiz errou, eu vi na TV, o atacante estava dois centímetros a frente da zaga”. Agora se coloque na posição do “bandeirinha”, ou até da mãe dele, como enxergar diferenças irrisórias a 20 ou trinta metros de distância? E não me venham com aquela frase “mas ele é treinado para isso”. Abaixo a hipocrisia, ou se permite o uso de sistemas eletrônicos, replay, ângulos invertidos, aos juízes, ou acabemos com essa política de querer transformar o futebol numa ciência exata. O torcedor tem até o direito de reclamar, ele é movido pela paixão, e o seu time foi “prejudicado” segundo a métrica televisiva. Mas daí, a comissão de arbitragem, formada por juízes que também erraram há anos atrás, punir bons árbitros por centímetros falhos. Se querem perfeição, permitam o uso do replay! É simples, apesar de não me agradar a transformação do futebol nessa exatidão Aristotélica.
Pior ainda que a punição, são dirigentes indignados que processam os “bandeirinhas”. O cara-de-pau do Montenegro teve a coragem de pedir dois milhões e meio de reais por danos sofridos, à Ana Paula de Oliveira. Se fosse assim já teria pedido indenização ao Roberto Carlos por arrumar a meia na Copa do Mundo, ao Rogério Ceni por tomar um frango na decisão da Libertadores, são tantas que nesse momento estaria milionário. Se fosse presidente de algum clube, estaria louco para acontecerem inúmeros erros contra meu time. Imagine, em um ano contrataria Kaká e Ronaldinho Gaúcho. Diga não à hipocrisia, e viva o futebol, com discussão é claro! Quem não quiser polêmica que pratique Hipismo.
A favor da criação do Dia Nacional das Mães de Árbitros de Futebol. Existe dia de tudo, por que não mais este? Elas merecem.
Se querem a resposta para o problema ai está: hipocrisia aliada a tecnologia. Os lances polêmicos sempre existiram, e são eles que fazem à graça do futebol. Em 70, se um pênalti fosse marcado duvidosamente, haveria reclamações, mas seria a opinião de um torcedor contra o outro. Hoje existe o infeliz “Tira-Teima” ou qualquer sistema semelhante. Um sistema que é capaz de definir com absoluta certeza se foi ou não impedimento, e ainda apontar em números, quantos centímetros o jogador estava à frente da zaga. Toda unanimidade é burra, e como discutir com um sistema de câmeras que consegue ver separadamente os 11.000 centímetros de comprimento do Maracanã. Hoje as discussões no dia seguinte ao jogo são pautadas em tal sistema. “O juiz errou, eu vi na TV, o atacante estava dois centímetros a frente da zaga”. Agora se coloque na posição do “bandeirinha”, ou até da mãe dele, como enxergar diferenças irrisórias a 20 ou trinta metros de distância? E não me venham com aquela frase “mas ele é treinado para isso”. Abaixo a hipocrisia, ou se permite o uso de sistemas eletrônicos, replay, ângulos invertidos, aos juízes, ou acabemos com essa política de querer transformar o futebol numa ciência exata. O torcedor tem até o direito de reclamar, ele é movido pela paixão, e o seu time foi “prejudicado” segundo a métrica televisiva. Mas daí, a comissão de arbitragem, formada por juízes que também erraram há anos atrás, punir bons árbitros por centímetros falhos. Se querem perfeição, permitam o uso do replay! É simples, apesar de não me agradar a transformação do futebol nessa exatidão Aristotélica.
Pior ainda que a punição, são dirigentes indignados que processam os “bandeirinhas”. O cara-de-pau do Montenegro teve a coragem de pedir dois milhões e meio de reais por danos sofridos, à Ana Paula de Oliveira. Se fosse assim já teria pedido indenização ao Roberto Carlos por arrumar a meia na Copa do Mundo, ao Rogério Ceni por tomar um frango na decisão da Libertadores, são tantas que nesse momento estaria milionário. Se fosse presidente de algum clube, estaria louco para acontecerem inúmeros erros contra meu time. Imagine, em um ano contrataria Kaká e Ronaldinho Gaúcho. Diga não à hipocrisia, e viva o futebol, com discussão é claro! Quem não quiser polêmica que pratique Hipismo.
A favor da criação do Dia Nacional das Mães de Árbitros de Futebol. Existe dia de tudo, por que não mais este? Elas merecem.
Um comentário:
Bela homenagem Paulo. Agora sobre o impedimento sugiroque ela acabe.Sim!!Acabe. porque futebol é um jogo de 11 contra 11 e os zaguerios que se virem pra marcar os banheiristas.
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